KACHEN 38 - 01/2024 - FR

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N°38 01/24

LE MAGA ZINE FOOD & LIFESTYLE DU LUXEMBOURG

PORTRAIT DE CHEF

CLOVIS D E G R AV E : LE VENT DANS LE DOS

ANNIVERSAIRE

60 ANS OBERWEIS : FA M I L L E , TRADITION & I N N O VAT I O N

M E N U D E FA M I LLE

CUISINER DES PRODUITS FRAIS N ’A J A M A I S É T É AUSSI SIMPLE

13 € EUROPE : 14,50 € MONDE : 18,40 €


«Fraßchement moulu, pas en capsule.»

Savourer comme Roger Federer : par exemple avec la J8 twin avec deux broyeurs pour deux variétés de cafés différentes. Roger Federer, icÎne suisse du tennis et ambassadeur de la marque JURA depuis 2006

jura.com


ÉDITORIAL

AU X JOU R S M EILLEU R S ! BIBI WINTERSDORF D I R EC T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F

L

es temps sont difficiles. On pensait pourtant qu’aprĂšs la pandĂ©mie, le pire Ă©tait passĂ©... Mais l’actualitĂ© gĂ©opolitique ne nous laisse aucun rĂ©pit. Ce qui se passe en Ukraine et au Moyen-Orient est-il un signe de notre Ă©poque ? Un reflet du dĂ©sĂ©quilibre de notre sociĂ©tĂ© ? Tous contre tous ? C’est l’impression que l’on a partout. Et les propos sans Ă©quivoque d’un des grands noms de la restauration, Christian Bau (voir notre article page 131), le confirment Ă©galement. Le contrat social de Rousseau ne semble plus fonctionner, la solidaritĂ© semble ĂȘtre une notion inconnue. Les exemples sont nombreux : beaucoup de gens sont plus impitoyables que jamais, Ă©goĂŻstes, matĂ©rialistes, sans compassion ni empathie. Et ce, aprĂšs une pĂ©riode oĂč chacun devrait avoir compris ce qui est vraiment important dans la vie : l’interaction, la cohĂ©sion, la famille, les amis. KACHEN est un mĂ©dia qui valorise et cĂ©lĂšbre prĂ©cisĂ©ment cette philosophie : tout ce qu’il y a de beau et de bon, le plaisir, la convivialitĂ©, l’attention envers les autres, le respect de l’humain et de l’environnement. C’est notre dixiĂšme annĂ©e d’existence et, vous allez bientĂŽt le constater, fidĂšles lecteurs, nous nous sommes offert un petit rafraĂźchissement. La mise en page est encore plus claire, de nouveaux contenus critiques ont Ă©tĂ© ajoutĂ©s et les recettes sont simples et dĂ©licieuses. KACHEN est vivant et notre Ă©quipe est toujours en mouvement, toujours soucieuse de rendre nos publications encore meilleures, plus attrayantes et plus intĂ©ressantes. Beaucoup d’entre vous, chers lecteurs, nous sont fidĂšles depuis dix ans, et nous vous en sommes infiniment reconnaissants, car cela nous permet de faire exactement ce que nous aimons. Il reste des obstacles Ă  surmonter, car notre Ă©quipe plutĂŽt rĂ©duite ne dispose que de moyens modestes pour accomplir son travail. En temps

de crise comme aujourd’hui, oĂč les budgets marketing sont les premiers Ă  subir des coupes, le financement demeure le nerf de la guerre. NĂ©anmoins, la presse Ă©crite n’est pas morte ! Deux nouveaux magazines imprimĂ©s doivent ĂȘtre lancĂ©s prochainement au Grand-DuchĂ©. On dirait donc qu’il y a encore du potentiel et de la marge de progression. À premiĂšre vue, tout irait donc pour le mieux dans le meilleur des mondes ? FĂ©licitations pour la formidable diversitĂ© des mĂ©dias au Luxembourg ? Pas vraiment ! Seuls ceux qui ont les reins solides ou qui bĂ©nĂ©ficient du soutien financier offert par des fonds publics ou par un grand groupe de mĂ©dias avec l’infrastructure adĂ©quate sont en mesure d’exploiter ce potentiel. Le problĂšme, c’est que bien souvent, le diable se cache dans les dĂ©tails : en effet, TOUS les mĂ©dias n’ont pas accĂšs Ă  ces fonds. Oh que non ! Dans ce pays, quelques personnes influentes ont le pouvoir de dĂ©cider qui est un « vrai » journaliste et quelle est la presse « sĂ©rieuse ». Étonnamment, ce sont surtout ces quelques privilĂ©giĂ©s qui profitent le plus de ce systĂšme de financement. En d’autres termes : si l’on n’est pas spĂ©cialisĂ© dans la politique et l’économie, on peut dire adieu au soutien public. Dans ce contexte, les petites maisons d’édition spĂ©cialisĂ©es ont la vie dure. Mais arrĂȘtons de nous plaindre. Nous luttons depuis des annĂ©es pour pouvoir continuer Ă  faire ce que nous (et nos lecteurs) aimons et nous n’abandonnerons pas le combat. Nous nous battrons jusqu’au bout pour que la diversitĂ© du paysage mĂ©diatique local ne soit pas victime de cette politique oligopolistique. Alors, vive l’amitiĂ©, l’amour, le bon et le beau. Toute l’équipe de KACHEN vous souhaite un merveilleux printemps !

3


DANS CET TE ÉDITION

MAGA ZINE 6

R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

8

TA S T Y B OX

9

SHOPPING

10

NEWS

11

LIVRES

12

INTERVIEW

168

I N D E X D E S R EC E T T E S

FOOD 57

MENU DE SAISON L E PA R FA I T B R U N C H D E PÂQ U E S

66

QUICK & EASY O N E P OT WO N D ER S

74

S A N S G LU T E N TO U R T E D E C A R OT T E- C R E S S O N -S A B AYO N

76

LËTZEBUERG 15

M A D E I N LU X E M B O U R G

D O S S I E R - C U R RY R EC E T T E S D E B ER T R A N D D U C H A M P S

82

R EC E T T E S FA M I L I A L E S

96

N U T R I -S C O R E A

LËT’Z KÜRBIS 16

T Y P I Q U E M E N T LU X E M B O U R G EO I S

SIMPLE ET SAIN

G R AT I N D E P O I S S O N 100 18

R EC E T T E D E G R A N D - M È R E

L ÉG U M E D E S A I S O N C H O U X D E B R U X EL L E S

P O U L E T À L’ E S T R AG O N 105 20

I L É TA I T U N E FO I S . . .

K N OW L E D G E B I T E S L E S L ÉG U M E S G ER M É S

C H U R R O S CO N C H O CO L AT E D E FER N A N D O A N D R EU 106 22

C L A S S I Q U E S LU X E M B O U R G EO I S

FRUIT DE SAISON BANANES

P O I T R I N E D E V E AU FA R C I E D E C A R LO S AU B ER 111 24

LO C A L & D E S A I S O N

C A R T E B L A N C H E – L E M O N D E D E Z E LT GA S T R O N O M I E 2 . 0

AG N E AU D E L A I T EN C R O Û T E D ’ H ER B E S D E F R ÉD ÉR I C V U I L L E M I N

112

S T E P BY S T E P E S C A LO P E M I L A N E S E

26

MY LU X E M B O U R G G R O M P ER EN Z A LOT AU C AV I A R O S C I È T R E

114

D ’A R C H I B A L D D E P R I N C E 28

PORTRAIT DE CHEF

F I N A N C I ER AU T H É M ATC H A 116

C LOV I S D EG R AV E , H O S T EL L ER I E D U G R Ü N E WA L D 32

BAKING CL ASSICS

T R AV E L L I N G TA S T E B U D S S H AWA R M A L I B A N A I S

CHEF–MASTERCL ASS FR I C A S S ÉE D E H O M A R D DA N S U N E R AV I O L E O U V ER T E

36

38

LO C A L & R ÉG I O N A L KNAPPHAFF

DRINKS

S É R I E – AT E L I E R S P R OT ÉG É S

118

40

CITY PORTRAIT

120

R EC E T T E E X PAT

122

R E P O R TAG E

124

B E S T S P OT S L E D I M A N C H E EN FA M I L L E

4

DOSSIER E T S I O N A R R Ê TA I T D E B O I R E ?

L E S 6 0 A N S D E L A M A I S O N O B ER W E I S 46

H I S TO I R E D E C A F É L E B OVA RY

S O U PE AI G R E À L A S AU C I S S E B L AN C H E & ƒU F S FAR C I S 46

B A R S N A P S H OT C O O P ER ’ S

M ER S C H — L A P E T I T E C A P I TA L E C U LT U R EL L E S EC R È T E 44

PORTRAIT DE VIGNERON R AC I N E S R EB EL L E S

AT EL I ER S K R Ä I Z B I ER G

126

C O C K TA I L S V I R G I N M O J I TO & S H I R L E Y T E M P L E


DANS CET TE ÉDITION

LIFESTYLE 131

BUSINESS N O -S H OW, N O F U N !

134

R E S TAU R A N T D E S I G N G U I L LO U C A M PAG N E

136

P O R T R A I T D ’A R T I S T E L A R A W E I L ER

138

DESIGN

IMPRESSUM

« D E N E I E L Ë T Z EB U ER G » 140

TA B L E D E S I G N MAISON MARGO

1 41

K AC H E N M AT K A N N E R B OW L A R C- EN - C I EL

1 42

D O I T YO U R S E L F D ÉC O R AT I O N & R EC E T T E S D E PÂQ U E S

146

148

À L A LO U P E

152

DIREC TEUR GÉNÉR AL M AU R I Z I O M A F F E I R É DAC T I O N N I K K I B O N N A L , C H A R E L H E I N E N , S U S A N N E JA S P E R S , S T É P H A N I E K R I S C H E L , A N N E LO M M E L , H E I K E M E Y E R S , J I L L N OVA K , PAU L A S O R YA N O , M A R I E T I S S I E R , K I R S T Y VO N B O C H , O L I V E R Z E LT TRADUCTION AT E N AO , L A R A A L LO G G I O

AU JA R D I N

RELEC TURE L A R A A L LO G G I O

G R E E N K I TC H E N

DIREC TEUR ARTISTIQUE MARC DOSTERT

L E S S EC R E T S D E L A B OT T E D E R A D I S

GRAPHISTER E N I A H A EC K

EN CHIFFRES

PHOTO DE COUVERTURE J I L L N OVA K

U N A P P EL P L A N É TA I R E 154

D I R E C T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F BIBI WINTERSDORF

D U B I O, O U I ! M A I S L EQ U EL ?

L E JA R D I N AG E R É I N V EN T É 150

ÉDITEUR LU X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . 4A , RUE DE CONSDORF L- 6 2 3 0 B EC H

IMPRIMEUR J O H N E N - P R I N T LU X E M B O U R G

SANTÉ L E G LU T EN , L E C O M B AT D ’ U N E V I E

156

BIEN-ÊTRE T H ÉR A P I E D E S M A I N S P O U R L E S JA R D I N I ER S

158

BIEN-ÊTRE FA I R E P O U S S ER D E J E U N E S P O U S S E S C H E Z S O I

L E M AG A Z I N E K AC H E N E T L E S I T E W W W. K AC H E N . L U S O N T D E S M É D I A S D ’ I N F O R M AT I O N P U B L I É S PA R L A S O C I É T É D ’ É D I T I O N : © L U X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . D É T E N U E À 5 0 % PA R B I B I W I N T E R S D O R F E T 5 0 % PA R M AU R I Z I O M A F F E I SIÈGE SOCIAL 4 A , R U E D E C O N S D O R F - L- 6 2 3 0 B EC H S I È G E O P É R AT I O N N E L 1 1 , U M L E N S T E R B I E R G - L- 6 1 2 5 J U N G L I N S T E R

ON TOUR 160

164

T R AV E L & FO O D D I A R I E S

ANNONCES S A L E S @ K AC H E N . LU

Z ER M AT T F O R E V ER

I N F O R M AT I O N S C O M P L È T E S S U R L E S I T E W W W.TA S T Y. L U

G R A N D E R ÉG I O N

I S S N E A N 9 7 7-2 5 3 5 - 9 3 1 1 -1 1 L A P U B L I C AT I O N P É R I O D I Q U E E S T D Û M E N T D É P O S É E À L A B I B L I OT H ÈQ U E N AT I O N A L E D U LU X E M B O U R G ( B N L ) C O N F O R M É M E N T AU X D I S P O S I T I O N S L ÉG A L E S .

L A V I E D E C H ÂT E AU 166

R É DAC T I O N R E DA K T I O N @ K AC H E N . LU

© TO U S D R O I T S R É S E R V É S . TO U T E R E P R O D U C T I O N , O U T R A D U C T I O N , I N T ÉG R A L E O U PA R T I E L L E , E S T S T R I C T E M E N T I N T E R D I T E S A N S L’AU TO R I S AT I O N ÉC R I T E D É L I V R É E AU P R É A L A B L E PA R L’ É D I T E U R .

T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! Âź R EC E T T E D E L I E V EN LO OT EN S

5


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

G U O C H A C LU B

J O LT C O F F E E R OA S T E R S

GA Ï A

3 0 , R U E B E AU M O N T

3 , AV EN U E D U S W I N G

4 , P L AC E D U M A R C H É

L-1 2 1 9 LU X E M B O U R G

L- 4 3 67 E S C H - B ELVA L

L- 4 6 2 1 D I F F ER DA N G E

GUOCHA.CLUB

Au Guo Cha Club, venez dĂ©guster d’authentiques thĂ©s aux fruits taĂŻwanais et des bubble teas prĂ©parĂ©s avec des ingrĂ©dients frais. Avec ses 25 crĂ©ations diffĂ©rentes, dont des options vĂ©gĂ©taliennes, la carte propose une sĂ©lection de classiques et de nouvelles tendances, ainsi que des infusions pour se rĂ©chauffer et des boissons estivales rafraĂźchissantes. La boutique est accueillante et dĂ©corĂ©e avec des couleurs vives dans un style taĂŻwanais moderne. L’étage supĂ©rieur peut ĂȘtre privatisĂ© pour des Ă©vĂ©nements. Un lieu exotique qui invite Ă  dĂ©couvrir un peu d’ExtrĂȘme-Orient au cƓur de Luxembourg !

6

J O LT- C O F F E E . C O M

Jolt est le nouveau lieu incontournable pour les amateurs de cafĂ© Ă  EschBelval. SituĂ© sur l’avenue du Swing, le coffee shop surfe sur le charme industriel du campus de Belval tout en jouant la carte de l’originalitĂ© : une grande baie permet de suivre en direct le processus de torrĂ©faction. Outre des cafĂ©s exclusifs du Guatemala et du BrĂ©sil, vous y trouverez Ă©galement des pĂątisseries faites maison. GrĂące Ă  leur engagement en faveur de l’équitĂ© et de la qualitĂ© de l’approvisionnement en grains, les fondateurs espĂšrent crĂ©er une communautĂ© dĂ©diĂ©e aux amateurs de cafĂ© et aux baristas du Luxembourg.

GAIALUXEMBOURG.LU

Une envie de soleil ? GaĂŻa a ouvert ses portes fin janvier en plein cƓur de Differdange. Dans ce restaurant aux influences espagnoles, vous trouverez tout ce qu’il faut pour illuminer votre journĂ©e : tapas, cocktails, mais aussi de belles viandes grillĂ©es, et plein d’autres plats ibĂ©riques Ă  dĂ©guster dans l’endroit le plus trendy de la ville. Ce nouveau restaurant, pierres apparentes, grandes baies vitrĂ©es, dĂ©co moderne et Ă©purĂ©e a pris le pari de faire bouger les lignes du Sud et propose dĂ©jĂ  des soirĂ©es qui vibrent !


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

BLENDS

LU C I L I N

B AO 8

6A , GRAND-RUE

2 7-2 9, R U E N OT R E DA M E

8 , R U E J O S EP H J U N C K

L-1 6 6 0 LU X E M B O U R G

L-2 24 0 LU X E M B O U R G

L-1 8 3 9 LU X E M B O U R G

BLENDS.LU

Nouveau concept dans la ville haute, Blends combine cuisine grecque et cocktails uniques dans une ambiance conviviale qui fleure bon la MĂ©diterranĂ©e. SituĂ© dans une cour intĂ©rieure de la Grand-Rue, le restaurant chaleureux sĂ©duit par sa terrasse ensoleillĂ©e et son ambiance moderne agrĂ©mentĂ©e de touches vĂ©gĂ©tales. La carte propose de dĂ©licieux plateaux Ă  partager qui invitent Ă  la dĂ©couverte. Ouvert dĂšs le matin jusqu’à plus de minuit, Blends promet une expĂ©rience inĂ©dite pour chaque moment de la journĂ©e.

L U C I L I N - R E S TAU R A N T. L U

Nouveau restaurant de standing au cƓur de la capitale du GrandDuchĂ©, Lucilin sĂ©duit par son offre gastronomique variĂ©e. NichĂ© dans un magnifique bĂątiment classĂ© en face de la GĂ«lle Fra, l’élĂ©gant Ă©tablissement abrite un lounge, deux espaces de restauration et une terrasse d’étĂ©. Ses deux chefs italiens y concoctent une cuisine internationale de saison aux influences italiennes. Ici, les viandes sont sublimĂ©es grĂące Ă  la technique de cuisson Ă  la flamme. Le Lucilin propose Ă©galement des repas familiaux conviviaux le dimanche, ainsi que divers Ă©vĂ©nements pour des occasions spĂ©ciales.

BAO8.LU

Bao8 est la nouvelle adresse tendance du quartier de la gare Ă  Luxembourg. Adepte du mĂ©lange des genres, le restaurant propose une cuisine fusion asiatico-europĂ©enne dans une atmosphĂšre tamisĂ©e et chaleureuse. Outre de dĂ©licieux plats Ă©laborĂ©s avec des ingrĂ©dients de qualitĂ©, vous y trouverez des « tapas asiatiques » qui invitent au partage. La spĂ©cialitĂ© de la maison est le bao, un petit pain Ă  la vapeur dĂ©clinĂ© avec diffĂ©rentes farces. Pour accompagner votre repas, les barmen expĂ©rimentĂ©s vous proposent des accords mets et cocktails originaux. En mettant l’accent sur la qualitĂ©, le Bao8 annonce comme un vent de fraĂźcheur sur le quartier populaire de la gare !

7


TA S T Y B O X

L A TA S T Y B O X Bienvenue Ă  l’édition de printemps de la TastyBox, votre passage exclusif vers un Ă©ventail de dĂ©lices sĂ©lectionnĂ©s avec soin. DĂ©couvrez un trĂ©sor de gourmandises, de plaisirs attentionnĂ©s et la nouvelle Ă©dition du magazine REESEN, tous conçus pour enrichir votre printemps avec goĂ»t, style et inspiration.

2

3

1

1 Tasse Ă  expresso artisanale

de la Fondation KrÀizbierg

9

KRAIZBIERG.LU 2 MĂ©lange de noix de Delhaize DELHAIZE.LU

4

3 Café bio de Delta Cafés MY D E LTAQ . C O M 4 Gel douche de KACHEN K ACHEN.LU 5 Mini ballotin avec 6 pralines de Oberweis OBERWEIS.LU

8

6 Snack me – biscuits salĂ©s de Seabiscuit S E AB I SCU IT. LU 7 Semences de fleurs sauvages luxembourgeoises

de WĂ«llplanzesom LĂ«tzebuerg 5

WELLPLANZEN.LU 8 La Braccesca, Sabazio, Rosso di Montepulciano,

de Vinissimo VINISSIMO.LU 9 Le nouvelle Ă©dition du magazine REESEN TA S T Y. L U

7

8

6


SHOPPING

GËLLE FR AÂź M A RC DE GR A PPES AprĂšs un GĂ«lle FraÂź Dry Gin et un Single Malt Whisky en 2022, voici le dernier nĂ©, toujours en Ă©troite collaboration avec Will Kreutz de la Distillerie Diedenacker Ă  Niederdonven : le GĂ«lle FraÂź Marc de Grappes. Cet excellent marc, issu de raisins du vignoble luxembourgeois soigneusement sĂ©lectionnĂ©s par le maĂźtre distillateur Camille Duhr, est composĂ© de la peau et des pĂ©pins de raisin du cĂ©page pinot gris, donc de tout ce qui reste de solide aprĂšs l’égrappage et le pressurage des raisins. Pour obtenir un bon rendement, il faut attendre que la fermentation soit achevĂ©e afin que les parties sucrĂ©es subissent la transformation alcoolique avant de les distiller et d’obtenir cette couleur dorĂ©e lumineuse. À l’Ɠil : l’aspect chromatique est superbe, de couleur ambre dorĂ©. Au nez : les arĂŽmes sont trĂšs nobles et intenses, laissant prĂ©sager une dĂ©gustation synonyme de sĂ©duction et de plĂ©nitude. En bouche : la bouche est plus que plaisante. La chaleur alcoolique des 45 % vol. est comme une caresse, avec un arriĂšre-goĂ»t de miel trĂšs agrĂ©able et persistant.

LE MONDE DU VIN A LA PORTÉE DE TOUS, AMATEURS OU PROFESSIONNELS Avec la Bernard-Massard Wine Academy, savoir identifier un bon vin n’est plus une tĂąche rĂ©servĂ©e aux sommeliers.

DIEDENACKER.LU GELLEFRA.LU

R A MBOR N OR IGINA L MEDIUM DRY CIDER Pour plus d‘informations et s‘inscrire à une Masterclass ou à un cours WSET 1, 2 ou 3 : wineacademy.bernard-massard.lu

DĂ©couvrez le caractĂšre vif et rafraĂźchissant du cidre Ramborn Original, Ă©laborĂ© Ă  partir d’un mĂ©lange de variĂ©tĂ©s de pommes provenant de vergers traditionnels de la rĂ©gion. Son goĂ»t lĂ©gĂšrement acidulĂ© et sa souplesse en bouche, rehaussĂ©s par des notes de pommes fraĂźches et juteuses, se marient dĂ©licieusement avec du poulet grillĂ© ou des fish & chips. Disponible en bouteilles de 330 ml dans le commerce ainsi qu’à la pression, ce cidre primĂ© Ă  l’international alliant tradition et modernitĂ© est un incontournable pour cĂ©lĂ©brer le retour du printemps entre amis et en famille.

Adresse du cours : 22, Route du vin L-6794 Grevenmacher

- Wine Academy -

RAMBORN.LU

Kachen 78x220.indd 1

9

08.02.24 12:54


NEWS

Ç A BOUGE EN CU ISIN ES DĂ©but 2024 a eu lieu un petit mercato culinaire au Grand-DuchĂ©.

le flambeau d’« Archie » depuis dĂ©but janvier au chĂąteau de Bourglinster.

ARCHIBALD DE PRINCE

P I E R R E- LO U I S B R O S S A R D

À l’origine de ce jeu des chaises musicales, le dĂ©part programmĂ© du second de RenĂ© Mathieu Ă  La Distillerie, Archibald De Prince, pour d’autres horizons. Celui qui a remportĂ© fin novembre le Bocuse d’Or Belgique et participe Ă  la finale europĂ©enne ce 20 mars 2024 Ă  Trondheim, en NorvĂšge devrait reprendre, avec sa femme Rachel, l’hĂŽtel-restaurant Au Vieux Moulin, Ă  Echternach.

C’est donc un tout nouvel arrivant qui s’installe dans les cuisines du haut perchĂ© SixSeven : Pierre-Louis Brossard (photo). Du haut de ses 29 ans, diplĂŽmĂ© de l’école Ferrandi Ă  Paris, le chef français a ƓuvrĂ© dans diffĂ©rents Ă©tablissements gastronomiques parisiens, comme le cĂ©lĂšbre LapĂ©rouse (souvenons-nous que Cyril Molard est aussi passĂ© par cette historique maison !), La Bauhinia du Shangri-La ou encore la table Ă©toilĂ©e Le 1741, Ă  Strasbourg. Il s’est formĂ© auprĂšs des chefs Ă©toilĂ©s comme Jean-Pierre Vigato ou Christophe Moret (chef, depuis fĂ©vrier, du Domaine Les CrayĂšres Ă  Reims). Le restaurant situĂ© sur le toit du Royal Hamilius offre dĂ©sormais une carte plus courte proposant notamment diffĂ©rentes piĂšces et races de bƓuf de qualitĂ© inĂ©dite qui surprendront les amateurs !

M I C H E L E T E NZO N E Un projet en cours qui laisse la place Ă  un nouvel arrivant pour seconder le chef du restaurant Ă©toilĂ© : c’est l’Italien Michele Tenzone, ancien de chez Mosconi, parti en Asie, revenu au Grand-DuchĂ©, et depuis l’an dernier aux fourneaux du SixSeven qui reprend en douceur

ET QU E DI T L E GU I DE M ICH EL I N ?

Le Guide rouge a dĂ©voilĂ© lundi 26 fĂ©vrier Ă  Anvers les rĂ©compenses qu’il attribuait aux restaurants du Luxembourg et de Belgique. Retrouvez dĂšs maintenant toutes ces actualitĂ©s, distinctions, portraits de vos restaurants prĂ©fĂ©rĂ©s au Luxembourg et dans la Grande RĂ©gion sur notre site kachen.lu.

L E CONCOU R S AV EC C Y R I L MOL A R D

1 È R E P L AC E (P H OTO)

2 È M E P L AC E

3 È M E P L AC E

M AT EO A LV E S R O LO

ELO I S E G R O S S

M EN U D E B O B

@MROLO57

10

@ELOISE _GROSS

@BOBS_MENU

En dĂ©cembre dernier, en collaboration avec le cĂ©lĂšbre chef 2 Étoiles Cyril Molard, nous avions lancĂ© un dĂ©fi Ă  nos lecteurs : recrĂ©er la recette du « Poulet du Gers » de la Masterclass de Cyril Molard publiĂ©e dans notre derniĂšre Ă©dition de KACHEN et nous envoyer des images de ces crĂ©ations. Le gagnant s’est vu offrir un dĂźner pour deux personnes d’une valeur de 400 euros au restaurant 2 Étoiles Ma Langue Sourit, et les 3 premiers, un abonnement d’un an au magazine KACHEN ainsi qu’un Ă©lĂ©gant tablier de cuisine au nom de votre trimestriel culinaire prĂ©fĂ©rĂ©.


LIVRES

BATCH V EGAN AU F IL DES SAISONS

UN ZE ST E D’AM O U R TOUS LES JO U R S

DÉ P ENSE R M O INS M A NG ER M IE U X

STÉPHANIE TRESCH-MEDICI

JEANINE DONOFRIO

M É L A N I E M A R D E L AY

C

L

L

L A P L AG E

L A P L AG E

L A P L AG E

1 9 2 PAG E S

3 2 3 PAG E S

1 76 PAG E S

I S B N 9 78 -2-3 8 3 3 - 8 3 3 3 - 8

I S B N 9 78 -2-3 8 3 3 - 8 1 5 4 - 9

I S B N 9 78 -2-3 8 3 3 - 8 3 1 8 - 5

uisiner au quotidien peut se rĂ©vĂ©ler fastidieux. StĂ©phanie Tresch-Medici vous offre une solution dans son ouvrage : le batchcooking. Consacrez quelques heures le week-end pour prĂ©parer vos repas de la semaine, vous n’aurez plus qu’à rĂ©chauffer ou assembler. Voici pourquoi adopter cette mĂ©thode : 1. Économisez du temps en soirĂ©e et allĂ©gez votre esprit. 2. Profitez de repas faits maison, sains et variĂ©s. 3. RĂ©duisez vos dĂ©penses en achetant juste le nĂ©cessaire, Ă©vitant les commandes de plats prĂ©parĂ©s. 4. Minimisez le gaspillage et privilĂ©giez une alimentation durable en accord avec les saisons.

’ouvrage ultime pour prĂ©parer des plats veggie savoureux, simples et crĂ©atifs pour tous les jours, et toujours avec un zeste d’amour ! Jeanine Donofrio met le vĂ©gĂ©tal au centre de l’assiette Ă  travers plus de 100 recettes : les courgettes deviennent des nouilles arrosĂ©es de sauce puttanesca, l’artichaut se transforme en « poisson » panĂ© pour garnir des tacos et le citron est mis Ă  l’honneur dans des sablĂ©s parfumĂ©s Ă  la lavande. GrĂące Ă  ses recettes variĂ©es, apprenez Ă  revisiter des ingrĂ©dients courants, Ă  mettre en valeur des lĂ©gumes oubliĂ©s et Ă  utiliser les parties des lĂ©gumes habituellement jetĂ©es !

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GAG N E Z U N E X E M P L A I R E

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a clef pour optimiser votre budget alimentaire sans compromettre la qualitĂ© et le goĂ»t. Ce guide complet vous Ă©quipe de stratĂ©gies pratiques pour Ă©conomiser au quotidien, tout en privilĂ©giant une alimentation vĂ©gĂ©tale et biologique. DĂ©couvrez des conseils avisĂ©s pour rĂ©duire vos coĂ»ts, des astuces efficaces pour la gestion de vos stocks, ainsi que des mĂ©thodes d’organisation flexibles, adaptĂ©es Ă  votre rythme de vie. Profitez de recettes anti-gaspillage, apprenez Ă  varier vos plats avec des ingrĂ©dients de saison et maĂźtrisez les Ă©lĂ©ments essentiels d’une cuisine Ă  petit budget avec prĂšs de 180 recettes vĂ©gĂ©tales.

n voyage gourmand Ă  travers 5 continents et plus de 30 pays, rĂ©vĂ©lant les meilleures recettes sucrĂ©es de chaque coin du globe. Avec 150 recettes variĂ©es allant des gĂąteaux individuels Ă  de somptueux entremets, en passant par des tartes, des crĂšmes, des desserts fruitĂ©s, des biscuits, des brioches, et bien plus encore, ce livre est un trĂ©sor pour tout amateur de douceurs. Chaque recette est accompagnĂ©e d’informations prĂ©cieuses, d’astuces pratiques et d’illustrations dĂ©taillĂ©es en pas Ă  pas pour parfaire vos techniques. Plongez dans l’univers de la pĂątisserie et ajoutez une note d’exotisme Ă  vos desserts.

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INTERVIEW

L A LI T T ÉR AT U R E , LE LU X EM BOU RG & L’A LI M EN TAT ION Avec ses polars culinaires centrĂ©s sur le chef luxembourgeois Xavier Kieffer, Tom Hillenbrand ne s’est pas seulement imposĂ© comme un auteur de best-sellers, il a Ă©galement offert au Luxembourg un vrai hĂ©ros littĂ©raire. Dans son dernier roman « Die Erfindung des LĂ€chelns » (L’invention du sourire), le natif de Hambourg explore le vol d’Ɠuvre d’art sans doute le plus cĂ©lĂšbre, mais aussi le plus mystĂ©rieux de l’histoire : celui de la Joconde. Dans cet entretien, Hillenbrand nous en dit plus sur l’évolution de ses romans, ses liens avec le Luxembourg et son affinitĂ© personnelle avec la gastronomie.

TEXTE CHAREL HEINEN

Dans votre nouveau roman, vous vous aventurez pour la deuxiĂšme fois sur le terrain de l’affaire criminelle historique. Qu’est-ce qui vous a fascinĂ© dans le vol de la Joconde ? L’affaire en elle-mĂȘme est cĂ©lĂšbre dans le monde entier mais, Ă©tonnamment, on en sait toujours bien peu sur son contexte. Les thĂ©ories sont nombreuses, mais les faits concrets sont rares. En tant qu’écrivain, ce genre de sujet est une aubaine. Il paraĂźt mĂȘme que Pablo Picasso aurait eu un rĂŽle Ă  jouer. Cette affaire crĂ©e donc un lien direct entre le peintre le plus cĂ©lĂšbre de la Renaissance et le maĂźtre de l’époque moderne. C’est incroyablement passionnant. Qu’on reprenne certaines thĂ©ories ou qu’on les dĂ©construise, il reste encore de nombreux vides Ă  combler, propices Ă  la crĂ©ativitĂ© et l’imagination. En tant que magazine culinaire luxembourgeois, nous sommes Ă©videmment de grands fans de vos polars. Comment un Allemand

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du Nord en vient-il Ă  Ă©crire les aventures d’un cuisinier luxembourgeois ? C’était tout Ă  fait logique, Ă  vrai dire. J’ai d’abord imaginĂ© une intrigue de roman policier mettant en scĂšne un critique gastronomique dĂ©cĂ©dĂ©. Pour cela, il me fallait un personnage qui Ă©volue dans le milieu. De prĂ©fĂ©rence un cuisinier. De plus, il devait parler français, car de nombreux acteurs importants de la critique gastronomique comme Michelin ou Gault&Millau sont basĂ©s en France. L’idĂ©e d’un Luxembourgeois m’est venue trĂšs vite, car j’ai vĂ©cu quelques temps au Luxembourg lors d’un stage dans une institution europĂ©enne. Avez-vous gardĂ© un souvenir particulier de cette pĂ©riode ? Le Luxembourg possĂšde un charme particulier. J’habitais Ă  Clausen, rue de Neudorf, dans une petite maison plutĂŽt sympa, avec d’autres stagiaires internationaux. LĂ -bas, il y a toute une industrie parallĂšle qui loue des chambres aux

stagiaires et Ă©tudiants Ă©trangers. (rires) Ce dont je me souviens le plus de cette Ă©poque, c’est mon trajet quotidien Ă  pied vers le haut de la ville, qui passait notamment par la maison de Robert Schuman. Vos romans policiers sont bien accueillis par le public luxembourgeois, vous vous y attendiez ? J’avoue avoir Ă©tĂ© soulagĂ© par cet accueil. C’est toujours risquĂ©, en tant qu’étranger, de se permettre d’écrire sur un autre pays. Et les Luxembourgeois sont des lecteurs trĂšs pointilleux : par exemple, on m’a fait remarquer un jour que je m’étais trompĂ© sur le sens du courant de l’Alzette dans un roman. J’étais pourtant si sĂ»r de moi ! Outre l’accueil luxembourgeois, la rĂ©ception du livre en Allemagne, en Suisse et en Autriche est Ă©galement prometteuse. LĂ -bas, on sait assez peu de choses sur ce petit pays et mes romans suscitent de l’intĂ©rĂȘt. Je suis sĂ»r que certains lecteurs allemands se sont dĂ©jĂ  rendus au Luxembourg sur les traces de Xavier Kieffer !


© DORLE KOPETZKY

Jusqu’à prĂ©sent, vous avez publiĂ© sept romans policiers culinaires. Y aura-t-il une suite ou commencez-vous peut-ĂȘtre Ă  vous lasser de Xavier Kieffer ? Certainement pas ! L’industrie alimentaire est tellement douteuse qu’elle recĂšle encore Ă©normĂ©ment de matiĂšre pour d’autres histoires. De plus, je me suis attachĂ© au personnage de Kieffer. Le prochain tome est dĂ©jĂ  dans sa premiĂšre phase de planification. Cependant, Ă  chaque roman, il devient de plus en plus difficile de respecter la continuitĂ©. Pour cette sĂ©rie de polars, je tiens donc une « storybible » dans laquelle je note systĂ©matiquement tous les dĂ©tails concernant les intrigues et les personnages des sept derniers romans. Un auteur si prolifique sur la nourriture doit certainement bien connaĂźtre le sujet. Êtesvous un « foodie » dans votre vie privĂ©e ? Oui, j’aime bien cuisiner. Je suis nĂ© Ă  Hambourg et l’Allemagne du Nord n’est pas vraiment connue pour sa gastronomie exceptionnelle. Heureusement, j’ai la chance d’avoir des parents originaires du sud de l’Allemagne

qui aiment beaucoup la cuisine française et qui m’ont donnĂ© une bonne Ă©ducation culinaire. Au quotidien, j’essaie de cuisiner le plus sainement possible, gĂ©nĂ©ralement du poulet et des lĂ©gumes. Mais deux fois par semaine, je mets quelque chose de vraiment bon au menu, un plat plus Ă©laborĂ©, avec des sauces au beurre, du rĂŽti ou tout ce qui me fait envie. Vous ĂȘtes Ă©crivain et vous avez un faible pour la bonne chĂšre. La derniĂšre question ne devrait pas vous surprendre : avez-vous dĂ©jĂ  pensĂ© Ă  publier un livre de cuisine ? Bien sĂ»r ! Il ne me manque plus que ça : un livre de cuisine et un podcast ! (rires) Non, je pense qu’il faut se cantonner Ă  ce que l’on sait faire, et pour ma part, c’est Ă©crire des polars. Mais en vĂ©ritĂ©, j’ai dĂ©jĂ  rĂ©flĂ©chi Ă  un livre de cuisine de Xavier Kieffer avec ma maison d’édition. Pour les recettes, par contre, il faudra trouver un cuisinier professionnel avec qui collaborer.

« L’ I N D U S T R I E A L I M E N TA I R E EST TELLEMENT DOUTEUSE QU’ELLE RECÈLE ENCORE ÉNORMÉMENT D E M AT I È R E P O U R D ’A U T R E S HISTOIRES. » TOM HILLENBRAND

TOMHILLENBRAND.DE

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LËTZEBUERG


MADE IN LUXEMBOURG

LËT ’Z K Ü R BIS TEXTE CHAREL HEINEN

C

’est dans le cadre pittoresque du Parc naturel de la Haute-SĂ»re que la famille Eschette a eu la chance, il y a quelques annĂ©es, de pouvoir reprendre les terres d’un ancien producteur laitier. Le jeune agriculteur Nico Eschette a laissĂ© de cĂŽtĂ© le lait pour se tourner vers l’avenir en faisant le pari d’une agriculture durable et biologique. Adepte d’une culture en harmonie avec la nature, il privilĂ©gie les mĂ©thodes de transformation mĂ©caniques afin de prĂ©server la puretĂ© de l’eau du lac tout en garantissant un produit de qualitĂ©. Cet engagement en faveur du goĂ»t et de la protection de l’environnement se reflĂšte dans chaque aspect de son travail et fait de LĂ«t’z KĂŒrbis un exemple d’agriculture locale durable. Ici, on mise Ă©galement sur la commercialisation Ă  l’échelle rĂ©gionale. En effet, les produits estampillĂ©s LĂ«t’z KĂŒrbis sont actuellement distribuĂ©s exclusivement par La Provençale. Parmi eux, un produit unique au Luxembourg : l’huile de graines de courge. Cette huile vĂ©gĂ©tale Ă  base de graines de courge torrĂ©fiĂ©es est Ă  l’origine un produit typique de la Styrie, que l’on retrouve principalement sur le marchĂ© autri-

chien. LĂ -bas, elle est non seulement connue pour ses vertus culinaires, mais aussi pour ses bienfaits pour la santĂ© : l’huile de graines de courge est riche en acides gras insaturĂ©s, en vitamines et en minĂ©raux, ce qui en fait une alternative plus saine aux matiĂšres grasses traditionnelles. Les conditions environnementales du Luxembourg, idĂ©ales pour la culture des courges, alliĂ©es Ă  l’association de techniques traditionnelles et de pratiques modernes respectueuses de l’environnement, permettent Ă  LĂ«t’z KĂŒrbis de proposer une gamme d’une qualitĂ© exceptionnelle, profondĂ©ment enracinĂ©e dans la culture locale. Cette rĂ©ussite souligne l’importance des produits rĂ©gionaux et dĂ©montre comment l’innovation et la tradition peuvent aller de pair pour crĂ©er des initiatives uniques et durables.

DISPONIBLE À L A PR OV E N C A L E . LU/FR

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

RECET TE & PHOTO ANNE LOMMEL

GR ATIN DE P OIS SON 4 PERSONNES 65 MINUTES

‱ 350 g de filet de cabillaud sans peau ‱ 350 g de filet de saumon sans peau ‱ 3-4 pommes de terre Ă©pluchĂ©es et coupĂ©es en morceaux

‱ 2 carottes Ă©pluchĂ©es et coupĂ©es en morceaux

‱ 1 c. Ă  c. de moutarde ‱ 3 gousses d’ail finement hachĂ©es ‱ ÂŒ bouquet d’aneth finement hachĂ© ‱ ÂŒ bouquet de persil finement hachĂ© ‱ 1 tige de poireau coupĂ©e en rondelles

‱ 70 g de beurre ‱ 70 g de farine ‱ 200 ml de riesling ‱ 300 ml de lait

‱ 1 citron, jus ‱ sel, poivre ‱ 100 g d’emmental rĂąpĂ©

1 Préchauffer le four à 180 °C

continuer Ă  mĂ©langer jusqu’à ce que le mĂ©lange Ă©paississe. Ajouter alors la moutarde, l’ail hachĂ©, l’aneth, le persil, le poireau et le jus de citron. Assaisonner avec du sel et du poivre. Retirer du feu. 5 Dans un plat allant au four, disposer les carottes, le poisson et les pommes de terre. Assaisonner avec du sel et du poivre. Napper de sauce et saupoudrer d’emmental. 6 Faire cuire au four Ă  180 °C (chaleur tournante 160 °C) pendant environ 45 minutes.

(chaleur tournante 160 °C). 2 Faire cuire les pommes de terre et les carottes pendant 10 minutes dans de l’eau, puis les Ă©goutter et les rĂ©server. 3 Couper le cabillaud et le saumon en morceaux de la taille d’une bouchĂ©e. 4 Faire fondre le beurre dans une casserole Ă  feu moyen. Ajouter la farine et faire chauffer en remuant constamment, puis dĂ©glacer avec le vin blanc. Ajouter le lait et

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RECET TE DE GRAND-MÈRE

Pia Kontz est une tisserande d’art renommĂ©e Ă  la carriĂšre artistique impressionnante. La recette de poulet Ă  l’estragon qu’elle partage ici avec les lecteurs de KACHEN est une recette familiale de sa mĂšre Jacqueline Kaempff, qu’elle surnommait affectueusement « Mamu ». Jacquie Kaempff Ă©tait la fille cadette de Pierre et Marguerite Kaempff, fondateurs de l’entreprise familiale Kaempff-Kohler.

RECET TE PIA KONTZ PHOTOS MARC DOSTERT

P OULE T À L’ ES TR AG ON 4 PERSONNES

55 MINUTES

‱ 1 gros poulet coupĂ© en morceaux ‱ 2–3 oignons ‱ 1 c. Ă  s. de farine ‱ 200 ml d’Elbling ‱ 2 c. Ă  s. d’estragon sĂ©chĂ©

‱ 200 ml de crùme fraüche ‱ 2–3 brins d’estragon frais ‱ 3 c. à s. d’huile d’olive ‱ sel, poivre

1 Dans une cocotte, faire chauffer

3 La sauce doit devenir Ă©paisse,

l’huile d’olive et faire revenir les morceaux de poulet Ă  feu vif sur toutes les faces. Assaisonner avec du sel et du poivre, sortir et rĂ©server dans un plat. 2 Dans la cocotte, faire blondir les oignons ciselĂ©s et ajouter la farine, l’Elbling et l’estragon sĂ©chĂ©. MĂ©langer et remettre le poulet. Ajouter la crĂšme fraĂźche et laisser mijoter 30 Ă  40 minutes Ă  feu doux.

au besoin sortir le poulet et faire rĂ©duire encore la sauce (ajouter une noix de beurre Ă  votre convenance). Rectifier l’assaisonnement. 4 Dresser dans un plat et dĂ©corer avec les feuilles d’estragon frais. 5 Servir avec du riz.

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

Fernando Andreu, chef mĂ©diterranĂ©en de l’annĂ©e 2024 selon le Gault&Millau, nous amĂšne au cƓur de son petit quartier barcelonais au milieu des annĂ©es 1980. C’est lĂ  qu’il vit avec ses parents et une de ses grandes sƓurs. Comme dans toutes les familles espagnoles, ici, on mange des churros. « C’était un goĂ»ter du week-end. Je me souviens qu’on allait Ă  la churrerĂ­a qui se trouvait Ă  cĂŽtĂ© de chez nous. J’avais sept ou huit ans. On n’y vendait que des churros et du “chocolate a la taza” (chocolat chaud onctueux, ndlr). Les churros espagnols n’ont rien Ă  voir avec ceux que l’on peut trouver sur les foires. » C’est donc le souvenir gustatif de ces churros et de son chocolat chaud que Fernando Andreu a cherchĂ© Ă  reproduire dans son restaurant Bosque FeVi, Ă  Esch-sur-Alzette. Et dont il livre la recette Ă  tous les amateurs de gourmandises rĂ©confortantes.

CHURROS CON CHOCOL ATE 4-6 PERSONNES Pour les churros ‱ 5 g de sel fin ‱ 5 g de levure de boulanger ‱ 175 g d’eau ‱ 150 g farine 00 ‱ 10 g de sucre ‱ huile de friture

RECET TE FERNANDO ANDREU PHOTOS ENIA HAECK

1 HEURE Pour le coulis de caramel ‱ 100 g de sucre ‱ 150 g de crùme à 33 % de matiùre grasse ‱ 100 g de lait ‱ 1 gousse de vanille bñton

Les churros 1 Travailler l’ensemble des ingrĂ©dients au batteur muni de la

feuille (fouet plat, pas fouet rond) pendant 5 minutes Ă  vitesse moyenne jusqu’à l’obtention d’une pĂąte Ă©lastique et collante. Laisser fermenter au rĂ©frigĂ©rateur pendant 24 heures dans un rĂ©cipient plus grand, car la pĂąte triplera de volume. 2 Placer la pĂąte dans une poche Ă  douille ayant un diamĂštre d’ouverture de +/-2 cm. 3 Faire chauffer la friteuse ou une casserole avec de l’huile (dans ce cas il faut +/-5 cm de profondeur d’huile). Une fois l’huile chaude (180 °C ou fumante), verser la pĂąte en spirale, laisser colorer puis retourner pour colorer l’autre cĂŽtĂ©. 4 Retirer les churros de l’huile et poser sur du papier absorbant pour Ă©liminer l’excĂšs de graisse.

Pour le chocolat chaud ‱ 225 g de chocolat noir ‱ 600 g de lait ‱ 50 g de sucre ‱ 10 g de fĂ©cule de maĂŻs ‱ 25 g de beurre ‱ 50 g de noisettes

4 Émulsionner au mixeur (la graisse a tendance à se

séparer, on obtient ainsi une texture onctueuse) et réserver au réfrigérateur. Les noisettes et le chocolat chaud 1 Faire torréfier les noisettes au four à 170 °C et griller

pendant environ 10 minutes jusqu’à l’obtention d’une coloration dorĂ©e. 2 Faire bouillir le lait et le sucre. 3 Ajouter la fĂ©cule de maĂŻs prĂ©alablement diluĂ©e avec un peu de lait et remuer jusqu’à Ă©paississement. Utiliser plus ou moins de fĂ©cule de maĂŻs permet d’obtenir la texture dĂ©sirĂ©e. 4 Retirer du feu et ajouter immĂ©diatement le chocolat en morceaux et le beurre, remuer vigoureusement. 5 Servir.

Le coulis de caramel 1 Dans une casserole, faire chauffer le lait, la crĂšme et la vanille

L’assemblage

(en ouvrant la gousse et Ă  l’aide d’un couteau, gratter l’intĂ©rieur et verser dans la prĂ©paration). Retirer du feu dĂšs l’ébullition et laisser infuser Ă  couvert pendant 5 minutes. 2 Dans une autre grande casserole, faire chauffer le sucre Ă  sec sans remuer jusqu’à l’obtention d’une couleur brun foncĂ©. Ajouter ensuite la prĂ©paration chaude prĂ©cĂ©dente. 3 Faire rĂ©duire jusqu’à l’obtention d’une texture de coulis, d’un tiers du volume initial.

1 À l’aide d’un pinceau, rĂ©aliser un cercle sur le fond

de l’assiette avec le coulis de caramel. 2 Une fois le churro frit, le saupoudrer de poudre de cacao

(que l’on peut remplacer par du sucre glace). 3 Ajouter les noisettes grillĂ©es et servir le chocolat chaud

dans un petit pichet.

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

Si vous ĂȘtes Ă  la recherche d’une recette pour un rĂŽti du dimanche typiquement luxembourgeois, n’hĂ©sitez pas Ă  essayer la recette de Carlo Sauber de la « GefĂ«llte KallefsbrĂ«schtchen » (poitrine de veau farcie) ! Servie avec une purĂ©e onctueuse ou des pommes de terre Ă©crasĂ©es avec beaucoup de beurre, elle vous Ă©voquera certainement des souvenirs d’enfance !

RECET TE CARLO SAUBER PHOTOS ENIA HAECK

P OITRINE DE VE AU FARCIE 4 PERSONNES 85 MINUTES

‱ 1 kg de poitrine de veau ‱ 2–3 fines tranches de lard maigre Pour la farce ‱ 400 g de veau hachĂ© ‱ 2 Ɠufs ‱ 80 g de mie de pain ‱ 200 ml de lait ‱ 50 g d’oignons ‱ 1 petit bouquet de persil Pour la sauce ‱ 100 g d’oignon ‱ 50 g de carotte ‱ 30 g de cĂ©leri ‱ 100 ml de vin blanc ‱ 300 ml de fond brun bien rĂ©duit (concentrĂ©) ‱ sel ‱ poivre

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

1 Imbiber la mie de pain dans le lait.

Éplucher, laver et hacher les oignons et le persil. MĂ©langer le tout, y inclus les Ɠufs, avec la viande hachĂ©e et assaisonner avec du sel et du poivre.

4 Faire chauffer l’huile dans une

rÎtissoire. Faire colorer la viande légÚrement de tous les cÎtés. Assaisonner avec du sel et du poivre.

7 Retirer la viande, la couvrir

d’un papier aluminium et laisser reposer dans un endroit tiùde.

2 Couper la poitrine de veau

pour former un rectangle de +/-20 cm x 30 cm. Farcir avec le mélange de viande hachée.

5 Placer au four à 160 °C (chaleur

tournante 140 °C) et faire rÎtir pendant 25 minutes en arrosant de temps en temps la viande avec son propre jus.

8 Placer la rĂŽtissoire sur le feu et

laisser colorer les sucs. DĂ©glacer avec le vin et laisser Ă©vaporer complĂštement. Ajouter le fond brun et laisser bouillir quelques minutes.

3 Entourer la poitrine de veau farcie

avec les tranches de lard maigre et ficeler le tout.

6 Pendant ce temps, couper les

légumes pour la sauce en cubes de taille moyenne. Les ajouter à la rÎtissoire et continuer la cuisson pendant encore 25 minutes.

9 Passer la sauce et rectifier

l’assaisonnement. Couper la viande en tranches, napper de sauce et servir avec des lĂ©gumes cuits.

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LOCAL & DE SAISON

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LOCAL & DE SAISON

En cette pĂ©riode, il est plus important que jamais de soutenir nos agriculteurs et producteurs locaux. Ils assurent non seulement la fraĂźcheur des aliments sur nos tables, mais ils veillent Ă©galement Ă  la durabilitĂ© et Ă  la qualitĂ©. C’est pourquoi nous lançons la sĂ©rie « Local et de saison ». En collaboration avec Fred Vuillemin, dont le restaurant Becher Gare a Ă©tĂ© dĂ©signĂ© Meilleur restaurant du terroir par le Gault&Millau, nous vous emmenons dans l’univers des ingrĂ©dients rĂ©gionaux et vous montrons comment les utiliser pour crĂ©er de dĂ©licieux plats. Il s’agit de faire prendre conscience de ce qui pousse et s’épanouit devant notre porte - simple, local et bon.

RECET TE FRÉDÉRIC VUILLEMIN PHOTOS MARC DOSTERT

AGNEAU DE L AIT EN CROÛTE D’HERBES 4 PERSONNES

‱ 3 ou 4 filets d’agneau de lait Pour le beurre aux herbes ‱ 150 g de beurre ‱ 1 gousse d’ail ‱ persil ‱ ciboulette ‱ thym frais ‱ romarin Ă©queutĂ© Pour la sauce ‱ parures d’agneau ‱ 1 oignon ‱ 1 gousse d’ail ‱ 200 ml de vin rouge ‱ 1 jaune d’oeuf ‱ 10 g de beurre ‱ lĂ©gumes de saison (petits pois, fĂšves, jeunes navets
)

35 MINUTES 1 Mixer les herbes, l’ail et le beurre

4 Faire cuire les légumes dans

Ă  l’aide d’un blender. Abaisser la masse obtenue entre deux feuilles de papier cuisson Ă  l’aide d’un rouleau Ă  pĂątisserie. Mettre au congĂ©lateur pendant 15 minutes. Sortir et couper le tout en rectangles. 2 Faire revenir les filets d’agneau dans une sauteuse avec une noix de beurre jusqu’à l’obtention d’une lĂ©gĂšre coloration dorĂ©e. RĂ©server sur un papier absorbant. 3 Garder la sauteuse et y faire revenir les parures d’agneau Ă  feu vif. Ajouter les oignons et l’ail hachĂ© et dĂ©glacer avec le vin rouge. Faire rĂ©duire et filtrer Ă  la passoire. Verser le liquide obtenu dans une casserole et lier avec un jaune d’Ɠuf. Avant le dressage ajouter le beurre et remuer au fouet.

de l’eau bouillante salĂ©e jusqu’à ce qu’ils soient tendres, mais encore croquants. Les refroidir rapidement dans une glaçante pour en prĂ©server les vitamines et la couleur. Faire revenir trĂšs rapidement avant de servir dans un peu de beurre. 5 Poser un rectangle de beurre aux herbes congelĂ© sur chaque morceau d’agneau. Passer au four Ă  160/170 °C (thermostat 5/6) pendant 7 minutes. 6 Finaliser la sauce en ajoutant les 10 g de beurre pour la lier et la rendre brillante. 7 Dresser l’assiette en jouant sur les couleurs de lĂ©gumes. Disposer l’agneau en croĂ»te et la sauce.

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MY LUXEMBOURG

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MY LUXEMBOURG

Archibald De Prince a remportĂ© le 19 novembre dernier le Bocuse d’Or Belgique, il est donc finaliste europĂ©en de l’un des plus importants concours culinaires au monde. L’épreuve se dĂ©roulera fin mars en NorvĂšge. Le chef de 32 ans, second de RenĂ© Mathieu Ă  La Distillerie depuis 2017, a revisitĂ© une recette luxembourgeoise : la Gromper Zalot. « C’est devenu un de mes plats signature. Je le sers rĂ©guliĂšrement Ă  la maison, pour de belles occasions », explique le chef qui, aprĂšs La Distillerie, dĂ©butera Ă  la rentrĂ©e une nouvelle aventure, en reprenant avec sa femme Rachel l’établissement Le Vieux Moulin Ă  Echternach.

GROMPERENZ ALOT AU CAVIAR OSCIÈ TRE 4 PERSONNES

RECET TE ARCHIBALD DE PRINCE PHOTOS ENIA HAECK

1 HEURE

Pour les pommes de terre ‱ 4 pommes de terre charlotte ‱ huile vĂ©gĂ©tale ‱ une pincĂ©e de sel

Les pommes de terre

Pour le crĂ©meux de jaunes d’Ɠufs ‱ 4 jaunes d’Ɠufs, placĂ©s 24 heures au congĂ©lateur et dĂ©gelĂ©s une heure avant utilisation. Veiller Ă  garder les blancs d’Ɠufs. ‱ sel, poivre

3 Éplucher les pommes de terre et les couper en fine

Pour la sauce ‱ 4 blancs d’Ɠufs cuits pendant 2 minutes au four Ă  micro-ondes (sur veiller toutes les 30 secondes) ‱ sel et poivre du moulin ‱ 3 brins de persil hachĂ© ‱ 1 filet de vinaigre de cidre (Ă  votre convenance) ‱ 3 cornichons ‱ 45 cl d’huile de tournesol ‱ 5 g de moutarde ‱ 3 brins d’estragon hachĂ©

La sauce

Pour les cĂąpres frites ‱ 20 g de cĂąpres au vinaigre ‱ 5 g de fĂ©cule de maĂŻs ‱ huile vĂ©gĂ©tale Pour le dressage ‱ quelques herbes de saison ‱ environ 60 g de caviar osciĂštre (Le chef Archibald de Prince recommande 15 g par personne)

1 Rincer et mettre les pommes de terre dans le papier

aluminium avec un filet d’huile et une pincĂ©e de sel. 2 Faire cuire au four Ă  180 °C pendant 30 Ă  40 minutes.

Laisser refroidir. brunoise (attention Ă  ne pas le Ă©craser). Le crĂ©meux de jaunes d’Ɠufs 1 Mixer les jaunes d’Ɠuf avec du sel et du poivre

et dĂ©tendre avec quelques gouttes d’eau pour obtenir une consistance crĂ©meuse. 2 DĂ©barrasser dans une poche Ă  douille.

1 Hacher les ingrĂ©dients finement. 2 MĂ©langer la moutarde avec l’huile petit Ă  petit puis mĂ©langer

le tout en ajoutant le sel et le poivre Ă  votre convenance. Les cĂąpres frites 1 Égoutter les cĂąpres et les sĂ©cher Ă  l’aide d’un papier absorbant. 2 Faire rouler dans la fĂ©cule de maĂŻs et faire frire Ă  180 °C,

pendant 2 à 3 minutes. 3 Les débarrasser sur un papier absorbant.

Le dressage 1 MĂ©langer les pommes de terre et la sauce et les disposer

dans les 3/4 d’une boüte de caviar vide. 2 Recouvrir la salade d’une fine couche de caviar afin de lisser

l’ensemble de la boĂźte. 3 Faire des points de crĂšme de jaune d’Ɠuf sur le dessus. 4 DĂ©poser une cĂąpre frite et quelques fleurs comestibles

(au goût neutre) sur chaque point. ASTUCE

Vous pouvez remplacer le caviar par une saucisse fumée, tranchée et grillée, cela fonctionne aussi trÚs bien.

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PORTRAIT DE CHEF

C L O V I S D EG R AV E

U N CHEF, TOU T ES VOILES DEHOR S Clovis Degrave, c’est le jeune cuisinier qui, en Ă  peine dix ans, est passĂ© de commis Ă  chef connu et reconnu par les gastronomes luxembourgeois. Il est aussi le Jeune chef de l’annĂ©e 2024 du guide Gault&Millau. Portrait d’un trentenaire aux mille projets qui a ouvert son deuxiĂšme restaurant il y a quelques mois. TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

D

’oĂč lui vient ce tempĂ©rament d’ĂȘtre toujours en mouvement, d’avancer, contre vents et marĂ©es ? De l’air du large peut-ĂȘtre, qui l’a bercĂ© lors de sa petite enfance passĂ©e sur le front de mer, Ă  Calais. De sa vie construite dans l’univers des hĂŽtels, avec des parents dans le mĂ©tier ? Ou du combatif esprit lorrain, rĂ©gion dans laquelle il grandit dĂšs l’ñge de 8 ans ?... Peut-ĂȘtre que son caractĂšre de fonceur, il l’a bĂąti autour de toutes ces richesses qui ont accompagnĂ© ses premiers pas dans la vie.

D’ÉTUDIANT EN EX TRA 
 Le Luxembourg, Clovis Degrave le dĂ©couvre Ă  l’adolescence. Celui qui frĂ©quente l’École hĂŽteliĂšre de Metz puis entre en BTS GĂ©nie culinaire et Arts de la table Ă  Nancy (suivi d’un Bachelor Marketing) commence sa carriĂšre gastronomique grand-ducale par « quelques extras en service », au restaurant le Sud, sur les rives de Clausen. « C’était Ă  l’époque le restaurant du chef Ă©toilĂ© Christophe Petra. Il m’a appris beaucoup », confie Clovis Degrave qui est donc chargĂ© de travailler en salle. Durant son cursus, s’ajoute Ă  ce petit boulot, un stage en gestion d’évĂ©nements qu’il effectue avec le responsable marketing du groupe 1Com, de Steve DarnĂ© et Jean-Claude Colbach, qui gĂšre

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PORTRAIT DE CHEF

Ă  l’époque les bars les plus connus de Clausen : le Ikki, le Zulu blanc, le Rock Box
 Le jeune Clovis se sent comme un poisson dans l’eau : « Ça a Ă©tĂ© une trĂšs bonne expĂ©rience. GrĂące Ă  ce stage, j’ai pu rencontrer le Tout-Luxembourg. Je pouvais dĂ©sormais mettre des visages sur des noms. » Mais il garde son cap, prĂ©fĂ©rant « rester sur le terrain de l’hĂŽtellerie-restauration. »


 À C H E F AU S U D Bien lui en prend, car cette feuille de route ne passe pas inaperçue. Fin 2010, il revient d’un sĂ©jour de quatre mois en Australie avec l’un de ses camarades en Ă©tudes hĂŽteliĂšres. Au Luxembourg, le chef Petra, dont l’étoile a filĂ©, recherche un commis de cuisine. « Je suis candidat. Ce poste, c’est l’entrĂ©e normale pour tous ceux qui commencent dans la restauration », dĂ©taille Clovis Degrave. Mais pour lui, les choses s’accĂ©lĂšrent : « Je suis embauchĂ©, en tant que chef de partie ! Ce n’est pas rien, chef de partie. On a la responsabilitĂ© d’un poste Ă  part entiĂšre, de son organisation, des commandes
 » Et l’accĂ©lĂ©ration ne s’arrĂȘte pas lĂ . Quelque temps aprĂšs, Christophe Petra repart dans le sud et revend son restaurant Ă  Steve DarnĂ© et Jean-Claude Colbach, du groupe 1Com. « On se connaĂźt dĂ©jĂ , alors ils me demandent mon avis. Je leur conseille d’embaucher un chef dĂ©jĂ  connu, que je pourrais seconder. » MalgrĂ© ces suggestions, les responsables ont une autre idĂ©e en tĂȘte : ce sera Clovis Degrave qui reprendra les cuisines du Sud. « À l’époque, je n’ai que 22 ans et je veux continuer mes Ă©tudes ! Je suis un peu perdu et je consulte mon pĂšre. Il me rĂ©pond : “Si ça se passe mal, ce ne sera pas de ta faute, tu Ă©tais trop jeune. Et si ça se passe bien, alors ce sera un vĂ©ritable atout pour la suite. C’est quoi ton but : intĂ©grer un grand groupe ou ouvrir ton restaurant ?” », se souvient le chef d’aujourd’hui 34 ans. « Et effectivement, mon rĂȘve a toujours Ă©tĂ© d’ouvrir mon restaurant
 » Alors, en octobre 2011, Clovis Degrave devient chef du Sud. Dans son Ă©quipe, Jordane Jacoby, encore aujourd’hui son bras droit, mais aussi Paul Bungert, l’actuel meilleur pĂątissier du

« À L’ É P O Q U E , J E N ’A I Q U E 2 2 A N S ET JE VEUX CONTINUER MES ÉTUDES ! JE SUIS UN PEU PERDU MAIS MON RÊ VE A TOUJOURS É TÉ D’OUVRIR C LOV I S D EG R AV E M O N R E S TA U R A N T 
 »

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PORTRAIT DE CHEF

« JE PROFITE DU DEUXIÈME C O N F I N E M E N T P O U R R E FA I R E L E S C U I S I N E S . O N A G R A N D I T L E R E S TA U R A N T , LES TERR AS SES , ON OUVRE LE SALON PRIVÉ, ON REDÉCORE 
 » C LOV I S D EG R AV E

Luxembourg selon le Gault&Millau, qui est alors chef de partie en pùtisserie. « On a bien travaillé tous ensemble, on a beaucoup appris. »

E N PA S S A N T PA R L A TO U R D ’A R G E N T En 2015, aprĂšs quatre annĂ©es de cette premiĂšre grande expĂ©rience, Clovis Degrave, toujours plein d’enthousiasme et avec l’envie de nouveaux projets, souhaite « voir autre chose ». Un court passage Ă  la brasserie Schumann – « mais la carte n’était pas assez gastronomique Ă  mon goĂ»t » – lui permet de rencontrer Aline Bourscheid, alors assistante de direction, qui devient sa compagne. En 2016, un cabinet de recrutement lui propose un poste Ă  Paris : il sera sous-chef Ă  la Tour d’Argent ! Mais sa mission dans cette cĂ©lĂšbre institution parisienne prend trĂšs rapidement fin. « Avec Aline, on avait dans l’idĂ©e depuis un certain temps d’ouvrir un petit cafĂ© avec de la petite restauration. On avait visitĂ© un grand nombre d’endroits au Luxembourg, sans succĂšs. Deux semaines aprĂšs mon arrivĂ©e Ă  La Tour d’Argent, Georges Lentz, de Bofferding, appelle Aline et lui parle d’un hĂŽtel-restaurant Ă  reprendre. Ça s’appelle Chez Brigitte et c’est une sorte d’appart’ hĂŽtel qui fait des locations longue durĂ©e. Elle le remercie et lui dit que ce n’est pas ce qu’on recherche. Quand elle m’en parle, je lui dis de vite rappeler pour avoir plus de dĂ©tails. Finalement, le projet m’emballe et je quitte La Tour d’Argent pour revenir au Luxembourg. »

L’AV E N T U R E G R Ü N E WA L D Commence alors l’aventure GrĂŒnewald pour Aline et Clovis. Adieu Chez Brigitte, bonjour L’Hostellerie, qui reprend alors le nom qu’elle

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portait dĂšs 1922. À raison de longs travaux, de beaucoup d’administratif et de multiples dĂ©gustations prĂ©alables avec des invitĂ©s triĂ©s sur le volet, le 2 avril 2017, l’hĂŽtel de 29 chambres ouvre ses portes Ă  ses premiers clients. « On Ă©tait complet sur Booking ! », se souvient l’entrepreneur. Un mois aprĂšs, c’est au tour de la salle de restauration d’une cinquantaine de couverts de recevoir les premiers gourmets. La suite, on la connaĂźt : un Ă©tablissement de renom, une valeur sĂ»re de Dommeldange, un petit havre de paix qui ne s’arrĂȘte jamais de vivre, de tourner et de se renouveler. « Les premiĂšres annĂ©es sont toujours les plus dures dans notre secteur, mais cela allait crescendo. Et puis il y a eu le Covid. On ne voulait pas se laisser abattre, alors on a organisĂ© le Take Away. En nourriture, on a fait plus de chiffre d’affaires pendant le confinement que lorsqu’on Ă©tait ouverts ! »

TO UJ O U R S E N AC T I O N La fin du premier confinement arrive et avec lui la frĂ©nĂ©sie de frĂ©quentation « d’aprĂšs-enfermement ». RĂ©actifs, les jeunes patrons dĂ©cident d’embaucher afin de pouvoir ouvrir 7j/7. Et cela, avant l’arrivĂ©e du deuxiĂšme confinement
 Quand certains joueraient alors la prudence, la rĂ©action de Clovis Degrave en dit long sur sa capacitĂ© Ă  naviguer Ă  vue : « Je profite de ce deuxiĂšme arrĂȘt pour refaire les cuisines. On arrache tout et on investit, et puis on agrandit aussi le restaurant, les terrasses, on ouvre le salon privĂ©, on redĂ©core
 » La vie reprend son cours, mais le couple, peu fĂ©ru des longs fleuves tranquilles, dĂ©cide Ă  l’étĂ© 2022, de racheter l’immeuble situĂ© juste en


PORTRAIT DE CHEF

face de l’entrĂ©e de L’Hostellerie du GrĂŒnewald. « Depuis longtemps, je voulais ouvrir un nouveau concept au Luxembourg. J’ai pu dĂ©couvrir diffĂ©rentes Chef’s Tables au cours de mes voyages et j’aime beaucoup l’esprit que cela dĂ©gage. » Dans ce nouveau bĂątiment annexe, Clovis Degrave ouvre donc sept nouvelles chambres et, le 7 septembre 2023, un nouveau restaurant concept qui s’appellera la GrĂŒnewald Chef’s Table.

UNE EXPÉRIENCE HUMAINE E T G U S TAT I V E Dans ce nouveau restaurant haut de gamme, premier du genre au Grand-DuchĂ©, le chef et sa brigade cuisinent au milieu des convives. Une expĂ©rience humaine et gustative qui lui a valu, six semaines aprĂšs son ouverture, une belle rĂ©compense du guide Gault&Millau qui lui a dĂ©cernĂ© le prix de Jeune chef de l’annĂ©e 2024. À 34 ans, Clovis Degrave plaisante, « Je ne suis plus si jeune que ça ! », se reprenant toutefois quand on lui parle de la multiplication de ses projets : « Oui, j’en ai d’autres, mais je ne peux pas encore en parler. Il ne faut pas oublier qu’on est jeunes, on doit aussi consolider l’Hostellerie du GrĂŒnewald, c’est notre maison principale. » Le navire amiral d’Aline Bourscheid et Clovis Degrave
 Si le couple a le vent en poupe, il ne cĂšde toutefois pas au chant des sirĂšnes. Et lorsqu’il faut se dĂ©tendre ? C’est Ă©videmment sur un bateau que cela se passe. « Les parents d’Aline m’ont initiĂ© Ă  la voile. Depuis, nous partons tous les ans nous faire une ou deux virĂ©es en mer », explique le jeune homme. Et puisque « une mer calme n’a jamais fait un bon marin », il est toujours temps de souhaiter « Bon vent » Ă  ce capitaine au long cours de la gastronomie !

H O S T E L L E R I E D U G R Ü N E WA L D 1 0 -1 4 R O U T E D ’ EC H T ER N AC H L-1 4 5 3 LU X E M B O U R G HDG.LU

G R Ü N E WA L D C H E F ’ S TA B L E 2 R U E D E S H AU T S - F O U R N E AU X L-1 7 1 9 D O M M EL DA N G E G C T. LU

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CHEF-MASTERCLASS

FRICAS SÉE DE HOM ARD, BOUILLON AUX PARFUMS DE THAÏL ANDE SERVI DANS UNE R AVIOLE OUVERTE

R EC E T T E C LOV I S D EG R AV E PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

2 PERSONNES 45 MINUTES

‱ 1 Ă©chalote ‱ 1 oignon ‱ 50 g de gingembre frais ‱ 40 g de coriandre fraĂźche ‱ 4 bĂątons de citronnelle ‱ 30 g de pĂąte de curry vert ‱ 3 citrons verts pressĂ©s ‱ 4 feuilles de pĂąte Ă  raviolis chinois (ou 8 en plat)

‱ 500 ml de lait de coco ‱ 100 ml d’huile d’olive ‱ sel ‱ 1 homard canadien ou europĂ©en - 400/500 g pour une entrĂ©e - 700/800 g pour un plat

ME TS & VINS RIESLING AHN PAL MBERG GPC , 2020 DOM AINE CLOS DES ROCHERS VIN BL ANC

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CHEF-MASTERCLASS

1

Peler et émincer grossiÚrement les oignons, les échalotes et le gingembre. Presser les citrons verts et réserver le jus.

2

Inciser la citronnelle par le milieu et l’écraser Ă  l’aide du plat du couteau pour faire ressortir tous ses arĂŽmes.

3

Plonger le homard vivant dans l’eau salĂ©e bouillante pendant 5 minutes. Le maintenir bien immergĂ©. ASTUCE

Laisser bouillir 1 min. /100 g de homard.

4

Sortir le homard et le plonger dans une glaçante. Puis détacher ses pinces.

5

Replonger les pinces dans l’eau bouillante encore 3 minutes, puis les remettre dans la glaçante avec le corps du homard, jusqu‘à ce que tout soit bien refroidi.

6

Dans un rondeau chaud, verser l’huile d’olive et faire suer les Ă©chalotes et les oignons.

7

Ajouter le gingembre et remuer pendant une bonne minute.

8

Ajouter la pĂąte de curry vert et bien remuer, puis ajouter les bĂątonnets de citronnelle.

9

Déglacer au citron vert en décollant bien les sucs de la pùte de curry et ajouter la coriandre. Remuer.

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CHEF-MASTERCLASS

1 0 Ajouter 1/2 litre de lait de coco

1 1 SĂ©parer la queue et le coffre

1 2 Retirer la partie mobile des pinces

et laisser mijoter Ă  feu moyen pendant 20 minutes.

du homard, casser le dos et enlever la carapace.

(si ça pique, prendre une serviette pour tirer) et casser les pinces en trois. Pour casser la grosse pince, l’enrouler avec une serviette et frapper un coup sec avec le dos de votre couteau.

ASTUCE

On peut réserver (ou congeler) le coffre pour une future sauce homardine.

1 3 Avec le dos d’une cuillĂšre Ă  cafĂ©,

retirer la chair des pinces, ou s’aider de ciseaux pour couper la carapace. Couper la chair rĂ©cupĂ©rĂ©e en gros morceaux. Trancher la queue en mĂ©daillons de taille Ă©quivalente. Poser sur un papier absorbant.

1 6 Faire chauffer l’huile d’olive

dans une petite casserole puis faire sauter rapidement le homard et le réserver sur du papier absorbant.

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1 4 Passer la sauce dans une

casserole en pressant bien pour en rĂ©cupĂ©rer le maximum. Rectifier l’assaisonnement avec du sel et garder au chaud.

1 7 Dressage : placer les morceaux

de homard centrĂ©s, au fond d’une assiette creuse. Couvrir de 2 pĂątes Ă  ravioles chinoises (4 pour un plat principal). Poser la pince du homard sur le haut.

1 5 Garder les feuilles de pĂątes de

forme carrĂ©e ou en faire des cercles avec un emporte-piĂšce. Les plonger une minute dans l’eau bouillante. Les sortir et les rĂ©server sur une assiette avec de l’huile d’olive.

1 8 Dans la casserole, Ă©mulsionner

le bouillon avec un mixeur plongeant et verser dans l’assiette. Ajouter quelques feuilles de coriandre et un filet d’huile d’olive.



LOCAL & RÉGIONAL

PÉDAGOGIE & CH A M PIGNONS PrĂšs d’un parc de tracteurs miniatures, c’est une Ă©table un peu diffĂ©rente qui vous attend. Des murs peints aux couleurs vives, un coin lecture gĂ©ant en bottes de paille et, Ă  500 mĂštres Ă  vol d’oiseau, un hangar rempli de champignons. Bienvenue Ă  Knapphaff !

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LOCAL & RÉGIONAL

LES CHAMPIGNONS I M PA R FA I T S S O N T ÉGALEMENT VA LO R I S É S E T COMMERCIALISÉS DANS LE MAGASIN ON.PERFEK T DE MARNACH.

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTOS ANNE LOMMEL

E

n rĂ©alitĂ©, avant 2018, l’exploitation agricole de Knaphoscheid, au nord du Luxembourg, avait tout d’une entreprise familiale classique, spĂ©cialisĂ©e dans l’élevage de porcs et diverses cultures. Dan Rossler Ă©tait aux manettes de l’exploitation, tandis que Nadine Rossler-Schank travaillait comme enseignante en maternelle. Un beau jour, le couple tombe par hasard sur une annonce de formation continue en pĂ©dagogie Ă  la ferme et se pose immĂ©diatement la question : « Et si on s’inscrivait ? ». DĂšs lors, les choses se mettent rapidement en place. AprĂšs la formation et le dĂ©veloppement de leur concept, avec l’aide de leurs amis et de leur famille, le domaine de Knapphaff se transforme en vĂ©ritable ferme pĂ©dagogique. Les Ă©curies sont amĂ©nagĂ©es pour recevoir les enfants, avec des toilettes et un espace chauffĂ© pour s’abriter en cas de mauvaise mĂ©tĂ©o.

S O R T I R D U C A R C A N É D U C AT I F « À Knapphaff, on peut presque tout faire, mais on n’est pas obligĂ© de faire quoi que ce soit ». Cette devise, Nadine et LĂ©iny l’ont toujours Ă  l’esprit lorsqu’elles planifient et encadrent les visites. Quel que soit le thĂšme, les activitĂ©s comme « E Moien um Bauernhaff », « JoreszĂ€iten erliewen » ou « Vom Weizen bis zum Brot » encouragent la libertĂ© et la crĂ©ativitĂ© dans les jeux et les travaux Ă  la ferme. Il est donc permis de se dĂ©fouler de temps en temps sur la grande pelouse, et les enfants apprĂ©cient. À Knapphaff, l’apprentissage se fait diffĂ©remment : en mouvement et avec tous les sens. La fidĂ©litĂ© des

classes et des groupes donne raison Ă  cette approche. Bien entendu, les chĂšvres, les cochons, les chevaux, les vaches, les poules, les lapins et, selon la saison, les veaux ou les porcelets sont d’excellents compagnons d’enseignement et stimulent la motivation. Le grand air, le four Ă  pizza, le tipi, le potager et les champignons contribuent Ă  faire de l’apprentissage une expĂ©rience magique. Au contact des premiers groupes d’enfants, avec leur maniĂšre directe et rafraĂźchissante de poser des questions, et face aux conditions insatisfaisantes du secteur porcin, les exploitants ont approfondi leur rĂ©flexion. Pourquoi ne pas passer Ă  l’agriculture biologique et enseigner ce type d’agriculture aux enfants ? L’élevage de porcs est-il encore un secteur d’activitĂ© agricole acceptable au Luxembourg ?

L A QUÊTE DU CHAMPIGNON Aujourd’hui, l’exploitation en est Ă  sa troisiĂšme annĂ©e sur les cinq nĂ©cessaires pour une conversion Ă  l’agriculture biologique. Les champignons comestibles ont colonisĂ© l’ancienne porcherie depuis 2019/2020. L’humiditĂ© de l’air a Ă©tĂ© augmentĂ©e, le chauffage a Ă©tĂ© modernisĂ© et l’étable a Ă©tĂ© rĂ©amĂ©nagĂ©e pour s’adapter aux besoins des champignons en matiĂšre de chaleur et d’humiditĂ© ambiantes. L’idĂ©e est venue de Dan, l’agriculteur, qui pratiquait dĂ©jĂ  cette culture particuliĂšre pour son plaisir depuis longtemps. Sur des Ă©tagĂšres mĂ©talliques, les champignons bruns et blancs poussent dĂ©sormais sur trois Ă©tages dans un mĂ©lange de fumier de poule, de terre, d’eau et de mycĂ©lium. L’énergie de

ce substrat suffit Ă  assurer trois rĂ©coltes en l’espace d’environ 20 jours, aprĂšs quoi il est remplacĂ©. L’ancien substrat est alors rĂ©utilisĂ© comme engrais dans l’exploitation. Les champignons fraĂźchement rĂ©coltĂ©s chaque jour quittent la ferme pour ĂȘtre conditionnĂ©s et emballĂ©s, afin d’ĂȘtre revendus aux supermarchĂ©s luxembourgeois. Les champignons imparfaits sont Ă©galement valorisĂ©s et commercialisĂ©s dans le magasin on.perfekt de Marnach, spĂ©cialisĂ© dans les lĂ©gumes « moches ».

D E S LU T I N S E T D E S I D É E S La culture des champignons, comme la pĂ©dagogie Ă  la ferme, n’est rien sans une bonne dose de passion, de conviction et d’entraide. De nombreuses petites mains, parmi lesquelles les employĂ©s, leurs propres enfants Lara, Fynn et Leo, d’autres membres de la famille et des amis, mettent la main Ă  la pĂąte. Le lutin Wuschel est en charge de l’équipe de nuit. PrĂ©sent depuis plus d’un siĂšcle Ă  Knaphoscheid, il veille sur la maison et protĂšge la ferme et les animaux Ă  la nuit tombĂ©e. Au cours des six derniĂšres annĂ©es, l’exploitation a trouvĂ© sa voie et ne cesse de se dĂ©velopper. Deux porcheries indĂ©pendantes attendent encore leur reconversion, tandis que l’on Ă©tudie Ă©galement la thĂ©matique de la thĂ©rapie assistĂ©e par l’animal. Nadine et Dan ont encore de nombreuses idĂ©es passionnantes plein la tĂȘte.

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S S U R : U M - K N A P P H A F F. L U

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R E P O R TAG E

AT E L I E R S K R Ä I Z B I E R G S . C . S I S

AT ELI ER D’I N T ÉGR AT ION PROF ESSION N ELLE Depuis 1977, les ateliers protĂ©gĂ©s du KrĂ€izbierg, situĂ©s Ă  Dudelange, comptent parmi les principales institutions sociales qui Ɠuvrent pour l’intĂ©gration des personnes en situation de handicap sur le marchĂ© du travail. En tant qu’acteur de rĂ©fĂ©rence, ils offrent des possibilitĂ©s de travail variĂ©es et encouragent activement la participation sociale de leurs employĂ©s. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS ENIA HAECK

«N

ous essayons de trouver le poste idĂ©al pour chacun en fonction de ses possibilitĂ©s et de ses capacitĂ©s », nous explique le chargĂ© de direction, Marc Bissen, durant notre visite des ateliers. Le service comptabilitĂ© illustre parfaitement cette dĂ©marche : les environnements de travail y sont spĂ©cialement adaptĂ©s pour permettre Ă  tous les collaborateurs, y compris ceux souffrant de handicaps physiques, d’exercer pleinement leurs activitĂ©s. « Chaque employĂ© est affectĂ© Ă  un atelier spĂ©cifique », poursuit Marc Bissen. « Mais nous les encourageons aussi Ă  explorer d’autres domaines d’activitĂ©s et Ă  changer d’atelier s’ils en ont envie. »

Q UA N D L A T EC H N O LO G I E R E N C O N T R E L A C R É AT I V I T É Dans l’atelier multimĂ©dia, sept personnes s’affairent Ă  la numĂ©risation de supports de donnĂ©es analogiques. Des bobines de films 8 mm et Super 8 aux VHS, vinyles et CD, en passant par les diapositives, les nĂ©gatifs et les photos, pratiquement tous les formats peuvent ĂȘtre numĂ©risĂ©s ici sur des clĂ©s USB ou des disques durs. « La demande est telle que le dĂ©lai d’attente pour les nouveaux clients est de plusieurs mois », nous confie un collaborateur fier de son travail. De mĂȘme, l’atelier de sĂ©rigraphie nous montre comment la fusion entre artisanat et technologie moderne permet de rĂ©aliser des impressions textiles et des affiches personnalisĂ©es. « L’équipement actuel nous permet de rĂ©pondre Ă  presque toutes les demandes de nos clients », indique le responsable de l’atelier.

U N E I C Ô N E D E S I G N D E L A P OT E R I E En collaboration avec le bureau d’architectes Metaform, connu pour avoir conçu le pavillon luxem-

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R E P O R TAG E

bourgeois de l’Expo 2020 Ă  DubaĂŻ, les ateliers du KrĂ€izbierg ont rĂ©alisĂ© un projet qui a attirĂ© de nombreux regards : la tasse Ă  expresso Möbino, fabriquĂ©e ici dans l’atelier de poterie. « Nous souhaitons montrer que nous sommes aussi commercialisables ! Nous fabriquons des produits de haute qualitĂ© et cette coopĂ©ration Ă©tait une excellente occasion de le prouver ! », conclut Marc Bissen. Outre des tasses, cet atelier rĂ©alise Ă©galement des urnes funĂ©raires, des sculptures ou les cultissimes PĂ©ckvillercher, ces petits oiseaux produits chaque annĂ©e pour le festival Emaischen de Nospelt.

E S PAC E S V E R T S E T D U R A B I L I T É MalgrĂ© les tempĂ©ratures hivernales qui rĂšgnent encore le jour de notre visite, chaque coin de la vaste serre de la pĂ©piniĂšre est fleuri et verdoyant. Les fleurs, les herbes et les plantes dĂ©coratives qui y poussent sont trĂšs apprĂ©ciĂ©es par la communautĂ© locale. Avec le doux bruit des machines bourdonnantes en fond sonore, de petits chefsd’Ɠuvre naissent sous les mains habiles des employĂ©s de l’atelier de broderie. Outre des t-shirts et des sacs au design crĂ©atif, l’entreprise rĂ©alise Ă©galement des commandes personnalisĂ©es, comme des logos d’entreprise pour des vĂȘtements de travail. « Le thĂšme de la durabilitĂ© est particuliĂšrement important pour nous », nous rĂ©vĂšle la responsable de l’atelier. « Nous essayons de rĂ©utiliser le plus possible les chutes de tissu. Nous travaillons Ă©galement avec Fairtrade Luxembourg dans le cadre de la campagne ‘Rethink Your Clothes’ ». Notre visite au KrĂ€izbierg nous a offert un excellent aperçu du rĂŽle majeur que jouent les ateliers protĂ©gĂ©s : soutien social indispensable, ils reprĂ©sentent aussi une forge crĂ©ative pour des services et des produits de qualitĂ©, qui sait reconnaĂźtre et valoriser le potentiel de ses collaborateurs.

F O N DAT I O N K R Ä I Z B I E R G 1 8 0 , R O U T E D E ZO U F F TG EN L-3 4 0 1 D U D EL A N G E KRAIZBIERG.LU

« N O US EN CO U R AG EO N S LE S E M PLOYÉ S A U S S I À E X P L O R E R D ’A U T R E S D O M A I N E S D ’A C T I V I T É S E T À C H A N G E R D ’AT E L I E R S ’ I L S E N O N T E N V I E . » MARC BISSEN

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CITY PORTRAIT

MERSCH

L A PET I T E C A PI TA LE CU LT U R ELLE SECR ÈT E Rares sont les endroits du Grand-Duché qui offrent un éventail culturel aussi concentré que la ville de Mersch. Cette modeste métropole aux multiples facettes invite également à profiter de ses jolies boutiques, de ses nombreux restaurants et de ses installations sportives modernes.

TEXTE SUSANNE JASPERS PHOTOS GEMENG MIERSCH/O LI FR ISCH

V

ous aimez les livres ? Alors ne manquez pas le Centre national de littĂ©rature (CNL), Ă©galement appelĂ© « Maison Servais » en l’honneur de ses anciens propriĂ©taires. Des lectures et des tables rondes autour d’auteurs luxembourgeois, parfois en leur prĂ©sence, y sont rĂ©guliĂšrement organisĂ©es. Elles sont souvent agrĂ©mentĂ©es d’un peu de musique et toujours suivies d’un verre de l’amitiĂ© convivial. Le Mierscher Kulturhaus, qui cĂ©lĂšbre actuellement son 20e anniversaire, propose chaque annĂ©e un mĂ©lange passionnant de thĂ©Ăątre, de musique, de danse, et bien plus encore. Autre adresse de choix pour les amateurs de littĂ©rature : le Mierscher Lieshaus qui, outre sa sympathique bibliothĂšque publique, propose des lectures, surtout destinĂ©es aux plus jeunes.

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L E M I E R S C H E R K U LT U R H AU S PROPOSE CHAQUE ANNÉE U N M ÉL A N G E PA S S I O N N A N T D E T H É ÂT R E , D E M U S I Q U E , DE DANSE, E T BIEN PLUS ENCORE.


CITY PORTRAIT

VIEILLES PIERRES ET I L LU S T R E S V I S I T EU R S Avec le menhir du BĂ©isenerbierg, datant du nĂ©olithique, Mersch peut se targuer d’abriter l’un des plus anciens monuments du Luxembourg. Les vestiges d’une villa romaine y ont Ă©galement Ă©tĂ© mis au jour. En outre, une commune situĂ©e dans la vallĂ©e des sept chĂąteaux se doit de proposer aux touristes un remarquable Ă©difice historique Ă  visiter. La lĂ©gende raconte Ă©galement qu’Attila le Hun se serait rendu Ă  Mersch et aurait donnĂ© son nom Ă  la forĂȘt du Hunnebour, aujourd’hui cĂ©lĂšbre dans tout le pays.

D U S P O R T. . . À VO I R O U À P R AT I Q U E R Presque aussi cĂ©lĂšbre qu’Attila, le club de football de Mersch, le FC Marisca, a fait sensation en 2023 aprĂšs s’ĂȘtre hissĂ© au sommet du classement de la BGL Ligue. Vous prĂ©fĂ©rez vous dĂ©penser plutĂŽt que rester dans les gradins ? Le centre aquatique Krounebierg est l’endroit idĂ©al pour nager, se dĂ©tendre et profiter des bienfaits du sauna. Au sommet de la colline du mĂȘme nom se dresse un obĂ©lisque, qui prouve sans aucun doute que Mersch est le vĂ©ritable centre (gĂ©ographique) du pays.

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CITY PORTRAIT

TO U T P O U R (S E) FA I R E P L A I S I R La ville abritant le Centre national de littĂ©rature se doit de possĂ©der Ă©galement sa propre librairie. C’est le cas avec la Librairie Ernster, qui occupe deux Ă©tages du centre commercial Topaze et propose un assortiment d’ouvrages trĂšs diversifiĂ©, dont de nombreux titres luxembourgeois. En petite sƓur de la Belle Étoile, vous trouverez tout ce dont vous avez besoin chez les commerçants de Topaze, des accessoires les plus divers aux pĂątes, en passant par les pĂątisseries et les journaux. VĂȘtements particuliĂšrement tendance, chaussures et bijoux assortis vous attendent chez Calliste : la boutique chic propose Ă©galement d’élĂ©gants bibelots, parfaits pour vos idĂ©es de cadeaux.

© MOSKITO SA

CUISINE RAFFINÉE , T E N DA N C E O U I N T E R N AT I O N A L E En ce qui concerne l’offre culinaire, les habitants de Mersch sont plutĂŽt gĂątĂ©s : du bar-restaurant La Fabrik, trĂšs en vogue chez les jeunes avec ses soirĂ©es DJ le week-end, au sympathique Beim MĂ©chel, brasserie typiquement luxembourgeoise, en passant par l’établissement portugais Atypic, secret jadis bien gardĂ© Ă  la magnifique terrasse, sans oublier l’excellent japonais Umisaqi. Outre un hĂŽtel, le restaurant haut de gamme A Guddesch propose quant Ă  lui une cuisine gastronomique raffinĂ©e.

AT Y P I C

3 3 R U E D E L A GA R E

2 8 R U E D E L A GA R E

L-7 5 3 5 M ER S C H

L-7 5 3 5 M ER S C H

FA B R I K . LU

AT Y P I C R E S T O . L U

U M I S AQ I M E R S C H

B E I M M ÉC H E L

A GUDDESCH

3 6 R U E G .- D. C H A R LOT T E

1 R U E J E A N M A J ER U S

1 AM K AESCH

L-7 5 2 0 M ER S C H

L-7 5 5 5 M ER S C H

L-7 5 9 3 B ER I N G EN /M ER S C H

UMISAQI-MERSCH.LU

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FA B R I K

BEIMMECHEL .LU

GUDD.LU


NE M ANQUEZ PLUS AUCUN NUMÉRO !

ABONNE Z-VOUS À K ACHEN & REE SEN


R EC E T T E E X PAT

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R EC E T T E E X PAT

MĂšre, grande lectrice et mĂ©lomane, jardiniĂšre avertie et dĂ©coratrice hors pair, Ă©pouse d’ambassadeur et, surtout, femme jusqu’au bout des ongles. Porte-parole de la cuisine polonaise et de ses produits rĂ©gionaux, de l’esprit Slow Food et du zĂ©ro dĂ©chet. Elle se dĂ©mĂšne pour assurer que chaque dĂźner officiel et chaque fĂȘte qu’elle organise avec son Ă©poux soient couronnĂ©s de succĂšs, et a Ă  dire qu’il n’est de diplomatie sans cuisine. EuropĂ©enne et polonaise avant tout, elle aime la nourriture moderne, mais reste fidĂšle Ă  la tradition et aux souvenirs de famille. Elle vous invite aujourd’hui Ă  embarquer pour un voyage Ă  la dĂ©couverte des prĂ©parations culinaires qu’elle rĂ©alise pour PĂąques. Le Ć»urek (une soupe aigre) Ă  la saucisse blanche et les Ɠufs farcis sont des plats traditionnels essentiels de toute table printaniĂšre. Les Ɠufs symbolisent le printemps, la vie et la prospĂ©ritĂ©, c’est pourquoi les Pisanki dĂ©corent les tables de PĂąques. Le Ć»urek est une excellente soupe polonaise rĂ©alisĂ©e Ă  partir de saucisses, de viandes fumĂ©es et d’un levain-chef de seigle. Épaisse et crĂ©meuse, cette soupe possĂšde des saveurs carnĂ©es et fumĂ©es ainsi qu’une dĂ©licieuse aigreur. On la consomme traditionnellement Ă  PĂąques, mais aussi Ă  d’autres moments de l’annĂ©e. RECET TE IWONA WOJTCZAK PHOTO MARC DOSTERT

SOUPE AIGRE À L A SAUCIS SE BL ANCHE & ƒUFS FARCIS 6–8 PERSONNES

2 HEURES

Pour le Ć»urek — Soupe aigre polonaise au seigle ‱ 3 carottes ‱ 500 g de pommes de terre ‱ 1 branche de cĂ©leri ‱ 1 persil tubĂ©reux ‱ 2 l d’eau ‱ 50 g de champignons des bois sĂ©chĂ©s ‱ 800 g de lard fumĂ© cru ‱ 3 oignons ‱ 2 c. Ă  s. de marjolaine ‱ 500 g de saucisse fraĂźche (BiaƂa kieƂbasa polonaise similaire Ă  la salsiccia italienne) ‱ 500 ml de levain-chef aigre de seigle (Zakwas en polonais) ‱ 3 feuilles de laurier ‱ 5 baies de poivre de la JamaĂŻque ‱ 3 gousses d’ail ‱ 1 c. Ă  s. de raifort fraĂźchement rĂąpĂ© ‱ 3 Ɠufs durs ‱ sel, poivre ‱ crĂšme Ă  18 % de matiĂšre grasse (facultatif) Pour les Ɠufs farcis — Jajka faszerowane ‱ 8 Ɠufs ‱ persil frais ‱ 3 c. Ă  s. de beurre ‱ 250 g de viande en conser ve ‱ 2 c. Ă  s. de moutarde ‱ Âœ tasse de chapelure

Le ƻurek 1 Couper les carottes, les pommes de terre, le céleri et le persil tubéreux

en dĂ©s et couvrir de 2 litres d’eau. Assaisonner de sel et de poivre. Faire cuire jusqu’à ce que les lĂ©gumes soient tendres. Verser de l’eau sur les champignons Ă©mincĂ©s et faire cuire jusqu’à ce qu’ils soient tendres. Dans une casserole Ă  feu Ă©levĂ©, faire sur le lard, ajouter l’oignon et remuer pendant 4 Ă  5 minutes. 2 Pour rĂ©aliser le bouillon, ajouter le lard croustillant, les saucisses (coupĂ©es en rondelles d’1 cm), 2 cuillĂ©rĂ©es Ă  soupe de marjolaine et les champignons ainsi que leur eau de cuisson. Porter Ă  Ă©bullition, puis abaisser Ă  feu doux et laisser mijoter 5 minutes. 3 Verser le Zakwas petit Ă  petit (on peut en acheter Ă  l’épicerie fine polonaise Osada Ă  Luxembourg-ville epicerieosada.lu ou le prĂ©parer soi-mĂȘme Ă  la maison, voir recette sur kachen.lu) dans la soupe et laisser mijoter jusqu’à Ă©paississement. Ajouter les feuilles de laurier, le poivre de la JamaĂŻque, l’ail Ă©mincĂ© et le raifort. Faire cuire pendant environ 30 minutes. 4 Servir avec des Ɠufs durs coupĂ©s en deux. Le Ć»urek est traditionnellement servi dans un bol de pain. 5 Si dĂ©sirĂ©, ajouter 3 Ă  4 cuillĂ©rĂ©es Ă  soupe de crĂšme (18 % de matiĂšre grasse). Dans un bol Ă  part, mĂ©langer la crĂšme avec une louche de soupe. Cela garantit que la crĂšme ne tranche pas quand on l’ajoute Ă  la soupe chaude. Une fois le mĂ©lange fait, verser dans la soupiĂšre. Les Ɠufs farcis 1 Faire cuire les Ɠufs pendant 10 minutes et laisser refroidir complĂštement.

Couper les Ɠufs durs en deux Ă  l’aide d’un couteau bien affĂ»tĂ©. Retirer les Ɠufs de leur coquille en gardant les coquilles intactes. 2 RĂ©duire les Ɠufs durs en petits morceaux avec le dos d’une fourchette. Ajouter le persil frais hachĂ©, la viande en conserve, le beurre mou, la moutarde, le sel et le poivre et mĂ©langer jusqu’à ce que le tout soit bien amalgamĂ©. 3 Remplir les coquilles d’Ɠufs de cet appareil. 4 Tremper le dessus du mĂ©lange dans la chapelure et faire frire dans du beurre dans une poĂȘle jusqu’à l’obtention d’une coloration dorĂ©e. Servir chaud.

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R E P O R TAG E

LES 60 ANS DE L A MAISON OBERWEIS

U N E FA M ILLE EN T R E T R A DI T ION & IN NOVAT ION Rares sont les entreprises familiales qui marquent autant le paysage culinaire du Grand-DuchĂ©. Avec ses huit points de vente dans le pays et sa boutique phare de TrĂšves, OBERWEIS incarne depuis soixante ans l’artisanat et le savoir-vivre luxembourgeois en matiĂšre de boulangerie, de pĂątisserie, de confiserie et de traiteur.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

I

l se passe beaucoup de choses dans le principal site de production de la Cloche d’Or. Sur prĂšs de 2 000 mÂČ, on fabrique, on livre, on vend et on sert toute la gamme de produits Oberweis. L’endroit impressionne, mais l’entreprise ne cesse de s’agrandir et commence Ă  s’y sentir Ă  l’étroit. Elle planifie ainsi la construction d’un nouveau site de production Ă  Munsbach, qui devrait ouvrir ses portes au cours des prochaines annĂ©es. En attendant, personne ne mĂ©nage ses efforts pour continuer Ă  fournir au quotidien des prestations de trĂšs haut niveau.

TRADITION
 Le Bamkuch, version luxembourgeoise du gĂąteau Ă  la broche, fait partie des plus anciennes traditions de la Maison Oberweis. Du haut de ses 83 printemps, le fondateur Pit Oberweis aime passer de temps en temps pour prĂ©parer lui-mĂȘme cette spĂ©cialitĂ© populaire.


 E T I N N OVAT I O N ! « Si les nouvelles technologies nous permettent de proposer un meilleur produit avec un processus de fabrication simplifiĂ©, pourquoi s’en priver ! », telle est la devise du chef pĂątissier Jeff Oberweis. La machine One-Shot du fabricant suisse Knobel fait notamment partie des innovations techniques les plus passionnantes. Celle-ci permet

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Quotidiennement, tous les membres de la famille Oberweis (ici de gauche Ă  droite, Pit, Louis et Jeff Oberweis) sont prĂ©sents au sein de la Maison pour accompagner les collaborateurs. Il arrive mĂȘme que les trois gĂ©nĂ©rations se retrouvent sous le mĂȘme toit pour travailler ensemble.


R E P O R TAG E

d’injecter Ă  la fois la coque et la garniture des truffes au chocolat dans le moule en une seule action. Ce procĂ©dĂ© offre non seulement un gain de temps par rapport au garnissage manuel, mais il permet Ă©galement de travailler avec des garnitures plus molles, ce qui rend le produit final encore meilleur.

A R T I S A N AT Les créations artistiques comme les lapins de Pùques en chocolat sont décorées individuellement et à la main par un personnel expérimenté. Ce travail minutieux exige non seulement une main ferme, mais aussi une précision sans faille et une grande implication dans la tùche pour donner vie à chaque détail.

S P ÉC I A L I T É S D E S A I S O N Oberweis a toujours puisĂ© son inspiration dans les coutumes et les traditions du pays pour Ă©laborer sa gamme de produits. Mais ici comme ailleurs, il faut savoir s’adapter, qu’il s’agisse d’une baisse des commandes de gĂąteaux Ă  la broche pour les fĂȘtes de communion ou d’une demande croissante de douceurs pour la Saint-Valentin. Les Ɠufs en chocolat de PĂąques restent cependant un classique incontournable qui fait chaque annĂ©e le bonheur des petits et des grands.

B E A N TO B A R Bien entendu, le thĂšme de la durabilitĂ© revĂȘt ici toute son importance. Pour lutter contre les conditions problĂ©matiques dans l’industrie du cacao, Oberweis a dĂ©cidĂ© de prendre en charge la majeure partie de la production de son chocolat. Les fĂšves de cacao sont achetĂ©es directement auprĂšs des agriculteurs dans les pays d’origine, ce qui permet de garantir une fabrication en interne de la fĂšve Ă  la tablette finie.

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R E P O R TAG E

T RO IS G ÉNÉRATIONS D’EXCEL L ENCE

196 4 Pit et Monique Oberweis ouvrent la premiĂšre pĂątisserie au rez-de-chaussĂ©e de leur maison du n° 86A, rue de la FaĂŻencerie, Ă  Limpertsberg. Ils installent leur atelier au soussol. À cette Ă©poque, Monique effectue encore les livraisons elle-mĂȘme en Vespa.

Le nouveau siĂšge social ouvre ses portes Ă  la Cloche d’Or. Il abrite un point de vente avec un salon de thĂ©, l’atelier de production principal et l’ensemble des bureaux. La boutique du Kirchberg ouvre ses portes en plein coeur du centre commercial Kirchberg.

1996 48

1970 L’entreprise dĂ©mĂ©nage dans la Grand-Rue. Outre une plus grande surface de vente, la nouvelle boutique abrite un salon de thĂ© au premier Ă©tage, qui devient rapidement un lieu de rencontre populaire auprĂšs du « gratin » du Grand-DuchĂ©.

Oberweis se voit décerner le prestigieux titre de « Fournisseur de la Cour ».

1999

1978 La boutique de la Gare Centrale de Luxembourg ouvre ses portes. Elle accueille encore aujourd’hui les voyageurs de passage à Luxembourg-Ville.

En plein confinement, la premiĂšre filiale Oberweis hors des frontiĂšres du Luxembourg ouvre ses portes au cƓur du marchĂ© principal de TrĂšves.

2020


R E P O R TAG E

1981 Pit Oberweis devient le second prĂ©sident de l’association « Relais Desserts International » dont il est l’un des instigateurs. Indissociable du nom Oberweis, l’association « Relais Desserts International » regroupe aujourd’hui les meilleurs pĂątissiers du monde.

La boutique de Schifflange ouvre ses portes au 1er Ă©tage du centre commercial RedRock.

2021

1989 La deuxiĂšme gĂ©nĂ©ration prend ses quartiers au sein de l’entreprise familiale avec les frĂšres Tom et Jeff Oberweis. Ceux-ci commencent Ă  travailler comme pĂątissiers, chocolatiers et glaciers.

Louis Oberweis et Bob Oberweis sont les premiers reprĂ©sentants de la troisiĂšme gĂ©nĂ©ration Ă  rejoindre l’entreprise familiale, respectivement en tant que Responsable Chocolaterie et Responsable Secteur.

2022

1995 La boutique du City Concorde ouvre ses portes.

Oberweis fĂȘte ses 60 ans d’existence. Les points de vente revĂȘtiront un habillage haut en couleur signĂ©s par le duo d’artistes belges ROXEHA avec lequel la Maison Oberweis collabore pour cĂ©lĂ©brer l’art de la pĂątisserie. Une fĂȘte sera organisĂ©e au mois de mai pour les collaborateurs.

202 4


R E P O R TAG E

INTERVIEW

DI X QU EST IONS À J EFF OBERW EIS Lors d’un entretien avec Jeff Oberweis, nous avons passĂ© en revue les soixante derniĂšres annĂ©es, Ă©coutĂ© des anecdotes passionnantes sur les hauts et les bas de l’entreprise et dĂ©couvert le secret d’une maison familiale prospĂšre. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

Quels sont vos premiers souvenirs de l’entreprise familiale ? L’entreprise fait partie de ma vie depuis ma naissance. La premiĂšre boutique se trouvait au rez-de-chaussĂ©e de notre maison de Limpertsberg. Tout le reste, c’était l’atelier : mon pĂšre fabriquait le Bamkuch Ă  la cave, les pralines au premier et les ouvriers vivaient tout en haut. Enfants, mon frĂšre et moi avions dĂ©jĂ  le droit de mettre la main Ă  la pĂąte en pressant les moules Ă  massepain. La crĂšme pour les « Aachtercher » se trouvait dans le couloir et je ne manquais pas une occasion de me servir directement avec le doigt. Bien sĂ»r, c’est inimaginable aujourd’hui, mais Ă  l’époque, on Ă©tait loin des normes d’hygiĂšne actuelles ! Saviez-vous dĂšs le dĂ©part que vous alliez suivre les traces de votre pĂšre ? Pas vraiment. J’ai d’abord terminĂ© mes Ă©tudes, avec des notes plutĂŽt mĂ©diocres, mais c’était suffisant. J’ai toujours su que je voulais faire quelque chose de mes mains, de prĂ©fĂ©rence quelque chose de crĂ©atif. Le 1er janvier 1984, durant un trajet vers Paris avec mes parents, nous nous sommes arrĂȘtĂ©s dans une pĂątisserie qui exposait une piĂšce montĂ©e en sucre. J’ai Ă©tĂ© tellement impressionnĂ© que j’ai immĂ©diatement demandĂ© au chef pĂątissier, Ă  la grande surprise de

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mes parents, si je pouvais commencer une formation chez lui. Heureusement pour moi, il m’a donnĂ© cette chance, mais il m’a prĂ©venu que ce ne serait pas facile. Je me souviens trĂšs bien de ce qu’il m’a dit : « Oui mon grand, mais tu vas en baver ! » Quelles diffĂ©rences constatez-vous entre votre gĂ©nĂ©ration, celle de votre pĂšre et celle de vos neveux ? Du temps de mon pĂšre, il fallait se bouger les fesses, partir Ă  la dĂ©couverte du monde et en rapporter le plus d’enseignements possible. La pĂątisserie française Ă©tait alors au plus bas aprĂšs la guerre. Mon pĂšre a donc choisi la Suisse pour son apprentissage, afin de se former auprĂšs des meilleurs des meilleurs. À mon Ă©poque, il Ă©tait surtout question de performance. Les grands concours Ă©taient la norme, il fallait faire ses preuves. Ils se font plus rares de nos jours, mais je pense qu’ils ont rĂ©solument contribuĂ© Ă  faire avancer notre mĂ©tier. C’est un peu comme en Formule 1, on voit apparaĂźtre de nouvelles mĂ©thodes et techniques, qui sont ensuite reprises dans l’industrie automobile. La gĂ©nĂ©ration de mes neveux va devoir relever des dĂ©fis inĂ©dits. Outre l’évolution technologique fulgurante qu’il faut surveiller et intĂ©grer, on observe une prise de conscience croissante de l’environ-


R E P O R TAG E

« DE NOMBREUSES ENTREPRISES RÊVENT DE S ’ É TA B L I R E N TA N T Q U E M A R Q U E . N O U S , N O U S N ’A V O N S J A M A I S V O U L U E N D E V E N I R U N E , C E L A S ’ E S T FA I T U N P E U M A L G R É N O U S . » JEFF OBERWEIS

nement et de la durabilitĂ© que l’on ne peut nĂ©gliger. Comment avez-vous intĂ©grĂ© la nouvelle gĂ©nĂ©ration ? Mon frĂšre Tom, mon Ă©pouse LĂ©a et et moi-mĂȘme avons Ă©tabli une charte Oberweis pour faciliter l’intĂ©gration de nos enfants. Tout d’abord, chacun doit exercer un mĂ©tier hors de l’entreprise familiale pendant au moins trois ans. C’est bon pour le dĂ©veloppement personnel et cela apporte aussi de nouvelles perspectives. Il faut ensuite suivre un parcours d’insertion de 30 semaines qui permet de se familiariser avec tous les diffĂ©rents mĂ©tiers de l’entreprise, de la logistique Ă  la production en passant par la comptabilitĂ©. Chacun est ensuite libre de choisir son domaine de prĂ©dilection selon les besoins de l’entreprise. Il est important aussi de dire que chacun est libre de rejoindre ou non l’entreprise familiale. Tous nos enfants sont les bienvenus. Que souhaitez-vous transmettre Ă  la nouvelle gĂ©nĂ©ration ? L’authenticitĂ©, la crĂ©ativitĂ©, l’excellence, la passion et l’ouverture sur le monde. Ce sont les valeurs dans lesquelles mon pĂšre, mon frĂšre et moi avons baignĂ© et qui nous ont permis d’arriver lĂ  oĂč nous sommes aujourd’hui. En quoi la gĂ©ographie du Luxembourg est-elle importante pour Oberweis ? L’atout du Luxembourg rĂ©side dans son multiculturalisme. Chez Oberweis, nous avons tirĂ© profit de la facilitĂ© d’accĂšs Ă  nos voisins français, allemands et belges. Nous avons pu nous familiariser avec leurs traditions et leur savoir-faire pour les fusionner chez nous. Comme on le dit souvent, au Luxembourg, l’artisanat allemand s’allie Ă  la crĂ©ativitĂ© française, et cette alliance se reflĂšte parfaitement chez nous.

Quelle est l’image de la Maison Oberweis parmi la communautĂ© internationale croissante du pays ? PlutĂŽt positive, je dirais. Je remarque aussi une chose intĂ©ressante : les Luxembourgeois d’origine savent qu’Oberweis est une entreprise familiale. Mais les nouveaux arrivants nous dĂ©couvrent dans notre dimension actuelle et nous prennent pour une marque. Je trouve ça un peu ironique
 De nombreuses entreprises rĂȘvent de s’établir en tant que marque. Nous, nous n’avons jamais voulu en devenir une, cela s’est fait un peu malgrĂ© nous. Au fil de toutes ces annĂ©es, quel a Ă©tĂ© le plus grand dĂ©fi que vous avez dĂ» surmonter ? Les inondations de juillet 2021 nous ont trĂšs durement touchĂ©s. Tout le sous-sol et une partie de l’atelier de production Ă©taient sous l’eau. J’ai essayĂ© de sauver ce qui pouvait l’ĂȘtre, mais Ă  la fin, il ne restait plus qu’un tas de gravats. Au final, tout le monde a mis la main Ă  la pĂąte, pas seulement la famille, mais aussi tous nos employĂ©s. C’est l’un des plus beaux souvenirs de ma carriĂšre et je suis fier de pouvoir travailler avec des personnes engagĂ©es. Quelle est la chose la plus importante que vous ayez apprise au cours de votre carriĂšre ? Le plus important, c’est que l’ambiance au sein de l’entreprise soit bonne, car c’est la seule façon de garantir la satisfaction des clients. Quand on vient au travail chaque jour avec le sourire, les clients le voient et nous le rendent. Que signifie ce 60e anniversaire pour vous, personnellement ? Pour moi, c’est une annĂ©e remplie d’émotions Ă  cĂ©lĂ©brer avec nos clients, nos collaborateurs, mes parents et la nouvelle gĂ©nĂ©ration !

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P U B L I R E P O R TAG E

© CACTUS

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P U B L I R E P O R TAG E

DAT BESCH T FIR IECH Avec CACTUS, cĂ©lĂ©brez une fĂȘte de PĂąques exceptionnelle alliant tradition, haute qualitĂ© et engagement local ! Depuis plus de cinq dĂ©cennies, CACTUS s’engage sans relĂąche en faveur d’une qualitĂ© supĂ©rieure, d’une proximitĂ© avec sa clientĂšle et d’un soutien inconditionnel aux agriculteurs et aux producteurs locaux. En cette pĂ©riode de PĂąques, nous vous invitons Ă  dĂ©couvrir les richesses culturelles et culinaires de notre rĂ©gion Ă  travers une viande d’agneau soigneusement sĂ©lectionnĂ©e, traditionnellement considĂ©rĂ©e comme un symbole de fĂȘte et de renouveau. En collaboration avec notre partenaire CONVIS et une douzaine de producteurs ovins locaux, nous garantissons un produit de premiĂšre qualitĂ© issu de l’élevage rĂ©gional, qui fera de votre repas de PĂąques une vĂ©ritable fĂȘte pour vos papilles.

FA I T M A I S O N Dans nos ateliers de production « fait maison », nous transformons les meilleures matiĂšres premiĂšres biologiques et rĂ©gionales en expĂ©riences gustatives exceptionnelles grĂące Ă  notre expertise culinaire et Ă  notre savoir-faire artisanal. Outre notre viande de bƓuf luxembourgeoise d’une qualitĂ© exceptionnelle, nous proposons Ă©galement une viande de poulet Ă©levĂ© avec soin. De plus, nous accordons une grande importance au bien-ĂȘtre des

animaux. Ainsi, chaque produit de notre gamme vous promet une saveur et une fraĂźcheur incomparables.

U N V R A I PA R T E N A I R E Le concept de CACTUS va bien au-delĂ  du commerce traditionnel et met l’accent sur une philosophie Ă©conomique qui ne se contente pas de valoriser le local, mais qui en fait la promotion Ă  tous les stades de la production. Notre engagement pour la protection de l’environnement et le dĂ©veloppement Ă©conomique de la Grande RĂ©gion se traduit par un soutien constant Ă  l’agriculture rĂ©gionale. Ces efforts garantissent l’approvisionnement constant de nos rayons, mĂȘme dans les pĂ©riodes difficiles : un vĂ©ritable contrepoids aux difficultĂ©s auxquelles le secteur est confrontĂ© Ă  l’heure actuelle. En cette pĂ©riode de PĂąques, CACTUS vous invite Ă  vous laisser inspirer par nos menus festifs et nos produits de qualitĂ©. CACTUS est bien plus qu’une enseigne de grande distribution : c’est votre compagnon quotidien, fort d’un lien Ă©troit avec sa clientĂšle et d’un engagement sans faille envers la communautĂ©. DĂ©couvrez la diversitĂ© et la qualitĂ© de notre offre et laissez-vous surprendre par la passion et le soin apportĂ©s Ă  chaque produit.

DÉCOUVREZ L A DIVERSITÉ ET L A QUALITÉ DE NOTRE O F F R E E T L A I S S E ZVOUS SURPRENDRE PA R L A PA S S I O N E T LE SOIN APPORTÉS À C H AQ U E P R O D U I T.

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S CACTUS.LU

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BEST SPOTS

LE DIM A NCHE EN FA M ILLE

Les dĂ©jeuners du dimanche en famille : quoi de mieux ! Mais comment faire plaisir Ă  tout le monde, parents, grands-parents, enfants ? Voici quelques adresses conviviales oĂč toutes les gĂ©nĂ©rations pourront se retrouver, avec des extĂ©rieurs pour les enfants.

1

STEINMETZ

E D E LW YS S

1 , K U EL EG R U EC H T

34, RUE DE SAEUL

L- 61 3 1 B EC H

L- 8 1 8 9 KO P S TA L

STEINMETZ.LU 1 3 2

5

4

3

2

SituĂ© dans le calme village de Bech, ce restaurant propose une cuisine française classique, une belle sĂ©lection de vins et des eaux-de-vie de fruits maison pour les digestifs. Le restaurant dispose Ă©galement d’un grand jardin avec un bar dans une paillotte et d’une petite aire de jeux pour les enfants. Une salle de rĂ©ception situĂ©e Ă  l’étage peut ĂȘtre rĂ©servĂ©e pour des Ă©vĂ©nements privĂ©s.

4

E D E LW YS S . LU

Edelwyss Ă  Kopstal vous invite dans l’ambiance chaleureuse d’un chalet de montagne suisse avec ses spĂ©cialitĂ©s comme la raclette, ou la fondue Ă  la viande et au fromage toute l’annĂ©e. Les hamburgers faits maison valent aussi le dĂ©tour. En plus d’une grande terrasse ensoleillĂ©e, le terrain spacieux offre de nombreuses places de parking et une aire de jeux pour les enfants.

5

B R A S S E R I E D E L A GA I C H E L

BRASSERIE DU MUSÉE

BEI DER GIEDEL

M A I S O N 5 -7

R U E D E L A B R U Y ÈR E

4, FOND DE GRAS

L- 8 4 6 9 GA I C H EL /E I S C H EN

L-3 7 1 4 R U M EL A N G E

L- 4 5 76 N I ED ER KO R N

L AGAICHEL .LU

La brasserie du domaine de la Gaichel propose des plats gourmands et raffinĂ©s : envie d’une bonne souris d’agneau ou d’un tartare de daurade aux agrumes et Ă  la coriandre ? Une belle terrasse ombragĂ©e surplombe le parc dans lequel les enfants pourront courir Ă  loisir. Et pour les grands, il y a mĂȘme un terrain de pĂ©tanque !

BRASSERIEDUMUSEE.LU

En face du musĂ©e national des Mines de Rumelange, la Brasserie du musĂ©e propose une cuisine simple et conviviale. DĂšs les beaux jours, son agrĂ©able terrasse accueille les dĂ©jeuners extĂ©rieurs et les enfants peuvent s’amuser au parc Adventure Mine pendant que les adultes profitent du moment. Le musĂ©e propose des sorties en train tous les dimanches.

BEIDERGIEDEL .LU

Dans cette petite auberge nichĂ©e au cƓur de la forĂȘt Ă  Lasauvage, la carte est simple, le service rapide et agrĂ©able, l’ambiance chaleureuse. Les enfants peuvent se promener dans la nature environnante et de mai Ă  septembre, Ă  quelques mĂštres, les trains miniers partent pour de petites visites historiques. Aux beaux jours, il est agrĂ©able de dĂ©jeuner sur la grande terrasse, au son du ruisseau voisin.

Afin d’étoffer notre liste, dites-nous Ă  votre tour sur bestspots@kachen.lu quels sont les endroits que vous aimez frĂ©quenter le dimanche en famille et pourquoi. Nous Ă©tablirons dĂšs le printemps une liste plus complĂšte sur notre site internet kachen.lu.

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LE SEUL DU LUXEMBOURG


FOOD & DRINKS


MENU DE SAISON

L E PA R FA I T BRU NCH DE PÂQU ES Le repas traditionnel de PĂąques comprend des plats copieux tels que de l’agneau et le lapin rĂŽtis servis avec des pommes de terre et, pour finir sur une note sucrĂ©e, une sĂ©lection de gĂąteaux, de glaces et beaucoup de chocolat. Il est donc souvent difficile de se pencher pour ramasser les Ɠufs de PĂąques. Il est peut-ĂȘtre temps d’assouplir un peu les traditions Ă©tablies et d’oser quelque chose de nouveau. Par exemple, pourquoi ne pas servir un brunch lĂ©ger et dĂ©licieux pour PĂąques ? Nous avons dĂ©jĂ  des idĂ©es de recettes pour vous, avec des ingrĂ©dients frais, printaniers et des Ɠufs sous toutes leurs formes !

ƒUFS COCOT TE AU FROM AGE DE CHÈ VRE & AU BACON 6 PERSONNES 22 MINUTES

‱ 6 Ɠufs ‱ 200 g de crĂšme Ă©paisse ‱ 1 bĂ»che de chĂšvre ‱ 12 tranches fines de bacon ‱ jeunes pousses ‱ sel, poivre 1 PrĂ©chauffer le four Ă  180 °C

(chaleur tournante 160 °C). Remplir la lĂšchefrite d’eau. 2 RĂ©partir la crĂšme dans des ramequins rĂ©sistants Ă  la chaleur. Assaisonner avec du sel et du poivre. Casser un Ɠuf par-dessus et disposer une rondelle de bĂ»che de chĂšvre. 3 Disposer les ramequins dans la lĂšchefrite dans le four et faire cuire 10 Ă  12 minutes. 4 Pendant ce temps, faire griller le bacon sur une poĂȘle bien chaude jusqu’à ce qu’il soit croustillant. 5 DĂ©corer chaque Ɠuf cocotte de bacon et de jeunes pousses. Servir immĂ©diatement.

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MENU DE SAISON

OMELE T TE ROULÉE AU SAUMON FUMÉ 6 PERSONNES

45 MINUTES

‱ 8 Ɠufs ‱ 200 g de fromage frais type St MĂŽret ‱ Âœ citron jaune, jus ‱ 6 tranches de saumon fumĂ© ‱ une poignĂ©e de roquette ‱ huile de tournesol ‱ sel, poivre 1 Dans un saladier, fouetter les Ɠufs

avec du sel et du poivre. 2 Graisser une poĂȘle Ă  crĂȘpe Ă  l’aide

d’un papier absorbant imbibĂ© d’huile. Faire chauffer la poĂȘle, puis verser une louche d’Ɠufs battus afin de rĂ©aliser une fine crĂȘpe/ omelette. DĂ©barrasser sur le plan de travail chemisĂ© de film alimentaire. Renouveler l’opĂ©ration pour les autres omelettes en graissant entre chaque cuisson. 3 Dans un bol, mĂ©langer le fromage frais et le jus de citron. 4 Tartiner chaque omelette de fromage frais, garnir ensuite d’une tranche de saumon fumĂ© et de quelques feuilles de roquette et rouler l’omelette en serrant bien. DĂ©couper le film alimentaire autour et filmer individuellement chaque rouleau. RĂ©server au frais. 5 Au moment de la dĂ©gustation, retirer le film alimentaire et couper les rouleaux en morceaux.

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MENU DE SAISON

ƒUFS COCOT TE AU JA MBON DE PARME 6 PERSONNES

‱ 6 Ɠufs extrafrais ‱ 2 tranches fines de jambon de parme (ou de prosciutto)

22 MINUTES

‱ 50 g de parmesan rĂąpĂ© ‱ quelques jeunes pousses pour la dĂ©coration

‱ 250 g de crĂšme Ă©paisse

‱ sel, poivre

1 Préchauffer le four à 180 °C

résistantes à la chaleur. Couvrir de crÚme au parmesan et parsemer de jambon. 4 Disposer les ramequins dans la lÚchefrite dans le four et faire cuire 10 à 12 minutes. 5 Décorer de jeunes pousses. Servir immédiatement.

(chaleur tournante 160 °C). Remplir la lĂšchefrite d’eau. 2 Émincer le jambon. Dans un bol, mĂ©langer la crĂšme, le parmesan, un peu de sel et de poivre. 3 Casser un Ɠuf dans chaque ramequin ou dans des tasses

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MENU DE SAISON

CHAKCHOUK A AUX ƒUFS & À L A FE TA 6 PERSONNES

40 MINUTES

‱ 1 oignon ‱ 2 poivrons rouges ‱ huile d’olive ‱ 800 g de tomates concassĂ©es ‱ 6 Ɠufs ‱ 100 g de feta ‱ persil frais ‱ sel, poivre 1 Peler et Ă©mincer l’oignon. ÉpĂ©piner et couper

les poivrons en cubes. 2 Faire chauffer un bon filet d’huile dans une poĂȘle,

ajouter les oignons et les poivrons. Faire cuire quelques minutes Ă  feu moyen, puis ajouter les tomates concassĂ©es. Assaisonner avec du sel et du poivre. Faire cuire Ă  feu moyen 20 Ă  25 minutes en mĂ©langeant rĂ©guliĂšrement. 3 Casser les Ɠufs dans la poĂȘle et faire cuire jusqu’à ce que le blanc d’Ɠuf soit figĂ©. 4 Parsemer de feta Ă©miettĂ©e, dĂ©corer de pluches de persil et servir immĂ©diatement.

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ƒUFS À L A COQUE & MOUILLE T TES D’ASPERGES 6 PERSONNES

30 MINUTES

‱ 6 Ɠufs extrafrais ‱ 24 petites asperges vertes

‱ 12 tranches de jambon de Parme ‱ fleur de sel

1 Laver les asperges. Les plonger

cuisson. Enfourner et faire cuire 10 minutes. 4 Plonger les Ɠufs, dĂ©licatement, dans une casserole d’eau bouillante et faire cuire pendant 3 minutes (pas plus). 5 Disposer chaque Ɠuf dans un coquetier, assaisonner de fleur de sel et servir immĂ©diatement avec les mouillettes d’asperges au jambon.

2 minutes dans une casserole d’eau bouillante. DĂ©barrasser dans une glaçante. Égoutter et sĂ©cher Ă  l’aide de papier absorbant. 2 PrĂ©chauffer le four Ă  180 °C (Th. 6). 3 Couper les tranches de jambon en deux dans le sens de la longueur. Enrouler chaque asperge de jambon. Disposer sur une plaque chemisĂ©e de papier


MENU DE SAISON

SOUFFLÉS AU FROM AGE 6 PERSONNES 45 MINUTES

‱ 5 Ɠufs ‱ 75 g de farine + 10 g pour les moules ‱ 60 g de beurre + 20 g pour les moules ‱ 400 ml de lait entier ‱ 150 g de mĂ©lange de fromages (comtĂ©, beaufort, bleu, roquefort, emmental
 au choix) ‱ 2 c. Ă  s. de crĂšme Ă©paisse ‱ sel, poivre

1 RĂąper ou Ă©mietter les fromages.

Beurrer et fariner six ramequins rĂ©sistants Ă  la chaleur. SĂ©parer les blancs des jaunes d’Ɠufs. 2 Dans une casserole, faire fondre le beurre, puis ajouter la farine et bien mĂ©langer. Verser le lait et mĂ©langer au fouet jusqu’à ce que la prĂ©paration Ă©paississe. Ajouter les fromages (garder 1 cuillĂ©rĂ©e Ă  soupe de fromage rĂąpĂ© pour la dĂ©coration) et la crĂšme. Assaisonner avec du sel et du poivre. Retirer du feu et incorporer les jaunes d’Ɠufs en mĂ©langeant vivement. 3 PrĂ©chauffer le four Ă  210 °C (chaleur tournante 190 °C). 4 Monter les blancs en neige. Les mĂ©langer dĂ©licatement Ă  la prĂ©paration prĂ©cĂ©dente en soulevant la masse Ă  l’aide d’une maryse pour ne pas « casser » les blancs. 5 RĂ©partir la pĂąte dans les moules. Enfourner et faire cuire 25 minutes sans ouvrir le four. 6 Parsemer de fromage rĂąpĂ© et servir immĂ©diatement.

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MENU DE SAISON

PAIN PERDU AUX P OMMES 6 PERSONNES

‱ 4 pommes bio ‱ 20 g de beurre ‱ 100 ml de sirop d’érable ‱ 3 Ɠufs

‱ 200 ml de crùme liquide entiùre ‱ 1 c. à c. d’extrait de vanille

1 Retirer le trognon et couper les

pommes en cubes. Dans une casserole, mettre les pommes, le beurre et Âœ verre d’eau. Faire cuire, Ă  couvert et Ă  feu doux, jusqu’à ce que les pommes soient fondantes en mĂ©langeant de temps en temps. Ajouter le sirop d’érable, mĂ©langer et rĂ©server. 2 Dans un grand saladier, fouetter les Ɠufs. Ensuite incorporer

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40 MINUTES

‱ 50 g de cassonade ‱ 30 g de beurre ‱ 6 tranches Ă©paisses de pain lĂ©gĂšrement rassis

la crĂšme, la cassonade ainsi que la vanille. 3 Faire fondre le beurre dans une poĂȘle. Tremper les tranches de pain dans la prĂ©paration aux Ɠufs afin de bien les imbiber, mais pas trop et faire dorer dans la poĂȘle sur les deux faces. 4 Servir avec les pommes au sirop d’érable.


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

SAL ADE DE PÂTES PRINTANIÈRE 4-6 PERSONNES 35 MINUTES

‱ 1 paquet de Tortiglioni Le Moulin 1704 ‱ 5 g de basilic ‱ 1 gousse d’ail ‱ 1 courgette ‱ 1 paquet de feta ‱ 1 citron ‱ 1 poignĂ©e de pistaches ‱ 250 g de tomates Datterini ‱ sel, poivre ‱ huile d’olive 1 Porter Ă  Ă©bullition une grande quantitĂ©

d’eau salĂ©e pour les pĂątes. Faire cuire les tortiglioni al dente pendant 8 Ă  10 minutes environ. Égoutter et rĂ©server un peu d’eau de cuisson. Arroser d’un peu d’huile d’olive vierge extra et laisser refroidir. 2 Couper les tomates dattes en deux. Couper les courgettes en demi-lunes. Couper le citron en quartiers. Peler l’ail et l’écraser avec le cĂŽtĂ© plat de la lame d’un couteau de cuisine. MĂ©langer environ la moitiĂ© des tomates dattes, quelques feuilles de basilic hachĂ©es, une pincĂ©e de sel et une cuillĂ©rĂ©e Ă  soupe d’huile d’olive vierge extra dans un saladier. 3 Hacher grossiĂšrement les pistaches. Faire chauffer une poĂȘle Ă  feu moyen et faire griller les pistaches en remuant pendant 1 Ă  2 minutes, jusqu’à ce qu’elles soient dorĂ©es et dĂ©veloppent leur arĂŽme. DĂ©poser sur une assiette et laisser refroidir. 4 Dans la mĂȘme poĂȘle, faire revenir l’ail avec un peu d’huile d’olive vierge extra pendant 1 Ă  2 minutes Ă  feu moyen. Ajouter le reste des tomates dattes, les courgettes et une pincĂ©e de sel et faire revenir pendant 4 Ă  5 minutes en remuant rĂ©guliĂšrement. Assaisonner avec du sel et du poivre. 5 Mettre les lĂ©gumes sautĂ©s, les tortiglioni, le fromage feta Ă©miettĂ© et un filet d’huile d’olive vierge extra dans le saladier et mĂ©langer dĂ©licatement. Assaisonner avec du sel et du poivre. Disposer sur les assiettes et garnir avec les pistaches et les feuilles de basilic restantes.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S L E M O U L I N 1 70 4 , V I S I T E Z LESMOULINS.LU

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QUICK & EASY

ON E POT WONDER S

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QUICK & EASY

Plongez dans le printemps avec nos merveilles one pot ! Ces quatre recettes rapides et faciles Ă  rĂ©aliser mettent en valeur les saveurs les plus fraĂźches de la saison. Un minimum de nettoyage, un maximum de plaisir : ces plats sont une Ă©vasion ludique dans la simplicitĂ© culinaire. Il suffit d’une seule casserole pour crĂ©er du plaisir et de la saveur, et prouver qu’en cuisine, on peut vraiment faire plus avec moins.

R E C E T T E S & P H O T O S PAU L A S O R YA N O

PIL AF D’AGNE AU 3 PERSONNES 40 MINUTES

‱ 2 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ 1 petit oignon, pelĂ© et coupĂ© en fines lamelles ‱ 2 gousses d’ail pelĂ©es et Ă©crasĂ©es ‱ 250 g de viande hachĂ©e d’agneau ‱ ÂŒ de c. Ă  c. de safran ‱ 1 c. Ă  c. de cardamome en poudre ‱ 1 c. Ă  c. de cannelle en poudre ‱ 50 g d’amandes blanchies ‱ 80 g d’abricots secs

1 Commencer par faire tremper le

riz dans de l’eau froide pendant 1 Ă  2 heures ou toute une nuit. 2 Faire chauffer l’huile d’olive dans une casserole et ajouter l’oignon et l’ail. Faire dorer pendant 1 minute, puis ajouter la viande hachĂ©e d’agneau. Faire cuire pendant 3 minutes en remuant rĂ©guliĂšrement. Ajouter les Ă©pices - safran, cardamome et cannelle - et bien mĂ©langer. Ajouter les amandes et les abricots secs, prĂ©alablement coupĂ©s en tranches. Bien mĂ©langer. Ajouter un verre d’eau et laisser cuire pendant environ 5 minutes jusqu’à ce que le liquide soit absorbĂ©. 3 Ajouter le riz basmati Ă©gouttĂ©, l’aneth et le persil hachĂ© dans la casserole.

‱ 180 g de riz basmati, lavĂ© et trempĂ© pendant au moins 1 heure ou toute une nuit ‱ 10 g d’aneth grossiĂšrement hachĂ© (environ 3-4 branches) ‱ 10 g de persil grossiĂšrement hachĂ© ‱ 450 ml d’eau chaude ‱ Âœ c. Ă  c. de sel ‱ une pincĂ©e de poivre noir moulu

MĂ©langer tous les ingrĂ©dients. Verser 450 ml d’eau chaude, assaisonner avec du sel et du poivre. 4 Couvrir la casserole d’une feuille d’aluminium et d’un couvercle. Faire mijoter Ă  feu doux pendant 15 minutes. RĂ©server et laisser reposer pendant 15 minutes supplĂ©mentaires, toujours avec le couvercle. Le pilaf doit ĂȘtre tendre, mais pas trop mou au moment de le servir. Servir avec du yaourt et de l’aneth frais.

ASTUCE

Au lieu d’utiliser de la viande hachĂ©e d’agneau, vous pouvez Ă©galement utiliser de fines tranches d’épaule d’agneau.

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QUICK & EASY

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QUICK & EASY

ONE P OT DE QUINOA AUX P OIS CHICHES 3 PERSONNES 35 MINUTES

‱ 2 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ 2 gousses d’ail ‱ 1 oignon brun ‱ 1 c. Ă  c. de thym ‱ 1 c. Ă  c. de cumin ‱ ÂŒ c. Ă  c. de poivre de Cayenne ‱ 2 c. Ă  s. de concentrĂ© de tomates ‱ 180 g de quinoa ‱ 300 ml de bouillon de lĂ©gumes ‱ 200 g de pois chiches prĂ©cuits en conser ve

‱ 1 boĂźte d’artichauts (en eau) ‱ Âœ bouquet de coriandre fraĂźche ‱ 1 citron, jus ‱ Âœ c. Ă  c. de sel 1 PrĂ©parer le bouillon de lĂ©gumes :

porter de l’eau Ă  Ă©bullition et ajouter un cube de bouillon de lĂ©gumes. Laisser dissoudre et faire bouillir pendant 5 minutes. RĂ©server. 2 Faire chauffer l’huile d’olive dans une casserole Ă  feu moyen. Ajouter l’ail et l’oignon Ă©mincĂ©s et faire revenir pendant environ 2 minutes. Ajouter le thym et les Ă©pices (cumin et cayenne) ainsi que le concentrĂ© de tomates et laisser cuire encore une minute. 3 Ajouter le quinoa lavĂ© et Ă©gouttĂ© dans la mĂȘme casserole et remuer continuellement pendant 15 Ă  30 secondes. Ajouter le bouillon de lĂ©gumes, porter Ă  Ă©bullition, puis couvrir et laisser mijoter pendant 20 minutes jusqu’à ce que le liquide soit absorbĂ©. Retirer le couvercle et incorporer les pois chiches et les artichauts, bien mĂ©langer et laisser cuire encore 5 minutes. Assaisonner avec du sel et servir avec de la coriandre fraĂźche et du jus de citron.

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QUICK & EASY

CURRY VERT AVEC P OMMES DE TERRE NOUVELLES 3 PERSONNES

32 MINUTES

‱ 2 c. Ă  s. d’huile vĂ©gĂ©tale ‱ 1 petit oignon ‱ 3 c. Ă  s. de pĂąte de curry vert ‱ 200 ml d’eau ‱ 200 g de pommes de terre nouvelles

‱ 125 ml de yaourt au lait de coco ‱ 200 g de haricots verts surgelĂ©s ‱ quelques feuilles de menthe ‱ 1 citron vert, jus ‱ 1 piment vert ‱ ÂŒ c. Ă  c. de sel 1 Couper les pommes de terre en

petits cubes. 2 Faire chauffer une grande poĂȘle Ă 

feu moyen. Verser l’huile et ajouter l’oignon. Faire revenir pendant environ 2 minutes jusqu’à ce qu’il devienne translucide. Ajouter la pĂąte de curry vert, 200 ml d’eau et bien mĂ©langer. 3 Verser les pommes de terre, couvrir avec un couvercle et faire cuire en remuant rapidement toutes les cinq minutes environ. Faire cuire Ă  feu moyen et vĂ©rifier la cuisson des pommes de terre en les perçant Ă  l’aide d’une fourchette. Il faut compter environ 15 minutes. 4 Lorsque les pommes de terre sont tendres, ajouter le lait de coco et le sel, puis bien mĂ©langer. Ajouter les haricots et les enfoncer dans la sauce autant que possible. Ajouter de l’eau si nĂ©cessaire. 5 Faire cuire Ă  feu moyen Ă  doux, partiellement couvert, pour que le tout rĂ©chauffe et que les haricots cuisent, pendant 10 minutes. 6 DĂšs que les haricots sont tendres, le plat est prĂȘt. VĂ©rifier l’assaisonnement en sel si nĂ©cessaire, puis servir avec de la menthe, du jus de citron vert et des tranches de piment.

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QUICK & EASY

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QUICK & EASY

GNOCCHI CRÉMEUX AU BƒUF 3 PERSONNES

‱ 2 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ 1 oignon brun Ă©mincĂ© ‱ 300 g de viande hachĂ©e maigre de bƓuf

‱ 250 g de passata de tomates ‱ 125 g de fromage frais ‱ 200 g de gnocchi ‱ Âœ c. Ă  c. d’origan 1 Faire revenir le bƓuf hachĂ© dans

une poĂȘle Ă  feu moyen Ă  vif avec l’oignon Ă©mincĂ© et l’huile d’olive. Faire cuire pendant 5 minutes. 2 Assaisonner avec le sel, le poivre, le paprika et 2 c. Ă  s. de concentrĂ© de tomates. 3 Bien mĂ©langer. Ajouter le fromage frais et l’origan. 4 Ajouter la courgette hachĂ©e et le poivron et bien mĂ©langer. Verser

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40 MINUTES

‱ Âœ c. Ă  c. de paprika ‱ 2 c. Ă  s. de concentrĂ© de tomates ‱ 1 poivron rouge ‱ 1 petite courgette ‱ ÂŒ c. Ă  c. de sel ‱ une pincĂ©e de poivre ‱ 100 ml d’eau ou plus ‱ parmesan, pour ser vir la passata et 100 ml d’eau, porter Ă  Ă©bullition et laisser mijoter Ă  couvert pendant 15 Ă  20 minutes, ou jusqu’à ce que les lĂ©gumes soient tendres. 5 Ajouter les gnocchi et cuire encore 5 minutes jusqu’à ce qu’ils soient tendres. 6 Servir et garnir de parmesan.


QUICK & EASY

NOUILLES YAKISOBA 3 PERSONNES

33 MINUTES

‱ 200 g de brocoli ‱ 1 gros poivron ‱ 1 carotte coupĂ©e en laniĂšres ‱ ÂŒ de petit chou rouge ‱ 1 petit oignon ‱ 4 c. Ă  s. d’huile neutre ‱ 160 g de nouilles yakisoba fraĂźches Pour la sauce yakisoba ‱ 2 c. Ă  s. de sucre ‱ 2 c. Ă  s. de sauce soja ‱ 2 c. Ă  s. de sauce d’huĂźtre ‱ 2 c. Ă  s. de ketchup ‱ 4 c. Ă  s. de sauce Worcestershire ‱ 1 c. Ă  s. de graines de sĂ©same et de noisettes, pour ser vir (facultatif) 1 Commencer par prĂ©parer la sauce

yakisoba : mĂ©langer tous les ingrĂ©dients dans un petit bol et rĂ©server. 2 PrĂ©parer les lĂ©gumes : couper le brocoli en petits morceaux, couper le poivron, la carotte et le chou en laniĂšres, Ă©mincer l’oignon. 3 Faire chauffer 2 cuillĂ©rĂ©es Ă  soupe d’huile dans une poĂȘle, ajouter le brocoli et le poivron, faire cuire 5 minutes en remuant. RĂ©server. 4 Dans la mĂȘme poĂȘle, faire cuire le chou et les carottes en laniĂšres pendant 5 minutes dans le reste d’huile. Ajouter l’oignon, faire cuire et mĂ©langer pendant 3 minutes supplĂ©mentaires. 5 Assembler tous les lĂ©gumes dans la mĂȘme poĂȘle et bien mĂ©langer, ajouter les nouilles, la sauce yakisoba et mĂ©langer. Laisser mijoter pendant 5 minutes. 6 Servir avec des graines de sĂ©same et des noisettes hachĂ©es. ASTUCE

Si les nouilles yakisoba sont difficiles Ă  trouver, elles peuvent ĂȘtre remplacĂ©es par d’autres nouilles fraĂźches de votre choix (p. ex. les nouilles udon) ou par n’importe quelles nouilles chinoises aux Ɠufs.

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SANS GLUTEN

L A RECE T TE SANS GLUTEN DE CAROLINE ESCH & VA L É R I A N P R A D E Le sans gluten, ce n’est pas toujours simple. Vous ĂȘtes intolĂ©rant, vous recevez une personne intolĂ©rante, ou tout simplement, vous avez envie de tester une recette lĂ©gĂšre Ă  digĂ©rer : KACHEN a pensĂ© Ă  vous. GrĂące Ă  la collaboration de Caroline Esch et ValĂ©rian Prade, les chefs du restaurant Ă©toilĂ© 100 % sans gluten, le Pavillon Eden Rose de Kayl, retrouvez chaque saison une de leurs recettes sans Sabot. Sabot, l’acronyme Ă  retenir pour Ă©viter les cĂ©rĂ©ales contenant du gluten : Seigle, Avoine, BlĂ©, Orge et Triticale (hybride blĂ© et seigle). RĂ©galez-vous l’esprit tranquille ! © ENIA HAECK

R EC E T T E C A R O L I N E E S C H & VA L É R I A N P R A D E PHOTO LUCAS MULLER

TOURTE DE CAROT TE- CRES SON-SABAYON 2 TOURTES Pour la pĂąte feuilletĂ©e ‱ 250 g de mix farine (Maison, Chambelland ou SchĂ€r) ‱ 150 g d’eau froide ‱ 6 g de sel ‱ 225 g de beurre froid en petits cubes Pour les carottes ‱ 500 g de carottes ‱ 1 kg de persil ‱ sel, poivre Pour la mayonnaise de cresson ‱ 500 g d’huile de tournesol ‱ 2 jaunes d’Ɠufs ‱ 50 g de moutarde ‱ sel, poivre ‱ 1 botte de cresson Pour le sabayon citron ‱ 100 g de jaune d’Ɠuf ‱ 100 g de beurre clarifiĂ© ‱ 1 citron, jus ‱ sel, poivre

4 HEURES La pĂąte feuilletĂ©e 1 PĂ©trir le mix farine, le sel et l’eau froide

5 Étaler la pĂąte feuilletĂ©e sur 3 mm

d’épaisseur et partager en deux.

dans un batteur muni du crochet. 2 Ajouter le beurre et laisser tourner un peu en gardant des morceaux dans la pĂąte. 3 Sortir du batteur, faire une boule, filmer et rĂ©server au rĂ©frigĂ©rateur pendant 2 heures. 4 Sortir la pĂąte et faire un tour simple : Ă©taler la pĂąte en bandelette fine, la plier en rabattant une extrĂ©mitĂ© au milieu de la pĂąte et l’autre extrĂ©mitĂ© par-dessus la premiĂšre. 5 Placer Ă  nouveau au rĂ©frigĂ©rateur pendant 20 minutes. 6 Renouveler l’opĂ©ration 4 fois.

6 Envelopper les mille-feuilles dans

Les carottes

3 Assaisonner avec du sel et du poivre.

1 Éplucher les carottes, et les tailler en

4 Pour le dressage, découper la tourte en

la pùte feuilletée. 7 Dorer les tourtes : faire cuire pendant

10 minutes au four à 200 °C. La mayonnaise de cresson 1 Réaliser une mayonnaise traditionnelle

puis incorporer le cresson prĂ©alablement mixĂ©. Le sabayon citron 1 Monter les jaunes d’Ɠufs au bain-marie

jusqu’à atteindre 84 °C. 2 Incorporer le beurre clarifiĂ© et le jus

de citron.

lamelles de 5 cm de long. 2 Faire cuire les carottes à la vapeur. 3 Hacher le persil, puis rouler les carottes dans cette préparation. 4 Réaliser un mille-feuille de carotte à 5 étages. Couper en deux.

deux, puis dresser Ă  votre convenance.

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DOSSIER

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DOSSIER

DU CU R RY DA NS LE CU R RY En poudre, en pĂąte ou en plat, le curry s’est imposĂ© partout dans le monde. Mais qui en est Ă  l’origine ? Pas les Britanniques en tout cas !

T E X T E O L I V E R Z E LT

L

a poudre de curry jaune vif est le fruit de l’impatience et de la paresse humaines. Les colons britanniques ne se sont pas contentĂ©s de s’établir en Inde au XIXe siĂšcle : ils se sont appropriĂ© les traditions culinaires du pays. Les seigneurs de ce royaume insulaire Ă©taient particuliĂšrement friands de plats locaux Ă  base de lĂ©gumes, de poisson et de viande, relevĂ©s d’épices au goĂ»t incroyablement piquant pour les palais des autoritĂ©s autoproclamĂ©es. Jusqu’à quarante herbes et Ă©pices diffĂ©rentes entraient dans la composition de ces mĂ©langes, dont la coriandre, le cumin, le fenugrec, le gingembre, la cardamome, la cannelle et les graines de moutarde bien souvent, mais aussi l’incontournable curcuma Ă  la robe jaune vif. Et la prĂ©paration, me direz-vous ? Tous les ingrĂ©dients frais Ă©taient finement ciselĂ©s, hachĂ©s, pressĂ©s et souvent torrĂ©fiĂ©s Ă  la poĂȘle afin d’en sublimer les arĂŽmes. Le goĂ»t de base Ă©tait souvent obtenu Ă  partir de masalas, des mĂ©langes d’épices prĂ©parĂ©s Ă  l’avance. Pour les Britanniques, tout cela reprĂ©sentait bien trop de travail en cuisine. Il devait ĂȘtre possible d’obtenir le mĂȘme rĂ©sultat avec un seul mĂ©lange d’épices prĂȘt Ă  l’emploi. Ils l’ont alors crĂ©Ă©. Toutefois, ce mĂ©lange Ă©tait bien plus doux que les crĂ©ations indiennes, offrant ainsi au RoyaumeUni un condiment au goĂ»t constant, pour un plaisir garanti. Aujourd’hui encore, en matiĂšre de curry, beaucoup ne connaissent que la poudre jaune dorĂ© vendue dans les rayons des supermarchĂ©s. Or, le terme « curry » dĂ©signe aussi bien une Ă©pice en poudre qu’une pĂąte onctueuse ou un plat complet. Les archĂ©ologues

eux-mĂȘmes ne peuvent qu’hasarder des suppositions quant Ă  ses origines. Les scientifiques ont dĂ©couvert qu’il y a plus de 5 000 ans, en Asie, le cumin, le fenouil et les gousses de tamarin Ă©taient dĂ©jĂ  rĂ©duits en poudre Ă  l’aide de mortiers et de pilons. Au sud du Vietnam, ils ont exhumĂ© un disque abrasif prĂ©sentant des rĂ©sidus de gingembre, de clou de girofle et de noix de muscade.

AU S S I VA R I É S QUE LES INGRÉDIENTS Tout comme pour les fabuleux ragoĂ»ts et bowls orientaux et asiatiques qui rĂ©sultent souvent d’improvisation bardĂ©e d’une certaine expĂ©rience, il n’existe pas de recette standard pour les diffĂ©rentes poudres de curry. Elles sont aussi variĂ©es que leurs ingrĂ©dients, dont la composition permet d’obtenir des mĂ©langes doux, piquants, voire brĂ»lants. Certaines sont jaune ananas, d’autres pĂȘche ou rouge vif. MĂȘme les mĂ©langes prĂȘts Ă  l’emploi sont quelque peu hasardeux, en particulier pour les palais europĂ©ens. Pour jouer la carte de la sĂ©curitĂ©, il est prĂ©fĂ©rable de se fier aux conseils du vendeur, puis de faire un test prĂ©alable en cuisine avec une petite pointe de poudre, en prenant soin de garder un verre de lait Ă  portĂ©e de main afin d’éteindre un Ă©ventuel incendie en bouche. MĂȘme un curry anglais peut se montrer incroyablement corrosif pour les palais sensibles. Si vous n’avez pas envie de vous lancer dans des expĂ©rimentations, vous pouvez tricher un peu en optant pour un mĂ©lange ayant presque le goĂ»t du curry sans en porter le nom. Le « CafĂ© de Paris » est sans doute la variante la plus europĂ©enne du curry originel. En

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DOSSIER

plus des Ă©pices classiques de la cuisine indienne, il contient du panais, de l’estragon, du romarin et, souvent, du basilic. En 1930, ce mĂ©lange est nĂ© non pas dans un Ă©tablissement de la capitale française, mais au sein du restaurant Le Coq d’Or de GenĂšve. La fille du propriĂ©taire s’étant mariĂ©e au CafĂ© de Paris, cette invention suisse a hĂ©ritĂ© d’un nom français. Doux et piquant Ă  la fois, le « CafĂ© de Paris » a d’abord connu la gloire en tant qu’ingrĂ©dient entrant dans la confection d’un beurre accompagnant l’entrecĂŽte. Histoire de varier les plaisirs et les goĂ»ts, en plus des poudres, il existe des pĂątes de curry traditionnellement originaires de ThaĂŻlande prĂ©parĂ©es Ă  partir d’ingrĂ©dients frais et dĂ©shydratĂ©s. Le mĂ©lange contient des oignons, de la citronnelle, des piments, de la coriandre et du poivre. La pĂąte peut ĂȘtre rouge, jaune ou verte, mais sa couleur ne tĂ©moigne en rien de son intensitĂ©. Au contraire, les plus piquantes sont les vertes, suivies des rouges qu’il ne faut pas sous-estimer, et enfin des jaunes, qui sont nettement plus douces. La diffĂ©rence tient aux diffĂ©rentes variĂ©tĂ©s de piments utilisĂ©es et Ă  leur concentration. Dans la pĂąte jaune, la teneur en piment tourne gĂ©nĂ©ralement autour de 15 %, tandis que la verte en contient au moins le double.

L E P O U VO I R D E S É P I C E S Il faut faire preuve d’un certain savoirfaire et d’un bon coup d’Ɠil lors de la prĂ©paration. Comme pour les poudres, les pĂątes sont tout d’abord lĂ©gĂšrement torrĂ©fiĂ©es dans de l’huile chaude ou du ghee, un beurre clarifiĂ© issu de la cuisine ayurvĂ©dique, afin de libĂ©rer tous les arĂŽmes des Ă©pices. Ensuite, elles sont dĂ©glacĂ©es avec d’autres ingrĂ©dients, tels que du lait de coco, pour Ă©viter de prendre un goĂ»t amer ou de brĂ»ler. Lors de la dĂ©gustation, prudence : les poudres et les pĂątes peuvent agir dans l’ombre et leur feu met parfois plusieurs minutes Ă  s’embraser. Une plante cousine de l’immortelle permet mĂȘme de satisfaire les impatients et les fainĂ©ants : l’hĂ©lichryse italienne ou immortelle des sables. Il ne s’agit toutefois pas d’une vĂ©ritable alternative. Ses feuilles Ă©pineuses ne prennent pas de teinte jaune, n’ont qu’un lĂ©ger goĂ»t de curry et peuvent mĂȘme devenir amĂšres lorsqu’elles sont cuites trop longtemps.

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P O U DR E S ET PÂT E S DE C U R RY, BASE S DE LA P R ÉPAR AT IO N DE S C U R RYS Libre Ă  chacun de composer en fonction de ses goĂ»ts, sachant que les poudres et pĂątes de curry sont bonnes pour la santĂ©. Elles contiennent du gingembre et du curcuma aux vertus anti-inflammatoires, des graines de coriandre qui facilitent la digestion, du poivre qui active la combustion des graisses, ainsi que du cumin qui renforce le systĂšme immunitaire.


DOSSIER

CL A SSIQU ES DU CU R RY C U R RY DE M ADR AS Classique parmi les classiques, originaire de la ville cÎtiÚre indienne de Madras, rebaptisée Chennai. Son goût est fruité et piquant. Il est composé de différents piments, de curcuma, de coriandre, de fenugrec, de gingembre, de cumin, de noix de muscade, de cardamome et de clou de girofle.

C U R RY DE B O M BAY Un curry plutĂŽt doux et aromatique. MĂ©lange de curcuma, de coriandre, d’ail, de cumin, de fenugrec, de piment, de fenouil, de farine de moutarde et de gingembre.

C U R RY ANG LA IS TrÚs doux, mais avec un goût puissant. Contient du curcuma, du fenugrec, de la coriandre, du zeste de citron, du gingembre, du poivre, du piment et des feuilles de laurier.

C U R RY T HAÏ

© ENIA HAECK

EN MAT IÈR E D E CURRY, IL EXISTE TRO IS O RIENTATIONS PRINCIPALE S Le curry indien brille par son onctuosité, souvent sublimée par du ghee ou du yaourt. La variante thaï, quant à elle, est plus liquide et agrémentée de condiments frais comme de la citronnelle et du basilic thaï. Enfin, le curry japonais est le moins connu de tous. Il doit principalement son délicat goût sucré à la présence de pommes et de carottes rùpées.

Il peut ĂȘtre doux Ă  fort. MĂ©lange de paprika, de curcuma, de coriandre, de graines de moutarde, de fenugrec, de piment, de sel et d’ail.

C U R RY ANANAS Doux et fruitĂ©. Contient de la coriandre, du curcuma, du paprika, du gingembre, du cumin, des graines de moutarde, du fenugrec, du poivre, de la cannelle, diffĂ©rents piments, de la cardamome, du fenouil, du clou de girofle, de la noix de muscade, de l’anis Ă©toilĂ© et de la poudre d’ananas.

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DOSSIER

En collaboration avec

Bertrand Duchamps est un vieux de la vieille. Il a dĂ©jĂ  tout vu et tout fait. Bien entendu, il s’y connaĂźt en curry et sait non seulement comment se fabriquer sa propre composition d’épices, mais aussi comment l’utiliser pour prĂ©parer de dĂ©licieux plats !

RECET TES BERTRAND DUCHAMPS PHOTOS ENIA HAECK

P OUDRE DE CURRY INDIEN 10 PERSONNES 20 MINUTES

PÂTE DE CURRY THAÏ 10 PERSONNES 30 MINUTES

‱ 3 c. Ă  c. de curcuma en poudre ‱ 1 c. Ă  c. de cannelle en poudre ‱ 1 c. Ă  c. de gingembre en poudre ‱ 2 c. Ă  c. de paprika en poudre ‱ 2 c. Ă  c. de graines de cumin ‱ 1 c. Ă  c. de graines de fenugrec ‱ Âœ c. Ă  c. de graines de fenouil ‱ Âœ c. Ă  c. de graines de cardamome ‱ 2 c. Ă  c. de graines de coriandre ‱ 1 c. Ă  c. de graines de moutarde

‱ 5 piments verts ‱ 1 tige de citronnelle ‱ 1 gousse d’ail rose ‱ 1 c. à c. de graines de cumin ‱ 1 c. à c. de poudre de coriandre ‱ 2 feuilles de kaffir

1 Faire griller les graines Ă  sec sans

1 Hacher au couteau ou au mixeur

les faire brûler, laisser refroidir et moudre dans un moulin à café ou dans un mortier. 2 Mélanger avec les épices en poudre et conserver dans un bocal hermétique.

jusqu’à l’obtention d’une pñte à la consistance moelleuse.

(en Ă©piceries asiatiques) ‱ ÂŒ de c. Ă  c. de pĂąte de crevettes ‱ 1 cm de galanga ‱ sel de Bertrand, poivre

ASTUCE

Base de recettes thaï au lait de coco avec du poulet, du bƓuf, des pois chiches ou des gambas.

FURIK AKÉ JAP ONAIS 10 PERSONNES 10 MINUTES

‱ 1 c. Ă  s. de sĂ©same grillĂ© ‱ 1 c. Ă  s. de curry ‱ 1 c. Ă  s. d’algues dĂ©shydratĂ©es ‱ 1 c. Ă  c. de citron en poudre ou de zestes sĂ©chĂ©s

‱ 1 c. Ă  c. de fleur de sel ‱ 3 tours de moulin Ă  poivre 1 MĂ©langer tous les ingrĂ©dients

et conserver au sec.

ASTUCE

Pour saupoudrer sur les Ɠufs au plat, les pommes de terre (voir recette page 82), le riz basmati cuit, les lĂ©gumes et les soupes.

ASTUCE

Dans une vinaigrette pour la salade, dans une mayonnaise maison, dans une omelette ou Ă  rajouter dans votre chapelure avant de paner du poulet.

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DOSSIER

En collaboration avec

P OMMES DE TERRE GRENAILLES AU SÉSA ME 2 PERSONNES 40 MINUTES

‱ 2 c. Ă  s. d’huile de sĂ©same ‱ 2 c. Ă  s. de miel ‱ 3 c. Ă  s. de sakĂ© ‱ 2 c. Ă  s. de mirin ‱ 2 c. Ă  s. de sauce soja ‱ 12 petites pommes de terre cuites avec la peau Ă  feu moyen pendant 15 minutes (Ă  peler encore chaudes) ‱ 1 c. Ă  c. de furikakĂ© ‱ poivre du moulin ‱ 1-2 carottes rĂąpĂ©es ‱ 2 pincĂ©es de fleurs de bleuet sĂ©chĂ©es

1 Dans une petite casserole,

faire cuire l’huile de sĂ©same, le miel, le sakĂ©, le mirin, la sauce soja et quelques tours de poivre du moulin pendant 5 minutes. 2 Ajouter les pommes de terre et les faire tourner dans la casserole pour les glacer. 3 Servir sur un fond de carottes rĂąpĂ©es et parsemer de 2 Ă  3 pincĂ©es de furikakĂ© et de fleurs de bleuet.

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DOSSIER

En collaboration avec

SAUMON AU CURRY THAÏ 2 PERSONNES

‱ 2 pavĂ©s de saumon bio ou

30 MINUTES

label rouge ‱ 1 c. à s. de mirin ‱ 1 c. à c. de graisse de coco ‱ 1 c. à c. de pñte de curry

‱ 150 ml de lait de coco 86 % ‱ 1 oignon de printemps ‱ sĂ©same ‱ sel de Bertrand ‱ poivre du moulin

1 Faire mariner le saumon dans le

3 Éponger le saumon avec un papier

mirin et 1 c. Ă  c. de sel pendant 20 minutes. 2 Faire chauffer la graisse de coco et y faire rĂŽtir la pĂąte de curry, ajouter le lait de coco et faire cuire doucement pendant 10 minutes.

absorbant et le faire pocher pendant 8 minutes Ă  couvert. Finir en passant le chalumeau sur le dessus du saumon. 4 Servir avec l’oignon Ă©mincĂ© et un peu de sĂ©same.

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DOSSIER

En collaboration avec

CURRY DE LENTILLES COR AIL DU SRI L ANK A 5 PERSONNES

40 MINUTES

‱ 100 g de lentilles corail bio ‱ 1 c. Ă  s. d’huile de coco bio ‱ 1 c. Ă  c. de graines de moutarde ‱ 1 c. Ă  c. de graines de fenugrec ‱ Âœ bĂąton de cannelle ‱ 1 gousse d’ail Ă©crasĂ©e ‱ Âœ oignon Ă©mincĂ© ‱ 1 c. Ă  s. de feuilles de curry sĂ©chĂ©es ‱ ÂŒ de piment vert ‱ 4 c. Ă  s. de tomates concassĂ©es ‱ 1 c. Ă  c. de curcuma en poudre ‱ 100 ml de lait de coco bio ‱ sel, poivre

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1 Faire tremper les lentilles pendant 20 minutes et

les rincer. 2 Faire torréfier tous les ingrédients dans un peu

d’huile pendant 5 minutes en finissant par les tomates. 3 Ajouter les lentilles et le mĂȘme volume d’eau

et cuire pendant 15 minutes avant d’ajouter le lait de coco. 4 Assaisonner avec du sel et du poivre. Le mĂ©lange doit ĂȘtre crĂ©meux. ASTUCE

Servir en entrée avec des cacahuÚtes concassées, ou en garniture avec un saumon au four.



TO GO

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

BOWL AU COT TAGE CHEESE LUXL AIT RICHE EN PROTÉINES 1 PERSONNE 10 MINUTES

‱ 110 g de Cottage Cheese LUXLAIT riche en protĂ©ines

‱ 2 c. Ă  s. de ciboulette hachĂ©e ou de vert d’échalote hachĂ©

‱ poivre noir du moulin ‱ 75 g de concombre en tranches

‱ Âœ poivron moyen Ă©pĂ©pinĂ© en dĂ©s

‱ 10 tomates cerises coupĂ©es en deux

‱ 1 c. Ă  s. de pistaches dĂ©cortiquĂ©es grillĂ©es et hachĂ©es ‱ sel, poivre

1 Dans un petit bol, mélanger

le cottage cheese avec une cuillerée à soupe de ciboulette hachée et assaisonner avec du poivre à votre convenance. 2 Disposer par-dessus les tranches de concombre, les dés de poivron et les tomates et garnir avec la cuillerée à soupe de ciboulette restante et les pistaches. 3 Assaisonner à votre convenance avec une pincée de sel et de poivre.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S LU X L A I T, V I S I T E Z LUXL AIT. LU

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R ECET T ES FA M ILI A LES IdĂ©alement, les plats familiaux doivent ĂȘtre faciles et rapides Ă  prĂ©parer, avoir bon goĂ»t et, si possible, ĂȘtre sains. Jill, notre conceptrice de recettes, a pris en compte tous ces critĂšres pour composer un menu familial qui fera le bonheur des petits comme des grands ! Outre un menu dĂ©contractĂ© en trois services comprenant une entrĂ©e, un plat principal et un dessert, nous vous proposons Ă©galement une salade rafraĂźchissante, parfaite comme accompagnement ou pour le dĂźner. Tous les plats peuvent ĂȘtre facilement prĂ©parĂ©s Ă  l’avance et offrent une grande flexibilitĂ© : vous pouvez les congeler et les conserver plusieurs jours au rĂ©frigĂ©rateur. Cuisiner des produits frais n’a jamais Ă©tĂ© aussi simple et dĂ©licieux !


R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R EC E T T E S & P H OTO S J I L L N OVA K

SAL ADE D’ASPERGES AVEC VINAIGRE T TE AUX LENTILLES & AUX R ADIS 4 PERSONNES 40 MINUTES

‱ 500 g d’asperges vertes ‱ 100 g de lentilles Beluga ‱ 1 botte de radis sans les fanes ‱ ÂŒ de bouquet de persil ‱ 2 Ă©chalotes ‱ 6 c. Ă  s. de vinaigre de cidre ‱ 4 c. Ă  s. d’huile de colza ‱ 1 c. Ă  c. de moutarde ‱ sel, poivre 1 Laver les asperges, couper les

4 Pour la vinaigrette, laver le persil, le

extrĂ©mitĂ©s ligneuses et couper en morceaux de la taille d’une bouchĂ©e. Faire cuire dans un peu d’eau salĂ©e pendant cinq minutes, Ă©goutter et laisser refroidir. 2 Laver les lentilles et faire cuire dans de l’eau salĂ©e selon les instructions figurant sur l’emballage. Lorsque les lentilles sont cuites, Ă©goutter et laisser refroidir. 3 Laver soigneusement les radis et les couper en petits morceaux.

sĂ©cher et le hacher finement. Éplucher les Ă©chalotes et les couper en petits dĂ©s. Les mettre dans un bocal Ă  vis avec le persil, le vinaigre de cidre, l’huile de colza, la moutarde, le sel et le poivre, fermer et bien agiter. 5 Dresser les asperges avec les lentilles, les radis et la vinaigrette sur quatre assiettes.

ASTUCE

La salade se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique, la vinaigrette se conserve séparément dans un petit pot. Idéal à emporter au bureau, comme accompagnement ou pour le dßner.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

SOUPE R APIDE AUX R ADIS 4 PERSONNES 35 MINUTES

‱ 1 Ă©chalote ‱ 1 c. Ă  s. de beurre ‱ 2 bottes de radis sans les fanes ‱ 500 ml de bouillon de lĂ©gumes ‱ 1 pomme de terre Ă  chair farineuse ‱ 100 g de fromage frais ‱ sel, poivre 1 Éplucher l’échalote et la couper

en petits cubes. Faire fondre le beurre dans une casserole et y faire revenir l’échalote pendant trois minutes jusqu’à ce qu’elle devienne translucide. 2 Laver les radis, les couper en deux et les faire revenir dans le beurre pendant deux Ă  trois minutes. Mouiller avec le bouillon de lĂ©gumes. 3 Éplucher la pomme de terre, la couper en morceaux et l’ajouter au bouillon de lĂ©gumes. 4 Laisser mijoter la soupe pendant 15 Ă  20 minutes jusqu’à ce que les lĂ©gumes soient cuits. 5 Ajouter le fromage frais et mixer jusqu’à l’obtention de la consistance souhaitĂ©e. Si la soupe est trop Ă©paisse, ajouter un peu de bouillon de lĂ©gumes. 6 Assaisonner la soupe avec du sel et du poivre et servir.

ASTUCE

La soupe se conserve jusqu’à trois jours au rĂ©frigĂ©rateur dans un rĂ©cipient hermĂ©tique. Il est Ă©galement possible de la cuisiner en plus grande quantitĂ© et de la congeler en portions.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

PÂTES AUX ASPERGES & À L A RICOT TA 4 PERSONNES

‱ 500 g de pĂątes ‱ 4 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ 1 Ă©chalote ‱ 1 gousse d’ail

20 MINUTES

‱ 500 g d’asperges vertes ‱ 2 citrons bio ‱ 100 ml de crùme fraüche ‱ 250 g de ricotta

1 Faire cuire les pùtes dans une grande quantité

d’eau salĂ©e selon les instructions figurant sur l’emballage. Égoutter. Conserver environ 100 ml d’eau de cuisson. 2 Pendant que les pĂątes cuisent, faire chauffer l’huile d’olive dans une poĂȘle. Éplucher l’échalote et la gousse d’ail et les couper en petits dĂ©s. Faire revenir dans l’huile d’olive. 3 Laver les asperges, couper les extrĂ©mitĂ©s ligneuses et couper en morceaux de la taille d’une bouchĂ©e. Faire revenir les morceaux d’asperges dans la poĂȘle pendant cinq minutes. 4 Laver les citrons, les couper en tranches, les Ă©pĂ©piner et les faire revenir dans la poĂȘle pendant

‱ sel ‱ piment d’Espelette

trois Ă  quatre minutes supplĂ©mentaires, jusqu’à ce qu’ils soient tendres. 5 Mouiller avec la crĂšme et l’eau de cuisson et ajouter la ricotta. Assaisonner avec du sel et du piment d’Espelette. 6 Verser la sauce sur les pĂątes, mĂ©langer et servir. ASTUCE

Les pĂątes peuvent ĂȘtre placĂ©es par portions dans des rĂ©cipients hermĂ©tiques (avant cela, il faut absolument retirer les citrons, sinon la sauce devient amĂšre !) et conservĂ©es au rĂ©frigĂ©rateur pendant deux Ă  trois jours. Les pĂątes peuvent ĂȘtre facilement rĂ©chauffĂ©es au micro-ondes ou dans une poĂȘle.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

DES SERT AUX FR AISES & AU M ASCARP ONE EN VERRINE

4 PERSONNES 20 MINUTES

‱ 125 ml de crùme fraüche ‱ 50 g de sucre ‱ 1 c. à c. d’extrait de vanille sans alcool

‱ 125 g de mascarpone ‱ 125 g de fromage blanc maigre ‱ 250 g de fraises ‱ 2 brins de menthe poivrĂ©e 1 Fouetter la crĂšme Ă  l’aide d’un

batteur Ă©lectrique et y ajouter le sucre ainsi que l’extrait de vanille. 2 Incorporer le mascarpone et le fromage blanc maigre Ă  la crĂšme fouettĂ©e. 3 Laver les fraises et les couper en quatre, rĂ©server quatre fraises entiĂšres pour la dĂ©coration. DĂ©tacher la menthe des branches, la laver et l’éponger. 4 Verser en alternance la crĂšme de mascarpone et les morceaux de fraises dans quatre verrines. 5 Garnir la crĂšme avec les fraises restantes et la menthe poivrĂ©e. 6 Fermer les verrines avec un couvercle et mettre le dessert aux fraises et au mascarpone au frais pendant au moins quatre heures.

ASTUCE

Le dessert peut ĂȘtre prĂ©parĂ© Ă  l’avance. Il se conserve deux Ă  trois jours au rĂ©frigĂ©rateur dans un rĂ©cipient fermĂ© hermĂ©tiquement.

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BOWL ARC-EN- CIEL AVEC VINAIGRE T TE AU TAHINI À L’ ÉR ABLE I L LU S T R AT I O N YO L A N D E KO S T E R

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P U B L I R E P O R TAG E

NUTRI-SCORE

U N E A LIM EN TAT ION PLUS SA INE EN U N COU P D’ƒIL Avec le printemps viennent les tempĂ©ratures plus douces, les champs de tulipes et de jonquilles, et les tons de vert de la nature qui s’éveille. Cette saison tant attendue s’accompagne de repas plus lĂ©gers Ă  mesure que l’on dĂ©laisse les plats rĂ©confortants de l’hiver.

L

es légumes tendres et les saveurs emplies de fraßcheur prennent la part belle dans nos assiettes. Ajoutez-y tout simplement votre protéine préférée et servez-la avec des céréales complÚtes pour un repas nourrissant et équilibré. Pas besoin de compliquer les choses pour que cela soit délicieux ! Le systÚme Nutri-Score peut vous aider à faire un choix plus sain. En outre, savoir que vous pouvez tout trouver chez DELHAIZE vous facilite encore plus la tùche !

Q U ’ E S T- C E Q U E L E N U T R I -S C O R E ? Le systĂšme d’étiquetage Nutri-Score classe les aliments Ă  l’aide d’une lettre (de A Ă  E) selon leur profil nutritionnel, les lettres A et B correspondant aux choix les plus sains. Ces aliments ont typiquement une teneur moins Ă©levĂ©e en acides gras saturĂ©s, en sucres et en sodium, et plus Ă©levĂ©e en nutriments bĂ©nĂ©fiques tels que les fibres ou les protĂ©ines.

P O U R EN S AVO I R P LU S S U R L A S C I EN C E S E C AC H A N T D ER R I ÈR E L E N U T R I -S C O R E , V E U I L L E Z S C A N N ER LE QR CODE CI-DESSOUS.

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P U B L I R E P O R TAG E

« LE SYS TÈME NUTRI-SCORE PEUT VOUS A I D E R À FA I R E U N C H O I X P L U S S A I N . V O U S POUVE Z TOUT TROUVER CHE Z DELHAIZE . »

Voici quelques astuces pour incorporer plus d’aliments classĂ©s « A » ou « B » Ă  vos repas de tous les jours :

‱ Adoptez les aliments complets : les aliments non transformĂ©s, tels que les fruits et lĂ©gumes frais et les cĂ©rĂ©ales complĂštes, sont tout en haut de l’échelle Nutri-Score et apportent des vitamines et minĂ©raux essentiels. ‱ ProtĂ©ines maigres : optez pour des protĂ©ines maigres telles que la volaille, le poisson, le tofu et les lĂ©gumineuses qui contribuent Ă  la bonne santĂ© des muscles et procurent une sensation de satiĂ©tĂ© de longue durĂ©e. ‱ Mangez l’arc-en-ciel : crĂ©ez des repas visuellement attractifs et riches en nutriments en choisissant une variĂ©tĂ© de lĂ©gumes colorĂ©s. ‱ Des encas futĂ©s : les noix, les graines et les fruits frais sont des options nutritionnelles et rĂ©confortantes. ‱ Cuisine en pleine conscience : faire griller ou faire cuire au four ou Ă  la vapeur sont des alternatives plus saines Ă  la friture et aident Ă  conser ver l’intĂ©gritĂ© nutritionnelle des ingrĂ©dients.

Produits DELHAIZE au Nutri-Score A ‱ Fraises ‱ Yaourts entiers ‱ Herbes fraĂźches ‱ Carottes luxembourgeoises ‱ Avocats ‱ Citrons bio ‱ Chou blanc prĂȘt Ă  l’emploi ‱ Riz basmati ‱ Chou rouge et blanc ‱ Taco Salsa mild ‱ MĂ©lange de noix non salĂ©es ‱ Pointes d’asperges vertes ‱ Salade Sucrines

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NUTRI-SCORE A

RECET TES KIRSTY VON BOCH PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

CABILL AUD PRINTANIER EN PAPILLOTE 2 PERSONNES 40 MINUTES

‱ 330 g de filet de cabillaud DELHAIZE coupĂ© en 2

‱ 2 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ 1 citron, jus et zeste ‱ 2 c. Ă  s. de ciboulette fraĂźchement hachĂ©e ou d’une herbe de votre choix ‱ 1 petit poireau (uniquement les parties blanches et vertes) ‱ 1 carotte ‱ 2 oignons nouveaux ‱ 25 g de beurre salĂ© fondu ‱ sel, poivre

1 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur

tournante 160 °C). 2 Dans un plat creux, mĂ©langer au fouet l’huile d’olive, la moitiĂ© du jus de citron et la moitiĂ© de la ciboulette. Ajouter une gĂ©nĂ©reuse pincĂ©e de sel et quelques grains de poivre. 3 DĂ©poser les filets de cabillaud dans le plat et les tourner dans le mĂ©lange pour les enrober. Laisser mariner au rĂ©frigĂ©rateur pendant 30 minutes. 4 Laver soigneusement le poireau, le tailler et le couper en julienne (en allumettes). Faire de mĂȘme avec la carotte et les oignons nouveaux. 5 Faire fondre le beurre et le mĂ©langer avec l’autre moitiĂ© du jus de citron, la

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moitiĂ© du zeste de citron et le reste de ciboulette. 6 DĂ©poser deux feuilles de papier sulfurisĂ© de 30 x 40 cm cĂŽte Ă  cĂŽte sur le plan de travail. Badigeonner lĂ©gĂšrement le centre des feuilles avec un peu de beurre fondu. DĂ©poser un filet sur chaque feuille de papier sulfurisĂ© et recouvrir de la julienne de lĂ©gumes. Arroser les lĂ©gumes d’une cuillĂ©rĂ©e Ă  cafĂ© de beurre citronnĂ© fondu. 7 Ramener les cĂŽtĂ©s opposĂ©s du papier sur le poisson et les replier deux ou trois fois pour les fixer, puis replier les extrĂ©mitĂ©s en dessous pour former une papillote. Placer les papillotes sur une

plaque de cuisson. Cette Ă©tape peut ĂȘtre rĂ©alisĂ©e 12 heures Ă  l’avance et les papillotes peuvent ĂȘtre rĂ©frigĂ©rĂ©es. 8 Faire cuire les papillotes pendant 15 Ă  20 minutes (20 minutes pour un filet plus Ă©pais). Une fois la cuisson terminĂ©e, ouvrir les papillotes et arroser les lĂ©gumes avec le reste de beurre citronnĂ© avant de servir.

ASTUCE

Mettre les épluchures de légumes au congélateur dans un sac à congélation et les utiliser la prochaine fois que vous ferez un bouillon de légumes ou de poulet ! Accompagner aussi le curry de nouilles.


NUTRI-SCORE A

ASPERGES RÔTIES AVEC MOZ Z ARELL A 2 PERSONNES

‱ 25 g de noisettes DELHAIZE ‱ 500 g d’asperges vertes ‱ 1 sachet de jeunes pousses DELHAIZE

‱ 125 g de mozzarella di latte di bufala DELHAIZE

25 MINUTES

Pour la vinaigrette ‱ 1 citron bio, zeste et jus ‱ 1 Ă©chalote hachĂ©e grossiĂšrement ‱ 1 c. Ă  s. de vinaigre de vin blanc ‱ 4 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ sel, poivre ‱ 20 g de basilic frais

1 Préchauffer le four à 200 °C

5 Arroser avec la moitié de

(chaleur tournante 180 °C). Tapisser une plaque Ă  pĂątisserie de papier sulfurisĂ©. 2 Placer les noisettes sur la plaque et faire griller pendant 3 minutes. Retirer de la plaque et rĂ©server pour faire refroidir, puis hacher grossiĂšrement. 3 PrĂ©parer la vinaigrette. MĂ©langer le zeste et le jus de citron, l’échalote, le vinaigre, l’huile d’olive, le sel et le poivre dans un petit robot culinaire. RĂ©server. 4 Couper les extrĂ©mitĂ©s ligneuses des asperges et les placer sur la plaque Ă  pĂątisserie.

la vinaigrette prĂ©parĂ©e prĂ©cĂ©demment et mĂ©langer. Faire rĂŽtir pendant 15 Ă  20 minutes en les retournant Ă  mi-cuisson, jusqu’à ce qu’elles soient tendres et qu’elles commencent Ă  brunir. 6 Éparpiller les jeunes pousses dans un plat de service. Recouvrir avec les asperges rĂŽties, dĂ©chirer la mozzarella, la placer au centre du plat et saupoudrer de noisettes hachĂ©es. 7 Hacher le basilic et l’ajouter au reste de la vinaigrette. Arroser le plat de vinaigrette et servir.

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NUTRI-SCORE A

BOL AUX CRE VE T TES À L A ME XICAINE 2 PERSONNES 30 MINUTES

‱ 200 g de riz DELHAIZE ‱ 185 g de langoustines DELHAIZE crues, pelĂ©es et dĂ©veinĂ©es

‱ 3 c. Ă  c. d’huile d’olive divisĂ©e ‱ Âœ c. Ă  c. de cumin en poudre ‱ Âœ c. Ă  c. d’origan sĂ©chĂ© ‱ ÂŒ-Âœ c. Ă  c. de piment en poudre (selon le degrĂ© de piquant que vous aimez) ‱ ÂŒ c. Ă  c. de sel ‱ 1 citron vert, zeste et jus ‱ 50 g de chou rĂąpĂ© DELHAIZE ‱ 100 g de salsa DELHAIZE (douce ou Ă©picĂ©e) ‱ 2 c. Ă  s. de yaourt naturel DELHAIZE ‱ 1 avocat ‱ 10 g de coriandre

1 Préchauffer le four à 200 °C

(chaleur tournante 180 °C). Tapisser une plaque Ă  pĂątisserie de papier sulfurisĂ©. 2 PrĂ©parer le riz selon les instructions figurant sur l’emballage. 3 Pendant ce temps, rincer les crevettes et les Ă©ponger avec une serviette en papier. Les placer sur la plaque. Arroser de 2 cuillĂ©rĂ©es Ă  cafĂ© d’huile d’olive et saupoudrer de cumin, d’origan, de piment et de sel. MĂ©langer pour enrober, faire rĂŽtir pendant 6 minutes en retournant Ă  mi-cuisson. 4 Assaisonner le chou avec 1 cuillĂ©rĂ©e Ă  cafĂ© d’huile d’olive, 1 cuillĂ©rĂ©e Ă  cafĂ© de jus de citron vert et une pincĂ©e de sel. MĂ©langer et rĂ©server pour laisser mariner. 5 PrĂ©parer la sauce salsa en mĂ©langeant la salsa, le yaourt et le zeste de citron vert. RĂ©server. 6 Hacher l’avocat et presser une cuillĂšre Ă  cafĂ© de jus de citron vert dessus, mĂ©langer. 7 Pour servir, rĂ©partir le riz dans deux bols, garnir de chou, de crevettes cuites et d’avocat coupĂ© en dĂ©s. 8 Garnir de coriandre fraĂźche et de sauce salsa.

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

CURRY VERT - LE MENU QUICK & E ASY DE DELHAIZE

Une boĂźte repas Delhaize contenant dĂ©jĂ  tous les ingrĂ©dients de base ‱ 1 poivron pointu rouge ‱ 1 courgette ‱ 1 concombre de taille moyenne ‱ 1 carotte ‱ 2 tomates ‱ 1 oignon rouge ‱ 1 piment rouge ‱ 1 sachet de pĂąte de curry vert ‱ 1 brique de lait de coco À ajouter soi-mĂȘme ‱ 2 c. Ă  s. d’huile de tournesol ‱ 300 g de riz ‱ 300 g de dĂ©s de filet de poulet ‱ 1 bouquet de basilic thaĂŻ ou de coriandre fraĂźche Conseil veggie ‱ Remplacer le poulet par 300 g de tofu en dĂ©s

4 PERSONNES 50 MINUTES

1 Nettoyer les légumes. Couper le poivron pointu,

la courgette, le concombre, la carotte et les tomates en morceaux. Peler et ciseler l’oignon. 2 Couper le piment en deux, Ă©pĂ©piner et hacher finement 3 Faire cuire le riz suivant les indications figurant sur l’emballage. 4 Faire chauffer l’huile de tournesol dans une grande poĂȘle et y faire brunir le filet de poulet. Ajouter l’oignon et faire cuire pendant 2 minutes Ă  feu moyen-Ă©levĂ©. 5 Ajouter les lĂ©gumes et assaisonner de piment rouge selon votre goĂ»t. Faire cuire en remuant pendant 4 minutes Ă  feu vif. 6 Ajouter la pĂąte de curry vert et faire cuire pendant 2 minutes Ă  feu moyen-Ă©levĂ©. Ajouter 200 ml de lait de coco, porter Ă  Ă©bullition et faire cuire le plat Ă  couvert pendant 10 minutes Ă  feu doux. Servir le curry avec le riz. ASTUCE

Avant de servir, saupoudrer le curry de coriandre ou de basilic finement haché. Accompagner aussi le curry de nouilles.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S D EL H A I Z E , V I S I T E Z

DELHAIZE.LU

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LÉGUME DE SAISON

5 INFOS SUR LE

CHOU DE BRUXELLES Une initiative du gouvernement luxembourgeois dans le cadre du plan « Gesond iessen, MĂ©i beweegen ». Pour plus d’info : gimb.public.lu

U N LÉG U ME D’ H IV ER TYPIQUE

U NE EXC E LLENT E SO U R C E DE F IB R E S & DE P R OT ÉINES

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a rĂ©colte des choux de Bruxelles a lieu de novembre Ă  mars, dĂšs que les bouquets ont la taille d’une noix. La plante laisse alors pendre ses feuilles vers le bas pour se protĂ©ger du froid. MĂȘme s’ils sont meilleurs lorsqu’ils ont connu les premiĂšres gelĂ©es, il faut attendre que les tempĂ©ratures redeviennent positives avant les rĂ©colter.

auvre en calories et riche en nutriments, ce légume est une bonne source de protéines et ne contient pratiquement pas de lipides ni de cholestérol. Au contraire : il renferme une quantité importante de fibres qui contribuent à la santé intestinale et aident à réguler le taux de cholestérol.

U NE V ÉRITAB L E BO M BE DE VITAMINES

SAVE U R & P R É PAR AT IO N

1

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00 g de choux de Bruxelles couvrent les besoins journaliers en vitamine C. La vitamine K, le fer et l’acide folique renforcent le systĂšme immunitaire et le systĂšme nerveux tout en contribuant Ă  lutter contre les troubles de la concentration. Ces petits tubercules puissants ont des vertus anti-inflammatoires et dĂ©toxifiantes, antioxydantes et prĂ©ventives contre le cancer. Toutefois, en raison de leur teneur Ă©levĂ©e en purines, les personnes souffrant de la goutte doivent consommer les choux de Bruxelles avec modĂ©ration, tout comme celles qui prennent des anticoagulants.

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ASPEC T & CON SE RVAT IO N

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es choux de Bruxelles frais prĂ©sentent des tĂȘtes fermĂ©es au toucher ferme, d’une couleur vert clair Ă  vert foncĂ©, avec un cƓur presque blanc. Ils se conservent jusqu’à 4 jours, crus dans le bac Ă  lĂ©gumes ou cuits tout en haut du rĂ©frigĂ©rateur, dans une boĂźte. Une fois nettoyĂ©s, ils peuvent ĂȘtre congelĂ©s sans problĂšme, crus ou briĂšvement blanchis.

es choux de Bruxelles se distinguent par leur goĂ»t subtilement amer et leur saveur de noisette lĂ©gĂšrement sucrĂ©e. Si l’amertume vous dĂ©plaĂźt, il vous suffit d’ajouter un peu de sucre ou de bouillon de lĂ©gumes Ă  l’eau de cuisson. Retirez les feuilles jaunes et abĂźmĂ©es, lavez les choux Ă  l’eau courante et incisez le trognon en croix pour une cuisson uniforme ; cuisez-les al dente dans une casserole d’eau bouillante et plongez-les dans l’eau glacĂ©e aprĂšs la cuisson. ConsommĂ©s cuits ou crus, par exemple finement rĂąpĂ©s dans une salade, les choux de Bruxelles Ă©gayeront sainement vos menus d’hiver.


LÉGUME DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

SAL ADE DE CHOUX DE BRUXELLES 4 PERSONNES

25 MINUTES

‱ 250 g de choux de Bruxelles ‱ 15 raisins coupĂ©s en deux ‱ 100 g d’amandes effilĂ©es ‱ 1 citron, jus

‱ 3 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ 100 g de parmesan rĂąpĂ© ‱ une pincĂ©e de poivre noir ‱ une pincĂ©e de sel

1 Couper les choux de Bruxelles en

2 Faire légÚrement torréfier les

trĂšs fines lamelles Ă  l’aide d’une mandoline ou d’un couteau trĂšs aiguisĂ©. Rincer Ă  l’eau glacĂ©e (cela rend les choux de Bruxelles propres et croquants) et bien les sĂ©cher dans une essoreuse Ă  salade.

amandes dans une poĂȘle. 3 Dans un grand bol, fouetter

ensemble le jus de citron, l’huile d’olive, le parmesan, le poivre et le sel. Ajouter les choux de Bruxelles, les raisins et les amandes et mĂ©langer dĂ©licatement.

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LÉGUME DE SAISON

GR ATIN DE CHOUX DE BRUXELLES AU P OULE T 4 PERSONNES

60 MINUTES

‱ 500 g de choux de Bruxelles ‱ 200 g de riz ‱ 1 oignon ‱ 4 blancs de poulet ‱ 1 c. Ă  c. de moutarde ‱ 2 feuilles de laurier ‱ 1 citron, zeste ‱ 1 gousse d’ail Pour la garniture ‱ 500 ml de lait ‱ 200 g de crĂšme Ă©paisse ‱ 2 Ɠufs ‱ une pincĂ©e de noix de muscade rĂąpĂ©e Pour la croĂ»te ‱ 150 g d’amandes moulues ‱ 2-3 c. Ă  s. de beurre en cubes ‱ 200 g de parmesan rĂąpĂ© 1 Nettoyer les choux de Bruxelles

et couper chaque rosette en deux. Faire cuire dans de l’eau bouillante salĂ©e pendant 10 minutes, puis Ă©goutter et rĂ©server. Faire cuire le riz pendant 10 minutes et rĂ©server. 2 Éplucher l’oignon et le couper en gros cubes. Saler et poivrer la viande et badigeonner de moutarde. Faire revenir doucement dans l’huile d’olive avec l’oignon, les feuilles de laurier, le zeste de citron et l’ail. Couvrir de lait et laisser mijoter lentement pendant 15 minutes. 3 PrĂ©chauffer le four Ă  180 °C, chaleur de voĂ»te et de sole. 4 Retirer la viande de la casserole et la couper en grosses laniĂšres. Disposer une couche de riz, une couche de choux de Bruxelles et une couche de viande dans un plat allant au four. 5 Pour la garniture, retirer 400 ml de lait de la casserole et le battre avec la crĂšme Ă©paisse et les Ɠufs. Assaisonner avec du sel, du poivre et de la noix de muscade. Verser sur le plat. 6 Parsemer d’amandes moulues, de cubes de beurre et de fromage. 7 Faire cuire au four prĂ©chauffĂ© Ă  180 °C pendant environ 35 minutes.

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LÉGUME DE SAISON

CRÊPES AUX CHOUX DE BRUXELLES 4 PERSONNES 60 MINUTES

Pour la pĂąte Ă  crĂȘpes ‱ 4 Ɠufs ‱ 500 ml de lait ‱ 250 g de farine ‱ sel, poivre ‱ une pincĂ©e de noix de muscade ‱ ÂŒ bouquet de persil hachĂ© menu ‱ ÂŒ bouquet de ciboulette hachĂ©e menu Pour la garniture ‱ 350 g de choux de Bruxelles frais ‱ 16 tranches de lard (environ 100 g) 1 Nettoyer les choux de Bruxelles.

Couper le trognon, Ă©plucher chaque rosette et la couper en deux. Faire cuire dans de l’eau bouillante salĂ©e pendant 10 minutes. 2 Pour la pĂąte, bien mĂ©langer les Ɠufs avec le lait. Ajouter la farine tamisĂ©e au mĂ©lange d’Ɠufs et de lait. Bien mĂ©langer le tout. RĂ©server quelques herbes et ajouter le reste des herbes. Assaisonner avec du sel, du poivre et de la noix de muscade. 3 Faire chauffer une poĂȘle et y mettre un peu de beurre. Faire d’abord revenir le lard (4 tranches par crĂȘpe). AprĂšs 2 minutes, retourner chaque tranche et la faire cuire de l’autre cĂŽtĂ©. Ajouter les choux de Bruxelles et les faire revenir pendant 1 minute. Verser la pĂąte Ă  crĂȘpes par-dessus et laisser prendre, puis faire dorer des deux cĂŽtĂ©s. 4 Maintenir au chaud dans le four prĂ©chauffĂ© Ă  100 °C jusqu’à ce que toutes les crĂȘpes soient cuites. 5 Saupoudrer du reste des herbes hachĂ©es et servir.

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LÉGUME DE SAISON

CHOUX DE BRUXELLES GL ACÉS AVEC DU L ARD

4 PERSONNES 60 MINUTES

‱ 750 g de choux de Bruxelles nettoyĂ©s et coupĂ©s en deux dans le sens de la longueur ‱ 15 gousses d’ail Ă©pluchĂ©es ‱ 3 c. Ă  s. d’huile d’olive ‱ sel, poivre noir ‱ 4 tranches de lard ‱ 12 noix hachĂ©es ‱ 120 g de parmesan rĂąpĂ© ou coupĂ© en fines tranches Pour le glaçage au miel et au vinaigre balsamique ‱ 100 ml de vinaigre balsamique ‱ 2 c. Ă  s. de miel liquide

1 Préchauffer le four à 200 °C

(180 °C chaleur tournante). 2 Dans un bol, mélanger les choux de

Bruxelles, l’ail, l’huile d’olive, 2 cuillĂ©rĂ©es Ă  cafĂ© de sel et 1 cuillĂ©rĂ©e Ă  cafĂ© de poivre noir. RĂ©partir sur une grande plaque de cuisson. Faire griller pendant environ 20 minutes, jusqu’à ce que les dessous soient dorĂ©s et croustillants. Retirer du four, mĂ©langer et laisser cuire au four pendant 10 minutes supplĂ©mentaires. 3 Entre-temps, mĂ©langer le vinaigre balsamique et le miel et faire chauffer dans une petite casserole. Porter Ă  Ă©bullition une fois puis laisser mijoter Ă  basse tempĂ©rature jusqu’à ce que le mĂ©lange Ă©paississe (environ 20 minutes). 4 Faire griller les tranches de lard dans une poĂȘle jusqu’à ce qu’elles soient croustillantes. Faire griller les noix. Ajouter aux choux de Bruxelles et arroser de glaçage au miel et au vinaigre balsamique. Servir immĂ©diatement.

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INFOS À CROQUER

LES LÉGUM ES GER M ÉS C’est tellement agrĂ©able de cuisiner le fruit de sa rĂ©colte. Mais, lorsque mĂȘme le merle ne trouve pas grand-chose dans le champ, que faire quand on veut respecter les saisons et privilĂ©gier le local ? Miser sur l’inventivitĂ© !

T E X T E O L I V E R Z E LT

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e fenouil est un lĂ©gume impatient. Lorsque les tempĂ©ratures se font plus douces, le vert gazon de ses petites feuilles effilochĂ©es brille entre les herbes brunes. À l’automne, quand le bulbe est rĂ©coltĂ©, la racine, elle, reste dans le sol. Les premiĂšres jeunes pousses de la saison sortent aujourd’hui de terre dans les champs du nord-ouest de l’üle danoise de Seeland. SĂžren Wiuff, que le cuisinier mondialement connu RenĂ© Redzepi, cĂ©lĂšbre fondateur du Noma, a un jour qualifiĂ© de « meilleur agriculteur du monde », ne manquera pas de ramasser les fanes de fenouil. Le restaurant trois Étoiles Geranium de Copenhague fait partie de ses meilleurs clients. On ne peut pas dire que le dĂ©but du printemps soit une pĂ©riode de rĂ©colte abondante. La nature vient Ă  peine de se remettre du gel et commence dĂ©jĂ  Ă  faire du neuf avec du vieux. Ces jeunes pousses sont un cadeau bienvenu pour la cuisine de saison. DotĂ©es d’arĂŽmes dĂ©licats, les premiĂšres verdures fragiles arborent Ă©galement des nuances fraĂźches et joliment Ă©picĂ©es qui conviennent parfaitement Ă  des plats plus ensoleillĂ©s. Les cuisiniers aiment certes ce qui est mĂ»r Ă  point, mais ils savent aussi que ce qui bourgeonne peut receler une saveur Ă©tonnante.

DES ASSIET TES INHABITUELLES Pour mettre la main sur ces trĂ©sors, il leur faut s’armer de patience. Et sans le concours des agriculteurs, c’est quasiment mission impossible. Si ces derniers laissent le champ hiverner sans tout labourer, les cuisiniers ont alors une chance de pouvoir exprimer toute leur crĂ©ativitĂ© dans des assiettes inhabituelles. Par exemple avec les petites feuilles fraĂźches qui poussent sur les restes de choux de Bruxelles et de choux verts oubliĂ©s dans le champ. Ou avec le brocoli, rĂ©coltĂ© Ă  l’automne, mais dont la plante a survĂ©cu Ă  l’hiver dans le sol et qui arbore dĂ©sormais de nombreux petits bouquets de part et d’autre de sa tige Ă©paisse. De couleur vert clair, ils offrent un goĂ»t beaucoup plus piquant que le lĂ©gume vert foncĂ© que l’on a l’habitude de consommer. Difficile de trouver du poireau germĂ©, mais Yves Ollech a la solution. Un jour, le cuisinier a reçu une caisse de poireaux qui avaient commencer Ă  pousser. « Personne n’en voulait et nous n’étions pas ravis non plus », se souvient-il. « Mais j’ai dĂ©tachĂ© les tiges en leur centre et je les ai mises sous vide avec un peu de beurre, de sel et de sucre, avant de les passer au cuit-vapeur. RĂ©sultat : une consistance semblable Ă  celle d’une asperge cuite Ă  point. C’est tout simplement gĂ©nial », explique le chef. Depuis des annĂ©es, les agriculteurs autorisent le cuisinier du restaurant EssigbrĂ€tlein de Nuremberg Ă  se rendre dans leurs champs pour y glaner des racines, des pousses, des feuilles et des tiges, dĂ©sormais caractĂ©ristiques du style de la cuisine vĂ©gĂ©tale de cet Ă©tablissement deux Étoiles. Le restaurant berlinois une Étoile Nobelhart&Schmutzig enthousiasme quant Ă  lui ses clients avec une salade germĂ©e au dĂ©licieux goĂ»t frais et aux notes de concombre, crĂ©Ă©e Ă  partir de lĂ©gumes laissĂ©s en libertĂ© dans une serre. Un vrai coup de cƓur culinaire !

CE QUI BOURGEONNE PEUT RECELER UNE S AV E U R É T O N N A N T E .

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FRUIT DE SAISON

5 INFOS SUR LES

BANANES D’O Ù V IENT SA FORME COURB ÉE ?

Une initiative du gouvernement luxembourgeois dans le cadre du plan « Gesond iessen, MĂ©i beweegen ». Pour plus d’info : gimb.public.lu

M A IS AU SSI U NE SO U R C E DE CO NST IPAT IO N ?

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a rĂ©ponse Ă  cette question souvent posĂ©e est simple : les bananes poussent du bas vers le haut et grandissent du tronc vers le soleil. C’est ainsi qu’elles prennent leur forme caractĂ©ristique.

C

’est faux : les bananes contiennent une grande quantitĂ© de fibres qui ont plutĂŽt tendance Ă  stimuler la digestion. GrĂące Ă  la pectine, la banane est un fruit particuliĂšrement facile Ă  digĂ©rer, qui peut s’avĂ©rer bĂ©nĂ©fique en cas de diarrhĂ©e et contribuer Ă  une guĂ©rison plus rapide en cas d’infections bactĂ©riennes.

U NE S O U RCE DE BO N HEU R ET UNE ARM E AN TI-STRESS

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es bananes contiennent de la sĂ©rotonine et de la noradrĂ©naline, des substances hormonales toutes deux Ă  l’origine de la pensĂ©e positive et considĂ©rĂ©es comme des « hormones du bonheur ». Elles sont riches en vitamines du groupe B, en potassium et en magnĂ©sium, qui sont des substances importantes pour lutter contre le stress, soutenir les muscles, les nerfs et le cƓur, et mĂȘme pour aider le corps Ă  supporter le sevrage de la nicotine.

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L’A LLIÉ E DU R ÉG IM E

C L A PEAU DE L A BANA NE EST AUS SI U T ILE

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’intĂ©rieur de la peau permet de nettoyer les chaussures : il suffit de frotter celle-ci directement sur vos souliers et de les essuyer ensuite avec un chiffon. De plus, la peau de la banane contient une enzyme Ă©molliente qui soulage les dĂ©mangeaisons dues aux piqĂ»res d’insectes et accĂ©lĂšre la guĂ©rison.

’est un fait : les bananes contiennent beaucoup de glucides et de sucres (saccharose, fructose et glucose). NĂ©anmoins, elles restent assez peu caloriques, avec 100 kcal/100 g. Elles ne contiennent presque pas de lipides, sont trĂšs riches en fibres, offrent une satiĂ©tĂ© rapide, rĂ©gulent le taux de glycĂ©mie et conviennent donc parfaitement comme en-cas ou comme source d’énergie pour les sportifs.


FRUIT DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

SAL ADE DE BANANES 4 PERSONNES

‱ 1 grande ou 2 petites bananes plantain bien mĂ»res coupĂ©es en tranches de 2 cm d’épaisseur ‱ 1 c. Ă  s. d’huile de coco ‱ 1 c. Ă  c. de sel de mer ‱ 1 mangue pelĂ©e et coupĂ©e en dĂ©s ‱ 1 oignon rouge coupĂ© en fines tranches ‱ 1 avocat Ă©pluchĂ© et coupĂ© en dĂ©s ‱ 1 piment rouge en fines tranches

1 Faire chauffer l’huile de coco à feu

moyen dans une poĂȘle. DĂšs que l’huile est chaude, y dĂ©poser les bananes plantain. Faire cuire 2 Ă  3 minutes de chaque cĂŽtĂ©. Veiller qu’elles sont bien caramĂ©lisĂ©es. 2 AprĂšs la cuisson, les retirer de la poĂȘle et les laisser Ă©goutter sur

20 MINUTES

‱ 1 poignĂ©e de coriandre fraĂźche finement hachĂ©e

‱ 1 poivron rouge Ă©pĂ©pinĂ© et coupĂ© en dĂ©s

‱ 1 boĂźte de haricots rouges ou noirs Ă©gouttĂ©s et rincĂ©s Ă  l’eau claire

‱ 1 citron vert, jus ‱ 2 c. à s. de nectar d’agave ‱ 1 c. à s. de sauce soja

une assiette recouverte de papier absorbant. Assaisonner avec une pincée de sel marin. 3 Mettre tous les ingrédients de la salade, y compris les bananes plantain frites, dans un grand saladier et bien mélanger. Servir immédiatement.

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FRUIT DE SAISON

KE TCHUP À L A BANANE 5-6 VERRINES

‱ 1 c. Ă  s. d’ail hachĂ© ‱ 1 c. Ă  s. d’échalotes hachĂ©es

‱ 1 c. Ă  s. de gingembre hachĂ©

‱ 55 g de concentrĂ© de tomates

15 MINUTES

‱ 60 ml de vinaigre blanc ‱ 60 ml d’eau ‱ 55 g de sucre brun ‱ 4 bananes saba (bananes plantain)

‱ sel ‱ poivre

1 Faire revenir l’ail, les Ă©chalotes et le gingembre

pendant 5 minutes. 2 Ajouter le concentré de tomates et laisser

cuire une minute de plus. 3 Mouiller avec le vinaigre et l’eau. 4 Ajouter le sucre brun et les bananes et laisser

cuire 10 minutes. 5 RĂ©duire en purĂ©e jusqu’à ce que le mĂ©lange soit lisse

et assaisonner avec du sel et du poivre.

FUN FACT

Aux Philippines, le ketchup Ă  la banane (Ă  base de bananes plantains) est un substitut trĂšs populaire du ketchup classique, car les tomates y sont difficiles Ă  trouver.

CRÈME DE CHIA À L A BANANE 5-6 VERRINES

‱ 4 bananes mĂ»res ‱ 80 g de graines de chia ‱ 120 ml d’eau ‱ 250 ml de lait d’amande ‱ 2 c. Ă  c. d’extrait de vanille

15 MINUTES

Pour la garniture ‱ 5-6 c. à s. de yaourt à la noix de coco ‱ 4 c. à s. de flocons de noix de coco ‱ 1 banane ‱ feuilles de menthe fraüche

1 Peler les bananes et les congeler pendant au moins une

demi-journĂ©e. 2 Faire tremper les graines de chia dans l’eau pendant au

moins 5 minutes. Remuer de temps en temps. 3 Sortir les bananes du congélateur et les réduire en fine

purĂ©e, jusqu’à ce qu’il n’y ait plus de morceaux. Ajouter le lait, l’extrait de vanille et les graines de chia et continuer Ă  rĂ©duire en purĂ©e. 4 Verser dans des verres et ajouter le yaourt. Saupoudrer de flocons de noix de coco. Avant de servir, rĂ©partir sur le dessus des rondelles de banane et de la menthe fraĂźche.

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FRUIT DE SAISON

MUFFINS À L A BANANE & AU CAFÉ 15 MUFFINS 33 MINUTES

‱ 3 bananes mĂ»res ‱ 180 ml de lait d’amande ‱ 1 c. Ă  s. d’huile de noix de coco fondue

‱ 170 g de farine T55 ‱ 120 g de farine d’amandes ‱ 110 g de sucre brun ‱ 2 c. Ă  c. de levure chimique ‱ ÂŒ de c. Ă  c. de sel Pour la garniture ‱ 1 c. Ă  c. de sucre brun ‱ ÂŒ c. Ă  c. de cannelle en poudre ‱ amandes

1 Préchauffer le four à 200 °C

(chaleur tournante 180 °C). Graisser lĂ©gĂšrement les alvĂ©oles d’une plaque Ă  muffins. 2 Peler les bananes et les rĂ©duire en purĂ©e dans un grand bol. Ajouter ensuite le lait et l’huile et bien mĂ©langer. 3 Ajouter le reste des ingrĂ©dients pour muffins et mĂ©langer jusqu’à ce qu’il n’y ait plus de grumeaux. Remplir les creux de la plaque Ă  muffins aux Ÿ. 4 Dans un petit bol, mĂ©langer le sucre et la cannelle pour la garniture et saupoudrer sur les muffins. Placer une amande sur le dessus de chaque muffin. 5 Faire cuire 18 Ă  20 minutes sur la grille centrale du four prĂ©chauffĂ©. Laisser refroidir 5 minutes, puis dĂ©mouler les muffins et dĂ©guster.

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FRUIT DE SAISON

GÂTE AU M ARBRÉ CHOCOL AT BANANE 1 GÂT E AU 80 MINUTES

‱ 3-4 bananes mĂ»res (selon la taille) ‱ 220 g de farine ‱ 2 c. Ă  c. rases de levure chimique ‱ une pincĂ©e de sel ‱ 130 g de sucre ‱ 100 g de beurre Ă  tempĂ©rature ambiante

‱ 3 Ɠufs Ă  tempĂ©rature ambiante ‱ 3 c. Ă  s. de cacao en poudre ‱ 150 g de pĂ©pites de chocolat Pour la garniture ‱ 1 banane ‱ quelques pĂ©pites de chocolat

1 Peler les bananes et les réduire en

purĂ©e dans un grand bol. Ajouter le sucre et le beurre et mĂ©langer Ă  l’aide d’un batteur Ă©lectrique. 2 Ajouter les Ɠufs l’un aprĂšs l’autre et mĂ©langer. 3 Ajouter la farine et la levure chimique tamisĂ©es. MĂ©langer pendant 2 minutes jusqu’à obtention d’une masse homogĂšne. Ajouter une pincĂ©e de sel. 4 Diviser la pĂąte en deux moitiĂ©s. Ajouter Ă  la premiĂšre moitiĂ© le cacao en poudre et les pĂ©pites de chocolat et bien mĂ©langer. 5 Verser la pĂąte dans un moule Ă  gĂąteau en alternant les deux pĂątes comme pour un gĂąteau marbrĂ©. 6 Pour dĂ©corer, couper une banane en deux dans le sens de la longueur et la poser sur le gĂąteau. Saupoudrer de quelques pĂ©pites de chocolat. 7 Faire cuire au four pendant 1 heure Ă  180 °C (chaleur de voĂ»te et de sole).

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CARTE BLANCHE

L E M O N D E D E Z E LT

GA ST RONOM IE 2 .0 T E X T E O L I V E R Z E LT

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ui n’a jamais perdu son sang-froid au restaurant face Ă  un serveur rĂ©calcitrant ? Le genre garçon de cafĂ© parisien Ă  l’amabilitĂ© lĂ©gendaire
 MalgrĂ© tout, je dois avouer que cette attitude un peu hautaine me manquerait cruellement si Ă  la place, un robot au sourire figĂ© et Ă  la voix mĂ©canique venait soudain prendre ma commande et me l’apporter sans sourciller, mais sans jamais faire tomber une seule fourchette ni se tromper dans les plats, Ă©videmment ! Certains restaurateurs, et pas seulement des propriĂ©taires de chaĂźnes de fast-food, considĂšrent que ces hommes-machines sont l’avenir de l’accueil de la clientĂšle. Beaucoup de patrons se plaignent en effet que les jeunes ne veulent plus travailler ou qu’ils nĂ©gocient leurs jours de congĂ© dĂšs le premier entretien d’embauche. Mais de lĂ  Ă  n’engager que du personnel qui ne dort jamais, c’est peut-ĂȘtre un peu exagĂ©rĂ©... RĂ©cemment, les gĂ©rants d’un Ă©tablissement de Pasadena, en Californie, qui souhaitaient faire appel uniquement Ă  des robots et Ă  l’intelligence artificielle pour le service, ont admis que quelques personnes en chair et en os feraient tout de mĂȘme partie de l’équipe. La « touche humaine » de l’établissement est saine et sauve. On dirait que tous les fusibles n’ont pas encore sautĂ©.

T E N DA N C E S C U L I N A I R E S Je suis toujours un peu mitigĂ© lorsque je lis des articles sur les nouvelles tendances culinaires. Si on les suivait Ă  la lettre, les amateurs de steak et de pĂątĂ© en croĂ»te finiraient au musĂ©e Ă  cĂŽtĂ© des espĂšces menacĂ©es d’extinction. Aujourd’hui, le courant dominant, et plus seulement l’avant-garde, prĂŽne une alimentation composĂ©e de produits d’origine vĂ©gĂ©tale, de viande cultivĂ©e ou reconstituĂ©e en laboratoire, de « Beyond Food » Ă  « Redefine Meat », et j’en passe. Il est vrai que nous mangeons plus de lĂ©gumes ou que nous les prĂ©parons de maniĂšre plus raffinĂ©e et esthĂ©tique. Mais il reste difficile de savoir si les influenceurs estampillĂ©s « food » suivent vraiment les recettes et les rĂ©gimes qu’ils promeuvent si activement sur Instagram et TikTok. MalgrĂ© toute la volontĂ© de sauver la planĂšte, nous continuons Ă  manger trop de viande. Mais dans l’univers plein de surprises de la cuisine d’aujourd’hui, il y a encore plus extravagant. MĂȘme les gourmets au porte-monnaie bien garni risquent de s’étouffer devant un menu affichĂ© Ă  prĂšs de 17 000 euros. Ce repas exorbitant vous sera servi au Falkensteiner Schlosshotel, sur le lac du Wörthersee en Autriche. Clou de la dĂ©gustation : un diamant d’un carat qui accompagne le dessert. Bon appĂ©tit !

© FA L K E N S T E I N E R S C H LO S S H OT E L

UN MENU DE 17 000 EUROS. C L O U D E L A D É G U S TAT I O N : U N D I A M A N T D ’ U N C A R AT Q U I AC C O M PAG N E L E D E S S ER T.

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STEP BY STEP

U N CL A SSIQU E AV EC U N E TOUCH E PER SON N EL L E ! Permettez-nous de vous prĂ©senter notre nouvelle sĂ©rie. DĂšs Ă  prĂ©sent, l’équipe KACHEN se met aux fourneaux. C’est notre directeur artistique Marc Dostert qui ouvre le bal. Il faut noter qu’il ne s’agit pas de la recette originale, mais de son interprĂ©tation personnelle. Il la tient de sa moitiĂ©, se l’est appropriĂ©e sans hĂ©siter et en a fait « sa » spĂ©cialitĂ©.

RECET TE & PHOTO MARC DOSTERT

ESCALOPE MIL ANESE 4 PERSONNES 80 MINUTES

‱ 4 escalopes de veau, aplaties à l’aide d’un attendrisseur

‱ 1 kg de tomates, coupĂ©es en dĂ©s ‱ Âœ oignon ‱ 1 gousse d’ail coupĂ©e en deux ‱ 50 ml d’huile d’olive + 3 c. Ă  s. ‱ basilic ‱ sel, poivre ‱ 50 g de beurre Pour la panade ‱ 2-3 Ɠufs ‱ 200 g de chapelure ‱ 200 g de parmesan ‱ farine ‱ sel, poivre ‱ paprika en poudre

‱ 200 g de spaghettis ou de spaghettonis

ME TS & VINS RIESLING WOUS SELT GPC , 2021 DOM AINE VITICOLE KOHLL-LEUCK VIN BL ANC


STEP BY STEP

1 Dans une grande casserole, faire

revenir le demi-oignon (en entier) dans l’huile d’olive. Ajouter les tomates coupĂ©es en dĂ©s et laisser mijoter Ă  feu moyen. AprĂšs 20 minutes, ajouter quelques feuilles de basilic avec leurs tiges, du sel et du poivre et laisser mijoter encore 10 minutes.

4 Laisser réduire la sauce tamisée

Ă  feu doux pendant 30 minutes jusqu’à Ă©paississement. Assaisonner avec du sel et du poivre.

2 Faire revenir l’ail dans 1 cuillĂ©rĂ©e

3 Retirer l’oignon et le basilic de

Ă  soupe d’huile d’olive, puis retirer l’ail et ajouter l’huile aromatisĂ©e aux tomates.

la sauce. Passer les tomates au un chinois à l’aide d’une louche ou d’une cuillùre, en grattant de temps en temps le fond du chinois.

5 Pendant ce temps, battre les Ɠufs

6 Saler et poivrer la viande, la plonger

avec du sel, du poivre et un peu de paprika en poudre. MĂ©langer la chapelure et le parmesan dans une proportion de 50/50.

d’abord dans la farine, puis dans le mĂ©lange d’Ɠufs et enfin dans le mĂ©lange de chapelure et de parmesan, puis plonger Ă  nouveau dans le mĂ©lange d’Ɠufs et dans la chapelure. Paner toutes les escalopes deux fois de la mĂȘme maniĂšre et rĂ©server au rĂ©frigĂ©rateur pendant 10 minutes.

7 Cuire les pĂątes al dente selon

8 Faire dorer la viande des deux cÎtés

9 Ajouter les pĂątes Ă  la sauce tomate et

les instructions figurant sur l’emballage et les rĂ©server.

dans un mĂ©lange de 2 cuillĂ©rĂ©es Ă  soupe d’huile et de beurre.

bien mélanger. Servir avec la viande et garnir de basilic et de parmesan à votre convenance.

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BAKING BASICS

Sous la direction experte d’Alessandro Vitali, la pĂątisserie devient un jeu d’enfant. Essayez donc ce dĂ©licieux financier, en gĂąteau ou en mini-portions, et garnissez-le de fruits frais de saison. Nous avons commis un petit impair, car ce n’est pas encore la saison des framboises, mais comme KACHEN est censĂ© rester longtemps dans votre collection de manuels de cuisine, vous pouvez tout simplement refaire le financier en Ă©tĂ© – et le garnir de framboises !

R EC E T T E A L E S S A N D R O V I TA L I PHOTOS ENIA HAECK

FINANCIER AU THÉ M ATCHA 6 PERSONNES 140 MINUTES

‱ 1 moule rond de 18 cm de diamĂštre Pour la pĂąte Ă  financier ‱ 70 g d’amandes en poudre ‱ 135 g de sucre glace ‱ 45 g de farine ‱ 4 g de thĂ© vert Matcha en poudre ‱ 1 g de sel fin ‱ 120 g de blanc d’Ɠuf ‱ 125 g de beurre Pour la ganache montĂ©e au chocolat blanc ‱ 150 g de crĂšme liquide 35 % m. g. ‱ Âœ gousse de vanille Bourbon ou de Madagascar ‱ 90 g de chocolat blanc ‱ 1 g de gĂ©latine rĂ©hydratĂ©e (poudre ou feuille) Pour la dĂ©coration ‱ 125 g de framboises fraĂźches

ASTUCE

Pour rĂ©aliser des mini financiers, verser la pĂąte dans les alvĂ©oles d’un mini moule Ă  financiers et faire cuire au four Ă  175 °C pendant 12 Ă  15 minutes.

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BAKING BASICS

1 Faire fondre le beurre jusqu’à

l’obtention d’une coloration « noisette » puis le laisser tiĂ©dir.

4 Réserver la pùte au réfrigérateur

jusqu’au lendemain, bien couverte d’un film alimentaire.

7 Le lendemain : beurrer et fariner

le moule Ă  financier, verser la pĂąte et bien Ă©taler.

2 Tamiser la farine et le sucre glace,

puis ajouter les amandes en poudre, le thé vert et le sel.

5 Faire bouillir la moitié de la crÚme

avec la gousse de vanille, y ajouter la gélatine, puis filtrer et verser sur le chocolat blanc.

8 Faire cuire à 175 °C pendant

20 minutes environ, puis laisser tiédir avant de démouler.

3 Ajouter le blanc d’Ɠuf liquide et

mĂ©langer Ă  l’aide d’un fouet, puis incorporer le beurre noisette.

6 Ajouter l’autre moitiĂ© de crĂšme,

bien mixer et réserver au réfrigérateur bien couvert pendant une nuit.

9 Monter au fouet la ganache Ă 

la vanille et décorer le financier avec des framboises fraßches.

ASTUCE

Laisser bien refroidir le financier avant de le dĂ©corer avec la ganache montĂ©e. Faire attention Ă  ne pas trop monter la ganache afin d’éviter d’avoir une texture tranchĂ©e et granuleuse.

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T R AV E L L I N G TA S T E B U D S

R E C E T T E & P H O T O PAU L A S O R YA N O

SHAWARM A LIBANAIS 4 PERSONNES

20 MINUTES

‱ 300 g de filets de poulet sans peau ‱ 2 c. Ă  s. d’huile d’olive Pour la marinade ‱ 1 grosse gousse d’ail Ă©mincĂ©e ‱ 1 c. Ă  s. de coriandre en poudre ‱ 1 c. Ă  s. de cumin en poudre ‱ 1 c. Ă  s. de cardamome en poudre ‱ Âœ c. Ă  c. de cayenne en poudre (facultatif) ‱ 2 c. Ă  c. de paprika fumĂ© ‱ 2 c. Ă  c. de sel ‱ poivre noir ‱ 2 citrons, jus ‱ 3 c. Ă  s. d’huile d’olive Pour la sauce ‱ 200 ml de yaourt grec ‱ 1 c. Ă  s. d’aneth frais ‱ 1 c. Ă  c. de cumin en poudre ‱ sel, poivre Pour le dressage ‱ 2 tomates coupĂ©es en dĂ©s ‱ Âœ laitue ‱ 1 paquet de pain libanais

1 Mélanger tous les ingrédients et ajouter

le filet de poulet. Laisser mariner toute la nuit ou quelques heures. 2 Faire chauffer 2 cuillĂ©rĂ©es Ă  soupe d’huile d’olive dans une casserole pendant 2 minutes. 3 Retirer le filet de poulet de la marinade et le faire frire pendant 5 minutes de chaque cĂŽtĂ©, selon la taille. 4 Lorsqu’il est cuit, le retirer du feu et le couper en dĂ©s. 5 Pendant ce temps, couper les tomates en dĂ©s et laver la laitue. 6 Dans un petit bol, mĂ©langer le yaourt avec l’aneth finement hachĂ© et le cumin. Assaisonner avec du sel Ă  votre convenance. 7 Servir le poulet sur un pain plat libanais avec la sauce au yaourt et les lĂ©gumes.

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PORTRAIT DE VIGNERON

R ACINES REBELLES

R ETOU R AU X SOU RCES L’ancienne sommeliùre Kaja Kohv a fait du chemin depuis son enfance estonienne. Aprùs un passage par l’Australie, elle s’installe au Luxembourg à l’issue de sa reconversion en tant que viticultrice. Avec Racines Rebelles, elle exploite depuis 2020 l’un des petits vignobles les plus en vue de la Moselle, sur la commune de Grevenmacher.

TEXT CHAREL HEINEN FOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

K

aja est originaire d’Estonie, plus prĂ©cisĂ©ment de sa capitale, Tallinn. Durant ses Ă©tudes en tourisme et gestion hĂŽteliĂšre, elle a Ă©galement suivi une formation de sommeliĂšre avant de travailler dans l’un des meilleurs restaurants de la ville. Mais cela ne lui suffisait pas : elle a donc dĂ©cidĂ© de partir Ă  travers le monde pour dĂ©couvrir ses vins. Son voyage l’a menĂ©e jusqu’au domaine de Giaconda, dans le sud-est de l’Australie. À l’occasion d’un stage, elle y a appris toutes les Ă©tapes de la fabrication du vin et s’est dĂ©couvert une passion pour ce processus : « Le travail de sommelier jouit bien sĂ»r d’un certain prestige, mais j’avais envie de me salir un peu les mains. » C’est sa rencontre avec le vigneron Abi Duhr Ă  Bordeaux, en 2015, qui la pousse Ă  prendre la direction du Grand-DuchĂ© : « Nous avons une philosophie similaire et nous nous sommes tout de suite compris. Il m’a invitĂ©e Ă  venir au Luxembourg pour l’aider dans son domaine viticole, le ChĂąteau

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PaquĂ©. Je n’ai pas bougĂ© depuis et pour l’instant, je n’ai pas l’intention de repartir. » En 2020, on lui offre l’occasion de louer une petite parcelle de vignes Ă  Dreiborn. « Au dĂ©but, c’était un sacrĂ© travail. La terre Ă©tait complĂštement compactĂ©e et stĂ©rile Ă  cause de nombreuses annĂ©es de culture mĂ©canique », explique-t-elle.

V I T I C U LT U R E B I O DY N A M I Q U E Afin de prĂ©server le sol, Kaja renonce autant que possible aux tracteurs et aux grosses machines et mise plutĂŽt sur le travail manuel et les processus biodynamiques. Elle Ă©limine complĂštement les produits chimiques, Ă  l’exception d’une petite quantitĂ© de soufre et de cuivre. Idem pour les insecticides : « L’élevage d’insectes contribue significativement Ă  l’équilibre Ă©cologique des vignobles. Il y a bien sĂ»r les abeilles, mais aussi d’autres insectes utiles comme les coccinelles ». Pour la taille, la rĂ©colte, la fermentation et la mise en bouteille, elle suit scrupu-

leusement le calendrier lunaire. Ce qui, pour les non-initiĂ©s, peut ressembler Ă  une lubie Ă©sotĂ©rique, est en rĂ©alitĂ© une tradition sĂ©culaire dans l’industrie du vin. « Il est judicieux d’effectuer certains travaux en fonction de la phase de la lune. Le meilleur moment pour tailler et planter, c’est en lune descendante car la terre respire. À l’inverse, il est recommandĂ© de semer en lune montante », explique Kaja. La jeune femme passe la plupart de son temps dans les vignes, le travail dans le chai Ă©tant volontairement rĂ©duit au minimum. Le processus de fermentation n’est pas accĂ©lĂ©rĂ© par l’ajout de levures : il se fait entiĂšrement spontanĂ©ment, sans intervention supplĂ©mentaire. En fin de compte, le vin doit reflĂ©ter la nature et le sol argilo-calcaire local dont il est issu. « C’est pourquoi je veux que mes raisins soient aussi sains que possible, afin d’éviter les infections lors du contact avec la peau et de la fermentation. » En lieu et place de la chimie, elle


PORTRAIT DE VIGNERON

imprĂšgne ses vignes avec des infusions d’ortie, de pissenlit ou de camomille qu’elle cultive elle-mĂȘme, afin de stimuler les dĂ©fenses des plantes. Lorsqu’on lui demande si elle ne se sent pas parfois un peu dĂ©passĂ©e, elle rĂ©pond avec un sourire malicieux : « Je suis un peu une maniaque du contrĂŽle et une perfectionniste. Je ne pourrais jamais m’imaginer dĂ©lĂ©guer des Ă©tapes de travail importantes Ă  quelqu’un d’autre. Bien sĂ»r, on m’aide pour la rĂ©colte et le pressage, mais je rĂ©alise la majeure partie du travail moi-mĂȘme. C’est bien comme ça et ça ne changera pas. NĂ©anmoins, je suis reconnaissante de chaque coup de main que l’on me donne. »

M A K E E L B L I N G G R E AT AGA I N ! Dans ses parcelles, la jeune femme cultive du pinot blanc et du riesling, mais elle fait nĂ©anmoins la part belle Ă  l’elbling : « L’elbling a malheureusement une image de bad boy dans ce pays. C’est bien dommage, car

il s’agit tout de mĂȘme du plus ancien cĂ©page cultivĂ© dans la rĂ©gion. C’est un parfait miroir du terroir local. » Quatre vins du millĂ©sime 2022 ont Ă©tĂ© commercialisĂ©s sous l’étiquette de Racines Rebelles : Roche liquide est un elbling Ă©tonnamment doux, Ă©levĂ© pour moitiĂ© en fĂ»t d’acacia et l’autre moitiĂ© en cuve inox, ce qui lui confĂšre une certaine fraĂźcheur. Sur la peau est un elbling fermentĂ© sur le moĂ»t, qui produit des notes fruitĂ©es trĂšs complexes. La source est un pinot blanc vieilli en fĂ»t de chĂȘne, dont la lĂ©gĂšretĂ© et la fraĂźcheur en font un vin idĂ©al pour les chaudes journĂ©es d’étĂ©. Soulstorm est une cuvĂ©e d’elbling et de pinot blanc aux fines bulles, qui devrait faire de l’ombre Ă  bien des crĂ©mants locaux. Le point commun de tous les cĂ©pages rĂ©side dans leur caractĂšre doux, rond et noble : des caractĂ©ristiques difficiles Ă  dĂ©crire avec de simples mots. Le mieux,

c’est d’y goĂ»ter, mais ce n’est malheureusement pas si facile. Le domaine de Kaja Ă©tant de taille trĂšs modeste, les cuvĂ©es sont produites en Ă©ditions limitĂ©es. On compte entre 1 000 et 1 300 bouteilles par cĂ©page, dont environ 75 % sont rĂ©servĂ©es Ă  l’export. La majeure partie s’envole vers l’ExtrĂȘme-Orient : « Au Japon, un grand engouement pour les vins naturels a Ă©mergĂ© ces derniĂšres annĂ©es. Le pays ne possĂšde pas de tradition viticole comparable Ă  celle de l’Europe, c’est pourquoi le volume d’importations est particuliĂšrement Ă©levĂ©. » Chez nous, les vins de Kaja sont distribuĂ©s en exclusivitĂ© par les Caves Wengler, mais vous les trouverez Ă©galement Ă  la carte des vins de certains bars et restaurants.

R AC I N E S R E B E L L E S 73, ROUTE DE TRÈVES L- 67 9 3 G R E V EN M AC H ER @RACINESREBELLES

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BAR SNAPSHOT

COOPER’S

FA I T ES VOS J EU X ! TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS L AURIE-ANNE ALL ARD

P

endant la semaine, un petit corner chic et cosy se cache au cƓur du casino de Mondorf-les-Bains, derriĂšre d’immenses rideaux mordorĂ©s qui laissent deviner sa prĂ©sence. Le weekend venu, les voilages s’ouvrent sur un Ă©lĂ©gant bar du soir aux notes modernes et Art DĂ©co, le Cooper’s. Aux commandes : Mohamed Ismaiel. Titulaire du prix du public « Best Bartender » remis lors des derniers Luxembourg Nightlife Awards, il s’emploie Ă  composer pour ses clients des cocktails de qualitĂ©, avec sa note personnelle : le style ! Et mĂȘme le freestyle
 Car l’élĂ©gant mixologue ne se satisfait pas de prĂ©parer de bons nectars. Il fait aussi le spectacle en jonglant avec bouteilles, verres et shakers. Avec 25 cocktails Ă  la carte, mais aussi des cocktails signature qui ont chacun leur histoire, des Ă©lixirs de haute volĂ©e et de nombreux produits luxembourgeois, le Cooper’s, qui fĂȘte son deuxiĂšme anniversaire en mars 2024, s’impose en rendez-vous haut de gamme, tout en misant sur la simplicitĂ© de son ambiance, renforcĂ©e par l’expĂ©rience du pĂ©tillant Mohamed Ismaiel.

COOPER’S 5, RUE FL AMMANG L- 5 61 8 M O N D O R F- L E S - B A I N S CASINO2000.LU

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BAR SNAPSHOT

COOPER ’ S PINK BE A M 1 PERSONNE 3 MINUTES

‱ 4 cl de rhum ambrĂ© ‱ 3 cl de Lillet blanc ‱ 2 cl de sirop de grenadine ‱ 2 cl de jus de citron vert pressĂ© ‱ 3 gouttes de bitter orange ‱ 1 blanc d’Ɠuf 1 Dans un shaker, verser le rhum, le

Lillet, le sirop de grenadine, le jus de citron vert, les gouttes de bitter orange et le blanc d’Ɠuf. 2 Shaker sans glaçons (« dry shake ») pendant 15 secondes. 3 Ajouter des glaçons et shaker encore 15 secondes. 4 Se munir d’un verre Ă  cocktail ou une coupe Ă  champagne (attention, pas une flĂ»te !) 5 Verser doucement dans le verre, au travers d’une petite passoire, pour filtrer les rĂ©sidus d’Ɠuf. 6 Pour finir, Mohamed Ismaiel ajoute de la poudre de fraise versĂ©e Ă  travers un pochoir. ASTUCE

Si vous possĂ©dez un strainer (passoire plate entourĂ©e de ressorts) Ă  la maison, utilisez-le pour verser le cocktail dans le verre. La mousse sera d’autant plus onctueuse.

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HISTOIRE DE CAFÉ

LE BOVA RY Un peu Ă  l’écart de l’agitation de la vieille ville et du plateau de Kirchberg se trouve l’ancien cafĂ© du village de Weimerskirch, tout proche du Centre culturel. C’est ici que Lili Fouet, juriste de formation, a rĂ©alisĂ© il y a neuf ans un rĂȘve de longue date en donnant vie Ă  son projet de cafĂ© littĂ©raire, Le Bovary.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

L

e cafĂ© Le Bovary donne l’impression d’ĂȘtre un peu hors du temps. Un peu kitsch, aussi. Surtout aux yeux des gens qui consomment les tendances aussi vite qu’apparaissent et disparaissent les cafĂ©s branchĂ©s oĂč ils prĂ©fĂšrent gĂ©nĂ©ralement siroter un latte soja en regardant leur smartphone. « Il faut que ma clientĂšle se familiarise avec le concept », explique Lili. « Le cafĂ© est en quelque sorte une extension de mon salon. On ne peut pas le comparer Ă  d’autres adresses de la restauration. C’est avant tout un Ă©tablissement culturel, qui dispose en plus d’une cuisine et d’un bar ».

LO I N D U RY T H M E E F F R É N É En effet, au cafĂ© Le Bovary, on voit les choses autrement. Ici, on ne suit pas aveuglĂ©ment les derniĂšres modes et les smartphones sont une denrĂ©e rare. Au lieu de cela, on se plonge dans l’un des innombrables livres alignĂ©s sur chaque centimĂštre carrĂ© libre, on prend part Ă  des conversations animĂ©es ou on profite simplement de l’atmosphĂšre un peu Ă©trange, mais confortable, autour d’une tasse de cafĂ©, d’un verre de vin ou d’un plat de pĂątes maison prĂ©parĂ© dans ce qui est probablement la plus petite cuisine professionnelle du Luxembourg. En paraphrasant Flaubert, on pourrait dire que c’est une oasis dans le dĂ©sert quand l’air du temps se fait de plus en plus Ă©phĂ©mĂšre. Le visage du romancier français, dont le personnage

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HISTOIRE DE CAFÉ

« OASIS : UNE AUBERGE DA N S L E D É S ER T. » G U S TAV E F L AU B E R T DICTIONNAIRE DES IDÉES REÇUES, 1911

le plus connu, Emma Bovary, a donnĂ© son nom au cafĂ©, a d’ailleurs Ă©tĂ© immortalisĂ© par Lili sur le grand mur de la salle principale. Si vous poussez la porte, essayez d’avoir du temps devant vous. « Il arrive souvent que des clients viennent seulement pour dĂ©jeuner et finissent par passer la journĂ©e ici », confie Lili. On la croit sur parole car on perd vite la notion du temps, tant l’offre culturelle y est vaste.

U N C E N T R E C U LT U R E L S O U S L E S R A DA R S Les innombrables Ă©tagĂšres dĂ©bordent de trĂ©sors d’occasion et d’éditions rĂ©centes, que l’on peut parcourir sur place ou emporter chez soi pour une somme modique. Au sous-sol, une petite scĂšne et une vingtaine de siĂšges accueillent rĂ©guliĂšrement des spectacles, des lectures et des concerts, ainsi que des projections de films d’auteur. Dans l’atmosphĂšre confidentielle du Bovary Jazz Club, il n’est pas rare de croiser des grands noms du jazz local comme Maxime Bender ou BenoĂźt Martiny, qui remplissent habituellement des salles bien plus grandes. « L’idĂ©e Ă©tait de crĂ©er un lieu qui accueille des auteurs et des artistes luxembourgeois », explique Lili. Mission accomplie, notamment avec l’Association LittĂ©rature Luxembourgeoise (A:LL) qui s’y rĂ©unit rĂ©guliĂšrement. Le Bovary est bien plus qu’un endroit agrĂ©able oĂč dĂ©guster un cafĂ© : c’est une vĂ©ritable expĂ©rience culturelle, un lieu de dĂ©couverte et de plaisir sans pareil au Grand-DuchĂ©.

C A F É L I T T É R A I R E L E B OVA RY 1, RUE DE L A ROCHE L-1 9 1 8 LU X E M B O U R G L E B OVA R Y. L U

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DOSSIER

ET SI ON A R R ÊTA I T DE BOIR E ? Les « dĂ©fis » sans alcool sont de plus en plus populaires dans le monde entier, et pas seulement en dĂ©but d’annĂ©e. Si vous avez manquĂ© le « Dry January », il faudra donc trouver une autre excuse !

TEXTE SUSANNE JASPERS

A

lors, c’était vraiment si difficile ? Ou vous avez tenu le coup sans aucun problĂšme ? Cette question s’adresse Ă  celles et ceux qui, une fois les fĂȘtes passĂ©es, ont dĂ©butĂ© l’annĂ©e avec comme bonne rĂ©solution de renoncer Ă  l’alcool. Et leur nombre ne cesse d’augmenter. AprĂšs les fĂȘtes de fin d’annĂ©e, souvent bien arrosĂ©es, et parfois la gueule de bois de la Saint-Sylvestre, il est plus facile de sauter le pas. Au moins pendant quelques jours. Mais pendant un mois entier ? Car c’est bien le dĂ©fi lancĂ© par le Dry January, qui jouit d’une popularitĂ© croissante. InitiĂ© pour la premiĂšre fois en 2013 par l’organisation caritative britannique Alcohol Change UK en rĂ©ponse Ă  des statistiques alarmantes (une personne meurt toutes les heures en Grande-Bretagne des consĂ©quences de la consommation d’alcool), le « mois de janvier sec » a rencontrĂ© un Ă©cho si large et si positif

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que le gouvernement britannique l’a intĂ©grĂ© Ă  sa campagne officielle de santĂ© publique dĂšs 2015. Comme bien souvent, les avis divergent quant Ă  l’origine du concept. Les Finlandais en auraient eu la primeur dĂšs 1942 avec un Sober January, crĂ©Ă© pour lutter contre la forte augmentation de la consommation d’alcool sur le front et au sein de la population en raison de la guerre.

L A FRITE , SANS L A BIÈRE Chez les Britanniques, en revanche, c’est Ă  une certaine Emily Robinson que l’on doit ces quatre semaines sans alcool. Dans l’optique de son premier semi-marathon en fĂ©vrier 2011, elle souhaite ĂȘtre en pleine forme et dĂ©cide de renoncer Ă  boire dĂšs le mois prĂ©cĂ©dent. Son cercle d’amis et de connaissances trouve l’idĂ©e trĂšs inspirante. L’annĂ©e


suivante, Mme Robinson commence Ă  travailler pour Alcohol Change UK et rĂ©itĂšre l’expĂ©rience pendant tout le mois de janvier. Son employeur est enthousiaste et dĂ©cide d’officialiser la dĂ©marche
 pour donner naissance au concept que l’on connaĂźt aujourd’hui.

S A N S A LC O O L , L E S K I LO S S ’ E N VO L E N T Aujourd’hui, les Britanniques ne sont plus les seuls Ă  renoncer Ă  l’alcool au mois de janvier. En Allemagne, en France, en Islande, en NorvĂšge, en Suisse et aux États-Unis, ce type de dĂ©fi sobre en dĂ©but d’annĂ©e fait de plus en plus d’adeptes. Cela s’explique d’une part par des effets positifs, attestĂ©s par Emily Robinson notamment. Son sommeil s’est amĂ©liorĂ©, elle perdu du poids (Ă©videmment, l’alcool Ă©tant une bombe calorique) et s’est sentie globalement en meilleure forme. Le phĂ©nomĂšne du Dry January Ă©tant encore assez rĂ©cent, il n’existe pas encore d’études mĂ©dicales sur le long terme. Mais une chose est dĂ©jĂ  claire : outre une meilleure forme physique, un sommeil plus sain, une tension artĂ©rielle moins Ă©levĂ©e, un teint plus lumineux et quelques kilos en moins, ce mois d’abstinence permet de dĂ©sintoxiquer le foie, mis Ă  rude Ă©preuve par l’alcool. De plus, le concept nous oblige Ă  remettre en question nos propres habitudes de consommation. Si vous commencez Ă  trouver le temps long mi-janvier, il faudrait peut-ĂȘtre vous poser quelques questions


S O B R I É T É E N TO U T E S A I S O N Quelques chiffres pourraient vous aider Ă  tenir le coup. Pour les femmes, les mĂ©decins recommandent au maximum 12 grammes d’alcool par jour (soit un petit verre de vin de 125 ml), contre 24 grammes (600 ml de biĂšre) pour les hommes. Selon un journal du Grand-DuchĂ©, le Luxembourgeois moyen consomme environ trois boissons alcoolisĂ©es par jour, d’aprĂšs l’OMS. Peut mieux faire, donc... EspĂ©rons que cette statistique soit due Ă  tous les touristes qui viennent faire le plein de l’autre cĂŽtĂ© de la frontiĂšre. Si vous commencez Ă  faire vos calculs dans votre tĂȘte, il serait peut-ĂȘtre judicieux de tenter l’expĂ©rience. Et l’excuse « Oh non, j’ai ratĂ© le Dry January cette annĂ©e » n’est pas valable, malheureusement. Les occasions ne manquent pas, car quelque part dans le monde, il y a toujours une saison sĂšche, quelle que soit la pĂ©riode : du « DĂ©fi 28 jours sans alcool » en fĂ©vrier au QuĂ©bec, au « Dry July » en Australie, en passant par le « Dry November » en Hongrie ou, pour les plus tĂ©mĂ©raires, le carĂȘme de trois mois en ThaĂŻlande
 Mais c’est peut-ĂȘtre un peu extrĂȘme, on vous l’accorde ! De nos jours, il n’est heureusement plus nĂ©cessaire de se limiter Ă  l’eau ou au thĂ© pendant cette phase de sobriĂ©tĂ©. Un mocktail ou un « virgin » Spritz feront par exemple d’agrĂ©ables substituts. MĂȘme le gin existe aujourd’hui en version 0,0 %. Ou pourquoi pas une dĂ©gustation de vin sans alcool ? Mais nous en reparlerons une prochaine fois.

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SHAKE IT BABY!

VIRGIN MOJITO 1 VERRE 5 MINUTES

‱ 1 citron vert, coupĂ© en deux et en quartiers

‱ 1 c. Ă  c. de sucre en poudre ‱ 6 feuilles de menthe, plus d’autres pour dĂ©corer

‱ 3-4 c. Ă  s. de jus de pomme ‱ une pincĂ©e d’extrait d’amande ‱ de l’eau gazeuse pour complĂ©ter 1 Broyer les quartiers de citron vert avec

le sucre dans un verre highball. 2 Ajouter les feuilles de menthe et brasser

Ă  nouveau lĂ©gĂšrement. Remplir le verre de glace et verser le jus de fruits et l’extrait d’amande. 3 Remuer, puis complĂ©ter avec de l’eau gazeuse et dĂ©corer avec d’autres feuilles de menthe.

SHIRLE Y TEMPLE 1 VERRE 5 MINUTES

‱ 235 ml de ginger ale ‱ 1 c. Ă  c. de grenadine ‱ 1 pression de jus de citron vert frais ‱ tranches d’orange ou cerises au marasquin pour dĂ©corer, facultatif 1 Ajouter le ginger ale, la grenadine et le citron

vert dans un verre rempli de glace et remuer. 2 Garnir d’une cerise Maraschino et servir.


P U B L I R E P O R TAG E

U N GAGE DE QUA LI T É À notre Ă©poque mondialisĂ©e, l’indication de l’origine retrouve toute son importance et offre un contrepoids de plus en plus important face aux vins du monde entier, souvent remarquables sur le plan technique, mais qui manquent d’ñme.

DEUX DAT ES I M PORTANT ES POUR VOT RE CAL ENDRI ER DES F ÊT ES DU VI N 05.04.2024 WĂ€imoart, Grevenmacher 19.–20.05.2024 Wine Taste Enjoy, le long de la Moselle

© VILLE DE GREVENMACHER

L

a rĂ©gion, les mains, la technique et la tradition sont autant d’élĂ©ments qui caractĂ©risent un vin. Depuis des siĂšcles, la Moselle luxembourgeoise porte haut la culture viticole, elle la vit et elle l’apprĂ©cie pleinement. Les progrĂšs de la production et l’amĂ©lioration de la qualitĂ© sont non seulement saluĂ©s au niveau national, mais attirent Ă©galement l’attention Ă  l’international. Les fĂȘtes du vin de la Moselle font partie intĂ©grante de cette culture, oĂč la joie de vivre des « Miseler » caractĂ©rise l’hospita-

litĂ© accueillante « du cru ». Au printemps et en Ă©tĂ©, les organisateurs de ces fĂȘtes, en Ă©troite collaboration avec les producteurs de vin, mettent tout en Ɠuvre pour crĂ©er des moments de convivialitĂ© hauts en couleur. Dans les charmantes localitĂ©s viticoles de la Moselle, les Ă©vĂ©nements s’enchaĂźnent week-end aprĂšs week-end, avec des traditions toujours plus riches et plus anciennes. Dans une ambiance musicale, les visiteurs se mĂȘlent aux viticulteurs, les bouchons sautent autour de

repas variĂ©s, qui mettent Ă  l’honneur les vins et crĂ©mants locaux. Venez passer de joyeux moments en famille et entre amis sur les bords de la Moselle. Vous y rencontrerez personnellement les vignerons et vous dĂ©couvrirez l’origine et la mĂ©thode de production des vins et crĂ©mants luxembourgeois. VO U S T R O U V ER E Z TO U S L E S AU T R E S É V ÉN E M EN T S E T I N F O R M AT I O N S S U R VINS-CREMANTS.LU

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

Un vin de printemps frais et pĂ©tillant appelle un plat dĂ©licat et raffinĂ©. Cette cassolette d’asperges aux Ă©crevisses s’accorde parfaitement avec le nouveau « FrĂ©ijoerswĂ€in » des Vignerons de Domaines Vinsmoselle !

CAS SOLE T TE D’ASPERGES AUX ÉCRE VIS SES 4 PERSONNES

55 MINUTES

‱ 750 g de petites pommes de terre nouvelles ‱ 50 g de beurre ‱ 10 g de pĂąte d’écrevisses (si non disponible, ajouter 10 g de beurre)

‱ 40 g de farine ‱ 400 ml de bouillon de poule ‱ 200 ml de crĂšme fouettĂ©e ‱ sel ‱ poivre blanc du moulin ‱ 750 g d’asperges ‱ 1 petite gousse d’ail ‱ 250 g d’écrevisses dĂ©cortiquĂ©es (2 paquets de 125 g)

‱ 1 c. à s. de jus de citron ‱ 1 bouquet de persil ou de cresson 1 Brosser vigoureusement les pommes

de terre Ă  l’eau et les couper en quatre dans le sens de la longueur. 2 Faire lĂ©gĂšrement mousser le beurre et la pĂąte d’écrevisses dans une grande casserole. Y faire revenir les pommes de terre, saupoudrer de farine, bien mĂ©langer et laisser suer. Verser lentement le bouillon de poule en remuant. 3 Verser la crĂšme, saler et poivrer. Couvrir et laisser cuire les pommes de terre Ă  feu doux pendant 30 minutes, en remuant de temps en temps. 4 Entre temps, Ă©plucher les asperges et les couper en petits tronçons. RĂ©server les tĂȘtes d’asperges. Incorporer les tronçons d’asperges aux pommes de terre au bout de 15 minutes de cuisson. Ajouter les tĂȘtes d’asperges 5 minutes plus tard. Peler l’ail, le presser et l’ajouter au mĂ©lange. 5 Assaisonner avec le jus de citron. Ajouter les Ă©crevisses et laisser mijoter 5 minutes. Hacher le persil ou le cresson et le parsemer sur la cassolette avant de servir.

ME TS & VINS VIN DE PRINTEMPS , 202 3 LES VIGNERONS DE DOM AINES VINSMOSELLE VIN BL ANC

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Nei Nouveau New FréijoerswÀin Vin de printemps Spring Wine

A Domaines Vinsmoselle brand.

shop.vinsmoselle.lu


LIFESTYLE


BUSINESS

NO -SHOW, NO FU N! Le « no-show » est une pratique qui pose actuellement problĂšme Ă  de nombreux restaurateurs. Dans un secteur oĂč chaque rĂ©servation compte, l’absence inattendue d’un client ou une annulation de derniĂšre minute peut avoir un impact considĂ©rable sur l’activitĂ© et sur la rentabilitĂ© de l’établissement.

TEXTE CHAREL HEINEN

À

en croire certains reprĂ©sentants du mĂ©tier, c’est l’un des plus grands dĂ©fis actuels, avec la hausse des prix des denrĂ©es alimentaires et le manque de personnel. Le secteur prend donc des mesures pour rĂ©agir. « Notre restaurant a une capacitĂ© de 24 couverts. Dimanche dernier, dix siĂšges sont restĂ©s inoccupĂ©s pour cause d’annulations de derniĂšre minute et de no-shows. Avec un menu affichĂ© Ă  325 €, il me manque deux salaires Ă  la fin de la soirĂ©e, que nous n’encaisserons probablement pas ce mois-ci », nous explique lors d’un entretien Christian Bau, chef trois Ă©toiles du Victor’s Fine Dining Ă  Nennig. Le restaurateur s’est donc vu obligĂ© de prendre des mesures radicales : depuis le 1er fĂ©vrier 2024, un acompte de 250 € par personne est exigĂ© pour toute rĂ©servation. Les annulations gratuites restent possibles jusqu’à cinq jours avant la date du repas.

E N TO U T E T R A N S PA R E N C E « Je planifie mes commandes en fonction des rĂ©servations de la semaine suivante », explique le chef. « Si quelqu’un appelle Ă  16 heures pour annuler sa rĂ©servation le soir mĂȘme, pour moi, ce n’est pas trĂšs diffĂ©rent d’un no-show. Les homards sont livrĂ©s, la table est dressĂ©e, la vaisselle est lustrĂ©e, les sauces sont prĂȘtes

et les employĂ©s sont rĂ©partis aux diffĂ©rents postes ». Ce temps de prĂ©paration engage logiquement des frais de personnel et de fournitures, qui peuvent dĂ©sormais ĂȘtre couverts par le dĂ©pĂŽt de garantie retenu en cas d’annulation de derniĂšre minute. « Mon but n’est Ă©videmment pas de punir qui que ce soit, mais c’est une question d’équitĂ©. Je suis aussi prĂȘt Ă  faire preuve de comprĂ©hension envers ma clientĂšle. Si quelqu’un doit annuler sa rĂ©servation en raison d’une urgence, il est bien sĂ»r possible de la reporter. Le paiement anticipĂ© est alors conservĂ© comme caution pour la prochaine visite ». Il s’agit-lĂ  d’un courageux pas en avant : le restaurant, premier Ă©tablissement Ă  obtenir trois Ă©toiles Michelin en Allemagne, s’inscrit ainsi comme un prĂ©curseur en mettant en place une telle politique d’acompte systĂ©matique. Malheureusement, ce systĂšme ne fait pas l’unanimitĂ©. Mais Christian Bau reste confiant : « Il faut expliquer et faire accepter ce changement, et pour ça, la communication est essentielle. Le client doit comprendre les efforts Ă©normes que nous mettons en Ɠuvre chaque jour, ce n’est pas une question d’argent ici. Si j’explique aux gens les raisons de cette dĂ©cision, la grande majoritĂ© d’entre eux sera capable de la comprendre et de l’accepter ».

© KIRCHGASSER PHOTOGRAPHY

« I L FAU T E X P L I Q U E R E T FA I R E AC C E P T E R . LE CLIENT DOIT COMPRENDRE LES EFFORTS ÉNORMES QUE NOUS ME T TONS EN ƒUVRE CHAQUE JOUR. » CHRISTIAN BAU

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BUSINESS

« DANS LE CONTE X TE DE CRISE ACTUEL , UN ACOMPTE EST D I S S U A S I F. I L Y A U N RISQUE QUE LES CLIENTS SE SENTENT “PRIS AU P I ÈG E ”. » ALICE CARUSO

© RAMUNAS ASTRAUSK AS

De ce cĂŽtĂ©-ci de la Moselle Ă©galement, les no-shows et les annulations de derniĂšre minute posent problĂšme. « Nous perdons ainsi entre 30 000 et 50 000 € par an », nous confie Alice Caruso, responsable du restaurant deux Ă©toiles Ma Langue Sourit. Une politique stricte en matiĂšre d’acomptes n’est pas appliquĂ©e ici, mais on essaie plutĂŽt de trouver un juste milieu : « Nous avons mis en place un systĂšme d’empreintes bancaires d’un montant de 100 €, mais il est difficile de l’appliquer strictement. Dans le contexte de crise actuel, cette pratique est dissuasive pour la clientĂšle. Il y a un risque que les clients se sentent “pris au piĂšge”. C’est pourquoi nous avons fait le choix de ne pas demander d’empreinte bancaire Ă  nos habituĂ©s, aux rĂ©servations de derniĂšre minute et aux petites rĂ©servations. Mais pour les grandes tables et les clients Ă©trangers, nous sommes forcĂ©s de rester fermes », explique Alice. Ce n’est Ă©videmment pas de gaĂźtĂ© de cƓur, mais le restaurant a

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besoin de se couvrir : « Nous n’avons pas le choix. Mais vous savez, si vous rĂ©servez un hĂŽtel Ă  l’étranger, vous devez aussi verser une caution. Chez nous, c’est un peu la mĂȘme chose ».

U N E T E N DA N C E ÉMERGENTE ... Il faut s’attendre Ă  ce que les acomptes puissent devenir la norme, du moins dans le secteur de la haute gastronomie. Pour les clients, il n’y a pas grandchose Ă  craindre. Le systĂšme est trĂšs simple : si vous respectez les rĂšgles du jeu et que vous rĂ©servez votre table comme prĂ©vu, vous ne verrez pas la diffĂ©rence. À part peut-ĂȘtre une addition allĂ©gĂ©e Ă  la fin du repas, puisque l’acompte est bien Ă©videmment dĂ©duit du montant total. Au final, cette tendance pourrait marquer l’émergence d’une culture de la rĂ©servation plus respectueuse, avec des clients qui prennent davantage en considĂ©ration les prestataires de services et des restaurants qui peuvent utiliser leurs ressources plus efficacement.

LE SAVIEZ-VO U S ? D’un point de vue juridique, une rĂ©servation lie le client et l’hĂŽtelier sur le plan prĂ©contractuel. Si la conclusion du contrat n’a pas lieu, des dommages et intĂ©rĂȘts peuvent ĂȘtre rĂ©clamĂ©s pour les dĂ©penses prĂ©paratoires. Les juristes parlent dans ce cas de « culpa in contrahendo », littĂ©ralement « faute dans la conclusion d’un contrat ».


Respect et convivialité :

L’ART DE L’HOSPITALITÉ !

!

Réservation non respectée

Les absences non annoncées sont de plus en plus fréquentes, pénalisant le restaurateur, mais aussi les clients privés de tables réservées inutilement. Une réservation est un engagement : merci d'annuler si vous ne pouvez pas venir. Votre coopération est grandement appréciée.

!

Bla bla bla bla ... Smartphone sur haut-parleur

Utiliser son smartphone en haut-parleur peut perturber l'ambiance et déranger les autres clients pendant leur repas. Par respect pour l'expérience de chacun, nous vous prions de mettre votre téléphone en mode silencieux. Votre courtoisie contribue à maintenir une atmosphÚre agréable pour tous.

Choix de la table

Le personnel en service est qualifié pour vous proposer la meilleure table adaptée au nombre de convives et aux réservations en cours. Veuillez patienter à l'entrée du restaurant et attendre qu'un membre du personnel vous accompagne à votre table. Merci pour votre compréhension.

Au restaurant, savourez l'instant : partagez gourmandise et convivialité. Pour préserver la qualité du service et garantir à chacun une expérience agréable, évitons les comportements irrespectueux. Faisons preuve de respect envers le personnel HORECA et notre entourage !


R E S TAU R A N T D E S I G N

BIEN V EN U E À L A C A M PAGN E Autour du mobilier familial, de rĂ©alisations d’artistes, de thĂ©matiques champĂȘtres, la dĂ©coration du restaurant Ă©toilĂ© Guillou Campagne vaut, comme ses assiettes, le dĂ©tour.

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R E S TAU R A N T D E S I G N

« ICI, NOUS SOMMES DANS UNE VIEILLE FERME DE 1860. ENTRE T E M P S D E V E N U E AT E L I E R D ’A R T I S T E , M O N P È R E L’ A V A I T T O T A L E M E N T R É H A B I L I T É E . » K AT E L L G U I L L O U

© DIANE SELLIER

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

À

Schouweiler, Ă  quelques encablures de la capitale luxembourgeoise, se trouve une table pour le moins bucolique dont le nom dit presque tout : Guillou Campagne. Guillou, comme Guillou. Comme Pierrick Guillou, le chef breton deux Ă©toiles, qui avait choisi le Luxembourg dans les annĂ©es 1970. Comme Lysiane, sa femme, qui l’a accompagnĂ© durant toute sa carriĂšre, de la Bretagne Ă  la Belgique, du Saint Michel Ă  La Table des Guillou. Et comme Katell, leur fille, restauratrice qui reprend en 2010 La Table qui devient alors Guillou Campagne. Campagne, comme le havre de verdure dans lequel on est plongĂ© dĂšs que l’on passe le portail de la cour. Comme le son des oiseaux qui chantent quand on descend les petits escaliers de pierre pour se diriger vers l’entrĂ©e du restaurant. Comme l’odeur des feux de cheminĂ©e qui crĂ©pitent dans les diffĂ©rentes piĂšces. Comme la dĂ©coration soignĂ©e et chaleureuse de ce restaurant qui nous offre une pause hors du temps.

BOUQUETS FRAIS ET ARGENTERIE « Ici, nous sommes dans une vieille ferme de 1860. Entre temps devenue atelier d’artiste, mon pĂšre l’avait totalement rĂ©habilitĂ©e. », explique la maĂźtresse des lieux, Katell Guillou. Ce cocon, la restauratrice le soigne. Sur les tables, des fleurs fraĂźches toute l’annĂ©e. « C’est moi qui fais les bouquets. Tous les jeudis matin, un camion arrive des Pays-Bas devant

la porte. Je monte et je choisis ce que je veux », confie l’esthĂšte. Sur les tables toujours, on retrouve çà et lĂ  l’argenterie familiale. La dĂ©coration est sobre, mais particuliĂšrement chaleureuse. « Les coussins et quelques Ă©lĂ©ments viennent de chez Via Milano. Sarah, qui est dĂ©coratrice d’intĂ©rieur Ă  Dippach, passe rĂ©guliĂšrement pour apporter de nouveaux objets. Et en avril, nous allons retapisser les banquettes », confie celle qui a Ă©tĂ©, avec sa mĂšre Lysiane, distinguĂ©e meilleure hĂŽtesse de l’annĂ©e 2024 par le guide Gault&Millau. Au printemps aussi, la grande terrasse, qui longe un charmant plan d’eau encadrĂ© d’un saule pleureur et d’un majestueux marronnier, prend sa place.

U N P EU D E G U I L LO U À L A MAISON Sur le bord des fenĂȘtres, de petits cadres contenant de singuliers oiseaux : ce sont les crĂ©ations d’un ami artiste breton de Katell, Pierre-Yves Dayot, rĂ©alisĂ©es pour Guillou Campagne. Et parce que l’hĂŽte prend soin de ses convives, Ă  l’entrĂ©e du restaurant Ă©toilĂ© se trouve une petite Ă©picerie dans laquelle elle propose des produits qu’elle affectionne, du Luxembourg et d’ailleurs, faits maison pour certains : huile d’olive, pain de campagne, cannelĂ©s, meringues, bougies, etc. De quoi rapporter un peu de Guillou et un peu de campagne, pour prolonger cette escapade champĂȘtre chez soi !

G U I L LO U C A M PAG N E 1 7-1 9 R U E D E L A R É S I S TA N C E L- 4 9 9 6 S C H O U W E I L ER G U ILLOUC A MPAG NE . LU

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

L ARA WEILER

L A BE AU T É DA NS LE PROFA NE En tant qu’artiste, un savoir-faire artisanal et un Ɠil aiguisĂ© pour le beau et l’exceptionnel sont indispensables. Lara Weiler voit l’extraordinaire dans les petits moments quotidiens et les objets d’usage courant, et les immortalise sur la toile. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

L

a carriĂšre de Lara Weiler n’en est qu’à ses dĂ©buts mais dĂ©jĂ , la jeune femme de 24 ans convainc par sa grande habiletĂ© et par une vision mĂ»rement rĂ©flĂ©chie. Elle termine actuellement ses Ă©tudes Ă  la HBKsaar. « Cela fait un peu clichĂ©, je l’admets, mais l’art est le fil rouge de ma vie. J’ai commencĂ© Ă  gribouiller dĂšs que j’ai su tenir un crayon et je ne me suis jamais arrĂȘtĂ©e », nous confiet-elle avec simplicitĂ© et sympathie. Elle distille sa nature joyeuse dans sa passion pour la peinture : « Je veux crĂ©er le beau et le positif. Mon but est de faire naĂźtre un espace qui nous invite Ă  apprĂ©cier les choses simples de la vie ».

DES HÉROS ET DES MOMENTS DE SILENCE Elle puise ses bases dans le rĂ©alisme et l’hyperrĂ©alisme, et s’est longtemps attardĂ©e sur la nature morte classique. Ce sujet reste prĂ©dominant dans ses Ɠuvres mais elle met davantage l’accent sur la rĂ©duction formelle et sur la structure. Ses travaux actuels abordent la thĂ©matique de ce qu’elle nomme les « hĂ©ros du quotidien » : des objets d’usage courant qui recĂšlent une richesse gĂ©nĂ©ralement ignorĂ©e : « Cette richesse peut rĂ©sider dans la beautĂ© de la nature, la propretĂ©, la bonne nourriture ou l’amour parental », nous explique l’artiste. Ce sont des motifs que tout le monde connaĂźt : une chaise qui fait office de porte-manteau, des torchons aperçus dans le placard de la cuisine

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

ou une boĂźte Ă  goĂ»ter oubliĂ©e dans un cartable pendant les vacances d’étĂ© et dont le contenu a fait sa vie librement. En les immortalisant sur la toile, ces motifs si quotidiens retrouvent une certaine valeur et deviennent dignes d’un regard plus attentif. Comme anoblis par l’art.

ENTRE ART ET RÉALITÉ

@L AR AWLR

Dans l’atelier de Lara, Ă  la HBKsaar, entre les toiles qu’elle fabrique ellemĂȘme, les pinceaux et les bidons de peinture, se cachent de petites sculptures pleines d’humour qui, Ă  la maniĂšre d’un trompe-l’Ɠil, pourraient Ă  premiĂšre vue passer pour des objets ordinaires de la vie quotidienne. Mais si l’on regarde de plus prĂšs, ils nous surprennent par leurs dĂ©tails inattendus. Tandis que dans ses peintures, le quotidien est Ă©levĂ© au rang d’art, c’est l’art qui fait irruption dans le quotidien par le biais de la sculpture. Un parti pris intĂ©ressant qui cache une affirmation claire : la rĂ©alitĂ© est gĂ©nĂ©ralement plus belle que ce que nous croyons. « Les mĂ©dias, notamment les rĂ©seaux sociaux, donnent souvent une image dĂ©formĂ©e et nĂ©gative de la rĂ©alitĂ©. Nous sommes rĂ©guliĂšrement amenĂ©s Ă  voir des choses que nous ne voulions pas vraiment voir », explique l’artiste. Mais il ne faut en aucun cas interprĂ©ter cela comme de l’ignorance : « Beaucoup d’artistes choisissent de se pencher sur des dĂ©rives. C’est bien et c’est important. Pour ma part, j’ai simplement voulu susciter, avec mon art, davantage de sensibilitĂ© pour les petites et les jolies choses de la vie de tous les jours ». La scĂšne artistique luxembourgeoise ne cesse d’évoluer et de s’enrichir, ce que Lara a Ă©galement pu constater durant notre entretien. Nul doute que sa perspective unique lui permettra d’apporter sa pierre Ă  la scĂšne artistique locale, voire internationale.

« J E V E U X C R É E R L E B E A U E T L E P O S I T I F. M O N B U T E S T D E FA I R E N A Î T R E U N E S PAC E QUI NOUS INVITE À APPRÉCIER LES CHOSES LARA WEILER SIMPLES DE LA VIE. »

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DESIGN

NOUVELLE COLLECTION

« DE NEIE LËTZEBU ERG » Une nouvelle action de Jacques Schneider. ColorĂ©e, marquante et Ă  ne pas manquer.

Q

ui, au Luxembourg, ne connaĂźt pas Jacques Schneider ? L’artiste luxembourgeois peint les paysages qui l’entourent depuis ses six ans et vous fait partager avec amour les traditions, les symboles et les monuments de son beau pays. Peintures, sculptures, photographies, designs ; aujourd’hui c’est avec RAK Porcelain qu’il partage cet amour et vous propose une vision contemporaine du Luxembourg. Leurs Altesses Royales le Grand-Duc et la Grande-Duchesse ont offert Ă  l’artiste une de Leurs recettes prĂ©fĂ©rĂ©es pour sa premiĂšre collection de porcelaine (Ă  retrouver dans le petit carnet qui prĂ©sente la collection). C’est comme une Ă©vidence que sa nouvelle collection se nomme : « De Neie LĂ«tzebuerg ».

U N N O U V E AU C L A S S I Q U E P O U R VO S TA B L E S À retrouver sur vos tables : le drapeau tricolore sur vos soucoupes, le Roude LĂ©iw sur vos bols, la GĂ«lle Fra sur vos tasses, le palais grand-ducal ou Guillaume II sur vos assiettes
 Parce que la vaisselle, c’est une histoire de goĂ»t, de famille et de transmission, Jacques Schneider et RAK Porcelain crĂ©ent avec cette nouvelle collection une nouvelle forme d’hĂ©ritage luxembourgeois, classique mais dans l’air du temps, moderne et colorĂ©e.

L A N O U V EL L E C O L L EC T I O N E S T D I S P O N I B L E DA N S L A B O U T I Q U E D E JAC Q U E S S C H N E I D ER (9 R U E LO U V I G N Y, L-1 9 4 6 LU X E M B O U R G) E T DA N S L A B O U T I Q U E EN L I G N E D E R A K P O R C EL A I N W E B S H O P. R A K . L U

© JACQUES SCHNEIDER

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TA B L E D E S I G N

MAISON MARGO

U N HOM M AGE À L A BE AU T É D’A N TA N Enfant, Marguerite ne voyait pas le vĂ©nĂ©rable vaisselier du salon familial comme un simple meuble de rangement, mais comme la porte d’entrĂ©e vers un monde de merveilles et d’histoires, semblable Ă  l’armoire qui mĂšne les enfants Pevensie jusqu’à Narnia.

C

haque piĂšce de ce royaume peuplĂ© d’assiettes aux dĂ©cors floraux, de verres en cristal Ă©tincelant et de tasses de collection aux ornements artistiques Ă©tait un hĂ©ritage de ses grands-mĂšres et arriĂšre-grands-mĂšres. Cet attachement sentimental Ă  ces trĂ©sors familiaux poussera plus tard Marguerite Ă  chercher d’autres piĂšces sur les marchĂ©s aux puces afin de complĂ©ter sa collection. AnimĂ©e de cette passion personnelle, elle crĂ©e ensuite sa petite entreprise et propose aujourd’hui ces merveilles sĂ©culaires dont la beautĂ© particuliĂšre suscite l’intĂ©rĂȘt et l’enthousiasme.

© @LES_DUCHESSES

D E S J OYAU X C AC H É S L’aventure a commencĂ© par quelques photos Instagram de trouvailles vintage soigneusement sĂ©lectionnĂ©es. EncouragĂ© par la demande croissante de la clientĂšle, le projet aboutit Ă  l’ouverture d’un charmant showroom au cƓur de Bonnevoie, oĂč chineuses et chineurs peuvent, sur rendez-vous, venir fouiller, combiner et composer leurs propres crĂ©ations de services uniques. Maison Margo se spĂ©cialise dans les terres de fer françaises et belges, ainsi que dans la porcelaine de la fin du XIXe et du dĂ©but du XXe siĂšcle, un segment particuliĂšrement prisĂ© Ă  l’heure actuelle. Le secret de Maison Margo rĂ©side dans le voyage personnel que Marguerite Eicher entreprend avec chacune de ses trouvailles et dans les innombrables kilomĂštres qu’elle parcourt pour dĂ©nicher ces joyaux cachĂ©s.

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D ÉC O U V R E Z U N A P ER Ç U D E L A C O L L EC T I O N E XC LU S I V E EN S U I VA N T M A I S O N M A R G O S U R I N S TAG R A M O U R EN D E Z-VO U S S U R L E S I T E P O U R R É S ER V ER U N E V I S I T E D U S H OW R O O M .

MAISONMARGO.LU

@MAISONMARGO



DÉCOR AT ION DE PÂQU ES FA I T E M A ISON Heike Meyers a toujours de bonnes idĂ©es. Cette fois-ci, en accord avec la saison, elle vous propose une magnifique dĂ©coration de PĂąques faite maison ! Vous trouverez tout ce dont vous aurez besoin Ă  la maison et dans les magasins de loisirs crĂ©atifs. Alors, Ă  vos ciseaux et Ă  vos tubes de colle ! Si vous souhaitez bricoler avec Heike en personne, vous pouvez participer Ă  l’un de ses ateliers.

INFOS SUR PMG.LU


DO IT YOURSELF

IDÉES HEIKE MEYERS PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

P OUS SINS EN AS SIE T TES DE CARTON ‱ 2 assiettes en carton blanches profondes, 18-20 cm de diamùtre

‱ papier d’argile colorĂ©, env. 15 x 15 cm, pour les ailes

‱ chutes de papier multicolores aux couleurs du printemps

‱ feutre noir fin ‱ peinture acrylique rose et brun, ou de votre choix

‱ colle chaude, ciseaux, bĂąton de colle, pinceau ‱ cordelette, pour suspendre 1 Esquisser et dĂ©couper des poussins sur

les assiettes en carton. Attention : pour la deuxiĂšme assiette, inverser les deux cĂŽtĂ©s. 2 DĂ©couper une fente pour les ailes sur les deux parties, Ă  la mĂȘme hauteur au dos du poussin. 3 Plier le morceau de papier d’argile de maniĂšre rĂ©guliĂšre comme un accordĂ©on (voir conseil). 4 Peindre des taches avec le pinceau et la peinture acrylique et laisser sĂ©cher. 5 Dessiner l’Ɠil avec le crayon noir fin. 6 DĂ©couper un bec dans les chutes de papier d’argile et le coller avec le bĂąton de colle. 7 Coller de mĂȘme les plumes avec le bĂąton de colle et fixer les deux parties de l’assiette l’une Ă  l’autre avec la colle chaude. 8 Tirer l’accordĂ©on Ă  travers les deux fentes. 9 Passer la cordelette en faisant un petit trou Ă  cet effet, Ă©ventuellement avec des ciseaux pointus. Le poussin est maintenant prĂȘt Ă  ĂȘtre suspendu.

ASTUCE

Plier le morceau de papier en deux de maniĂšre Ă  former un pli au milieu. DĂ©plier Ă  nouveau le tout. Plier les deux moitiĂ©s pour former le pli central, puis ouvrir Ă  nouveau les deux plis. La feuille a maintenant quatre colonnes de taille Ă©gale. Replier chaque colonne au milieu pour obtenir 8 colonnes de mĂȘme taille. RĂ©pĂ©ter encore une fois pour obtenir 16 colonnes de mĂȘme taille. Selon l’épaisseur du papier, il est possible d’en obtenir 32.

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DO IT YOURSELF

TULIPES EN PAPIER ‱ papier aux couleurs du printemps, de votre choix

‱ ciseaux ‱ emporte-piĂšce circulaire ‱ cordelette verte ou ruban vert 1 Heike s’est inspirĂ©e de son emporte-piĂšce Ă  biscuits et

s’en est servie pour fabriquer un pochoir, pour ensuite transfĂ©rer les tulipes sur du papier colorĂ©. 2 On les dĂ©coupe tout d’abord avec une paire de ciseaux. Ensuite, on fait un trou Ă  l’aide de l’emporte-piĂšce, on y passe la cordelette, on la noue et voilĂ  une jolie petite dĂ©coration printaniĂšre.

ASTUCE

Les tulipes en papier peuvent s’utiliser de diffĂ©rentes maniĂšres pour la dĂ©coration. Elles sont Ă©galement trĂšs jolies comme marque-place sur une table dressĂ©e. Il suffit d’y Ă©crire le nom des convives avec un stylo fin.

BISCUITS TULIPES 40–50 PIÈCES 1 HEURE

‱ 300 g de farine ‱ 100 g de sucre trĂšs fin ‱ une pincĂ©e de sel marin fin ‱ 2 jaunes d’Ɠufs ‱ 200 g de beurre froid 1 PĂ©trir tous les ingrĂ©dients ensemble, emballer la pĂąte

dans un film alimentaire et la reposer 30 minutes au rĂ©frigĂ©rateur. 2 Abaisser la pĂąte entre deux feuilles de papier sulfurisĂ© et la dĂ©couper Ă  l’aide d’emporte-piĂšces en forme de tulipes. 3 Éventuellement, faire un trou dans chaque biscuit Ă  l’aide d’une paille pour y passer plus tard un fin ruban. 4 Faire cuire dans le four prĂ©chauffĂ© Ă  175 °C pendant environ 10 minutes. Laisser refroidir complĂštement sur une grille Ă  pĂątisserie.

ASTUCE

DĂ©corĂ©s d’un petit ruban, ces biscuits sont un joli cadeau de bienvenue pour les invitĂ©s.

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DO IT YOURSELF

GÂTE AU QUATRE- QUARTS 1 GÂT E AU

1 HEURE

‱ 250 g de beurre ‱ 250 g de sucre ‱ 1 sachet de sucre vanillĂ© ‱ une pincĂ©e de sel

‱ 4 Ɠufs ‱ 250 g de farine ‱ 1 sachet de levure chimique ‱ sucre glace

1 Préchauffer le four à 180 °C

4 Verser la pĂąte dans un moule Ă 

(chaleur tournante 160 °C). 2 Battre le beurre avec le sucre et le sucre vanillĂ© Ă  l’aide d’un batteur Ă©lectrique jusqu’à ce qu’il devienne mousseux. Ajouter le sel, puis les Ɠufs l’un aprĂšs l’autre. 3 Tamiser la farine et la levure dans le mĂ©lange et les incorporer.

gĂąteau beurrĂ© et farinĂ© et faire cuire Ă  180 °C pendant 40 minutes (ou jusqu’à ce qu’un cure-dent plantĂ© dedans en ressorte propre). 5 DĂ©mouler et laisser refroidir sur une grille Ă  pĂątisserie. Saupoudrer de sucre glace et dĂ©corer selon vos envies.

Un grand merci à Henri qui nous a permis de photographier son gñteau d’anniversaire ! 145


À L A LOUPE

DU BIO, OU I ! M A IS LEQU EL ? TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTO ANNE LOMMEL

D

ans notre dernier numĂ©ro, nous vous avions prĂ©sentĂ© la norme minimale de l’UE pour les produits biologiques, afin d’y voir plus clair dans la jungle des labels bio. Il existe en outre de nombreux labels spĂ©cifiques Ă  chaque pays, qui figurent sur le produit en plus du label bio europĂ©en, symbolisĂ© par une feuille verte entourĂ©e d’étoiles blanches. Citons par exemple « Agriculture Biologique » en France, « Eko » aux PaysBas, « Bioland » et « Naturland » en Allemagne, « Bio Austria » en Autriche et, dans notre pays, « Bio LËTZEBUERG ».

DA N S N O S R AYO N S Les produits bio doivent arborer les labels spĂ©cifiques Ă  chaque pays en plus de celui de l’UE. Ces labels nationaux sont tenus de garantir des critĂšres supplĂ©mentaires. Pour le label bio luxembourgeois « Bio LËTZEBUERG », ces critĂšres sont au nombre de trois :

‱ Contrairement Ă  la norme europĂ©enne, les exploitations

certifiĂ©es « Bio LËTZEBUERG » ont l’obligation de gĂ©rer l’ensemble de leur exploitation selon le cahier des charges biologique. Il n’est donc pas autorisĂ© d’avoir une culture conventionnelle et une autre culture biologique au sein de l’exploitation. ‱ L’utilisation de lisier et de purin achetĂ©s Ă  l’extĂ©rieur et issus d’élevages conventionnels est en outre interdite sur l’exploitation labellisĂ©e bio. Il est Ă©galement interdit d’utiliser des rĂ©sidus de fermentation provenant d’installations de biogaz conventionnelles, des farines de viande, de sang et d’os, ou du compost issu de dĂ©chets mĂ©nagers. Le crottin de chĂšvres, de moutons, de bovins ou de chevaux provenant d’exploitations conventionnelles peut ĂȘtre utilisĂ©, Ă  condition qu’il soit compostĂ© avant d’ĂȘtre Ă©pandu dans le champ. ‱ L’alimentation des ruminants ne doit pas se composer exclusivement d’ensilage tout au long de l’annĂ©e. En Ă©tĂ©, du fourrage frais doit figurer au menu des animaux. Le label bio luxembourgeois a Ă©tĂ© introduit en 2015. Il regroupe actuellement une cinquantaine d’entreprises, dont 31 exploitations agricoles, sept horticulteurs et arboriculteurs, dix apiculteurs et deux viticulteurs. Au sein de l’UE, toutes les exploitations biologiques sont contrĂŽlĂ©es une fois par an par un organisme indĂ©pendant reconnu dans le pays. Il en va de mĂȘme en ce qui concerne les exigences supplĂ©mentaires des labels plus stricts. Dans notre numĂ©ro d’étĂ©, nous nous intĂ©resserons de plus prĂšs Ă  « Demeter », le label de l’agriculture biodynamique.

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Vous trouverez nos mueslis bio et nos produits pour le petit-déjeuner dans tous les Naturata Bio Marchés, chez Cactus ainsi que chez d'autres partenaires commerciaux.


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AU JARDIN

PORTRAIT DE JORA DAHL

LE JA R DINAGE R ÉIN V EN T É La success story de Jora Dahl est un exemple inspirant qui illustre comment, avec une bonne idĂ©e, un solide engagement, une crĂ©ativitĂ© dĂ©bordante et une authenticitĂ© sincĂšre, on peut rĂ©ussir Ă  faire de grandes choses. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS JORA DAHL

A

prĂšs des Ă©tudes de philosophie, Jora Dahl a d’abord menĂ© une brillante carriĂšre de journaliste, puis de directrice de crĂ©ation. AprĂšs la naissance de son premier enfant, elle doit toutefois se rendre Ă  l’évidence : il est impossible pour elle de concilier carriĂšre et vie de famille. Face Ă  ce dilemme, il lui faut se rĂ©inventer. C’est durant cette pĂ©riode qu’elle commence Ă  explorer le jardin derriĂšre sa nouvelle maison : « Je suis une fille de la ville et je n’avais jamais eu de jardin auparavant. Ça m’a tout de suite passionnĂ©e ! » Mais l’offre de la jardinerie locale, avec ses gĂ©raniums rouge sang et ses narcisses jaune poussin, ne correspondait pas vraiment Ă  son sens de l’esthĂ©tique. Elle trouve son inspiration dans l’art floral contemporain et dans le mouvement amĂ©ricain Slow Flower, qui fait la part belles Ă  des variĂ©tĂ©s naturelles et Ă  des couleurs plus subtiles. Seul problĂšme, il n’existe aucun marchĂ© pour ces variĂ©tĂ©s de fleurs en Allemagne. « Je devais commander mes graines en Angleterre, aux Pays-Bas et aux États-Unis. À force, les recherches n’avaient plus de secret pour moi », se souvient Jora. « Quand j’ai pris conscience qu’il y avait un crĂ©neau sur ce marchĂ©, j’ai eu un dĂ©clic. Et c’est comme ça que tout a commencĂ©. »

TO U T L E M O N D E AU JA R D I N ! Son studio de conception de jardins « Jora Dahl » vient ainsi se glisser dans cette niche et permet dĂ©sormais aux gens ordinaires d’avoir accĂšs Ă  des

plantes extraordinaires. Elle n’est ni horticultrice, ni fleuriste professionnelle, mais peu importe : Jora considĂšre cela comme une force. « J’arrive trĂšs bien Ă  me mettre Ă  la place de mes clients. Je comprends parfaitement que l’on n’ait pas toujours le temps et le savoir-faire nĂ©cessaires. J’ai appris sur le tas et je continue donc d’enrichir mes connaissances chaque jour. » Jora partage son propre processus d’apprentissage dans son journal et ses bulletins d’information hebdomadaires. En tant qu’ancienne journaliste, elle a cela dans le sang. « J’essaie toujours de communiquer de maniĂšre trĂšs authentique et honnĂȘte », explique-t-elle.

D E L’AU TO E N T R E P R I S E À L’AV E N T U R E EU R O P É E N N E Outre le concept fort, c’est aussi une couverture mĂ©diatique prĂ©coce qui a permis Ă  son projet de connaĂźtre une ascension fulgurante. Aujourd’hui, Jora Dahl expĂ©die ses produits dans toute l’Europe via sa boutique en ligne. Principalement en Allemagne, en Scandinavie et aux Pays-Bas. « Je suis trĂšs heureuse de ce que j’ai vĂ©cu ces quatre derniĂšres annĂ©es. J’ai commencĂ© seule, mais je suis maintenant entourĂ©e d’une Ă©quipe formidable qui m’apporte une bonne dose d’inspiration et d’énergie. » La seule chose qui lui manque, c’est un vrai magasin : « Je ne suis pas vraiment adepte du numĂ©rique. Bien sĂ»r, la vente en ligne a de nombreux avantages, mais elle ne remplacera jamais l’interaction personnelle avec les clients ».

« Q U A N D J ’A I PRIS CONSCIENCE Q U ’ I L Y AVA I T UN CRÉNE AU SUR C E M A R C H É , J ’A I EU UN DÉCLIC . ET C’EST COMME ÇA QUE TOUT A C O M M E N C É . » JORA DAHL

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S JORADAHL .DE

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GREEN KITCHEN

LES SECR ETS DE L A BOT T E DE R A DIS Les radis roses sont apparentĂ©s au radis noir ou blanc, mais sont nettement plus petits. Dans le potager, ils se plaisent en compagnie de la salade, des Ă©pinards et des blettes, mais n’aiment pas du tout voir le concombre pousser directement Ă  leurs cĂŽtĂ©s. Alors, pour des apĂ©ritifs croquants cet Ă©tĂ©, semezles dĂšs maintenant, en mars/avril !

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

L

e radis ou la rave doit son nom au latin « radix », qui signifie racine. MĂȘme si ce lĂ©gume rond et croquant n’est pas vraiment une racine en soi, mais un renflement de la tige entre le vert de la feuille et la racine elle-mĂȘme. L’origine du radis est un mystĂšre, comme s’il avait Ă©garĂ© sa carte d’identitĂ©. Il semblerait qu’il soit prĂ©sent sur, ou plutĂŽt dans le sol europĂ©en, depuis le XVIe siĂšcle et en Asie bien avant cela, selon la rumeur.

QUELS SONT SES POINTS FO R T S ? Les radis ne sont pas seulement rouges et ronds. Leur diversitĂ© de couleurs et de formes est impressionnante : du jaune au blanc en passant par le noir, du rond au conique en passant par l’allongĂ©, tout y est. Les tubercules se distinguent Ă©galement par leur degrĂ© de piquant. On dit que plus ils sont petits, plus ils piquent. Cette particularitĂ© est due aux huiles de moutarde qu’ils contiennent. En outre, ils marquent des points grĂące Ă  leur teneur en vitamine C, entre autres.

Q U ’A-T- I L Q U E L E S AU T R E S N ’ O N T PA S ? LĂ©gumes de printemps, d’étĂ© et d’hiver, les radis peuvent ĂȘtre cultivĂ©s toute l’annĂ©e au potager, sur une plate-bande ou dans une jardiniĂšre de balcon. Ils

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GREEN KITCHEN

rĂ©sistent au gel jusqu’à -7 °C. Les tubercules sont plus sensibles que les feuilles. En Ă©tĂ©, les radis sont prĂȘts Ă  ĂȘtre rĂ©coltĂ©s au bout de trois Ă  quatre semaines. Bon Ă  savoir : outre sa partie croquante, on peut aussi dĂ©guster la partie verte qui reste en surface. Par exemple, avec des fanes de carottes dans un pesto.

À VO S G R A I N E S , P R Ê T S , PA R T E Z ! Les variĂ©tĂ©s prĂ©coces de radis sont dĂ©jĂ  prĂȘtes Ă  ĂȘtre semĂ©es en mars directement au potager, dans un endroit ensoleillĂ© et aĂ©rĂ©. Les lĂ©gĂšres gelĂ©es ne posent aucun problĂšme Ă  nos tubercules colorĂ©s, mais plus il fait froid, plus leur croissance est lente. La densitĂ© des semis doit ĂȘtre surveillĂ©e car s’ils sont trop concentrĂ©s, ils ne pourront pas s’étendre et leur croissance sera limitĂ©e. Le repiquage des jeunes plants individuels permet d’y remĂ©dier.

D E S T I N AT I O N : L E P OTAG E R Outre le radis, d’autres lĂ©gumes sont prĂȘts Ă  ĂȘtre semĂ©s directement en pleine terre au mois de mars : salades asiatiques, roquette, carottes, navets, panais, oignons, Ă©pinards, ciboulette, aneth ou persil, par exemple. En fin de mois, ce sera le tour de la laitue pommĂ©e et de la laitue Ă  couper, qui seront rejointes par les fĂšves, les pois et les pois gourmands. À l’inverse, les plantes thermophiles, Ă  la croissance plus longue, et les espĂšces prisĂ©es par les limaces et les escargots, prĂ©fĂšrent ĂȘtre cultivĂ©es au chaud. Les classiques sont la tomate, le poivron, le piment, l’aubergine, le chou, le melon, la courgette, le concombre, la courge ou le fenouil. Mars est gĂ©nĂ©ralement un mois charniĂšre pour les cultures anticipĂ©es. Difficile, en effet, de faire pousser les lĂ©gumes beaucoup plus tĂŽt en raison des conditions de luminositĂ© hivernales. Certes, les plantes poussent, mais elles ont tendance Ă  croĂźtre tout en longueur et Ă  investir moins d’énergie dans l’épaisseur de leur masse foliaire. Il en rĂ©sulte des jeunes pousses minces, allongĂ©es et faibles. Il est donc prĂ©fĂ©rable d’attendre avant de les planter Ă  l’extĂ©rieur, afin d’obtenir de beaux semis bien robustes.

PESTO AUX FANES DE RADIS 2 PERSONNES 10 MINUTES

‱ 75 g de fanes de radis et de carottes lavĂ©es (enlever les feuilles et les tiges Ă©paisses) ‱ 1 gousse d’ail, grossiĂšrement hachĂ©e ‱ 25 g de parmesan, finement rĂąpĂ© ‱ 30 g de pignons de pin ‱ 60 ml d’huile d’olive ‱ sel, poivre ‱ jus de citron 1 RĂ©duire tous les ingrĂ©dients de base

en fine purée dans un hachoir. 2 Assaisonner avec du sel et du poivre

et le jus de citron. ASTUCE

Comme alternative ou en plus, il est possible d’utiliser d’autres lĂ©gumes verts, notamment de la roquette ou des salades asiatiques.

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EN CHIFFRES

ÉCONOMIE CIRCUL AIRE

U N A PPEL PL A N ÉTA IR E TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

H

ouston, nous avons un problĂšme ! La planĂšte n’est pas en mesure de supporter notre mode de vie ! Au rythme oĂč nous vivons actuellement, il nous faudrait chaque annĂ©e des ressources naturelles Ă©quivalentes Ă  1,6 Terres (jour du dĂ©passement de la Terre 2020). Or, une planĂšte, nous n’en avons qu’une seule. Pour mettre fin au gaspillage massif de nos ressources et Ă©viter les consĂ©quences sociales et Ă©cologiques qui en dĂ©coulent, il est indispensable de passer d’une Ă©conomie linĂ©aire Ă  une Ă©conomie circulaire (« circular economy »). La nature peut nous donner un bon coup de pouce car le gaspillage des ressources n’est pas prĂ©vu dans son systĂšme. À nos yeux, les feuilles mortes, le bois mort ou les matiĂšres fĂ©cales, par exemple, reprĂ©sentent des dĂ©chets. Mais pour la nature, ce sont des matiĂšres prĂ©cieuses qui circulent dans une boucle. Nos modĂšles Ă©conomiques devraient donc en prendre de la graine : intĂ©grer les matiĂšres premiĂšres dĂšs la phase de conception en imaginant dĂ©jĂ  comment elles seront rĂ©utilisĂ©es Ă  l’issue de la durĂ©e de vie (la plus longue possible) du produit, sans perdre en qualitĂ©. C’est prĂ©cisĂ©ment l’objectif de l’économie circulaire. Cette thĂ©orie n’est pas nouvelle et remonte aux annĂ©es 1990. Elle est Ă  l’origine du concept « cradle-to-cradle » (du berceau au berceau) fondĂ© par Michael Braungart et William Mc Donough. Quelques chiffres autour de la vaste thĂ©matique de l’économie circulaire.

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EN CHIFFRES

AU RY THME OÙ NOUS VIVONS AC T U E L L E M E N T, I L N O U S FAU D R A I T CHAQUE ANNÉE DES RESSOURCES N AT U R E L L E S É Q U I VA L E N T E S À 1 , 6 T E R R E S .

10 –15 10–15 ans, c’est le nombre d’annĂ©es que met un mĂ©got de cigarette Ă  se dĂ©composer complĂštement dans la nature, libĂ©rant au passage des substances hautement toxiques dans l’environnement. Si le filtre est en plastique, il ne se dĂ©composera jamais.

10

91 MILLIARDS de tonnes de matiÚres premiÚres naturelles ont été consommées en 2017. En 1970, environ 27 milliards de tonnes.

1907 le chimiste belgo-amĂ©ricain Leo Hendrik Baekeland invente la premiĂšre matiĂšre plastique : la bakĂ©lite. C’est Ă  partir des annĂ©es 1950 que le plastique connaĂźtra son essor fulgurant.

5–7 est le nombre de fois oĂč les fibres de papier peuvent ĂȘtre recyclĂ©es. Elles deviennent de plus en plus courtes jusqu’à ce qu’elles ne puissent plus ĂȘtre utilisĂ©es ou qu’il faille y ajouter de nouvelles fibres.

millions de tonnes de plastique sont déversées chaque année dans les océans du monde entier.

1983 Il fallait attendre le 4 décembre pour atteindre la limite des ressources de la planÚte. Le 2 août 2023, le monde « célébrait » le jour du dépassement de la Terre.

300 90 % entreprises certifiĂ©es « Cradleto-cradle » (C2C) et plus de 8 000 produits C2C, par exemple des produits de nettoyage, des textiles, des bouteilles d’eau ou du matĂ©riel d’écriture, existe actuellement dans le monde.

de la perte de biodiversitĂ© mondiale est due Ă  l’extraction et la transformation des matiĂšres premiĂšres. SOURCE GLOBAL 2000, DEUTSCHE U M W E LT H I L F E , U N E P 2 0 2 0 , N AT I O N A L F O O TPRINT AND B IOC APACIT Y ACCOUNTS 202 3 , UTOPIA 2020, OBERLE E T AL . 2019, C2C . NGO

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XXXXXXXXX

LE GLU T EN, LE COM BAT D’U N E V IE En 2024, KACHEN, en collaboration avec le restaurant Ă©toilĂ© 100 % sans gluten Le Pavillon Eden Rose, vous propose une recette sans gluten dans chaque Ă©dition (voir page 74). La cheffe Caroline Esch revient sur ce flĂ©au qui a perturbĂ© sa vie et celle de nombreux gourmets.

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS ENIA HAECK

L

e « sans gluten », Caroline Esch est tombĂ©e dedans quand elle Ă©tait petite. « Nous nous sommes rendu compte que j’étais gravement intolĂ©rante au gluten lorsque j’avais treize ans. », explique cette cheffe passionnĂ©e qui tient avec son fiancĂ© ValĂ©rian Prade le restaurant Ă©toilĂ© luxembourgeois Le Pavillon Eden Rose, Ă  Kayl. Maux de ventre, acnĂ©, ballonnements, assoupissements Ă  l’école
 Adolescente, la jeune Caroline multiplie les pĂ©pins de santĂ© et les visites mĂ©dicales. C’est finalement une prise de sang qui dĂ©voilera la cause de tous ses maux : elle est intolĂ©rante au gluten. Le gluten, cette protĂ©ine prĂ©sente dans certaines cĂ©rĂ©ales et qui, chez les intolĂ©rants, provoque la destruction de la paroi de l’intestin, empĂȘchant une digestion correcte. Cela engendre une malabsorption de nutriments essentiels Ă  notre bonne santĂ©, comme le fer, le calcium ou encore l’acide folique. Une intolĂ©rance aussi appelĂ©e maladie cƓliaque pour sa forme la plus grave..

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UNE ADOLESCENCE FRUSTRÉE Son adolescence, Caroline Esch la passe donc Ă  Ă©viter de manger tout ce qui pourrait la rendre malade
 « Mais il y a quinze ans, le problĂšme n’était pas aussi connu qu’aujourd’hui. Nulle part on ne trouvait de produits estampillĂ©s ‘sans gluten’, comme aujourd’hui. Alors ma maman cuisinait, en s’inspirant des recettes de ValĂ©rie Cupillard, dont j’ai encore le livre aujourd’hui. Elle Ă©tait Ă  l’époque l’une des seules rĂ©fĂ©rences en la matiĂšre. » L’ado, souvent frustrĂ©e, s’autorise parfois des « craquages », qu’elle regrette amĂšrement trĂšs rapidement, tant les douleurs sont intenses. « C’est pourquoi, Ă  17 ans, je me suis promis d’ouvrir un restaurant sans gluten plus tard. »

UNE VIE SOCIALE PERTURBÉE « Le souci majeur d’une personne atteinte de la maladie cƓliaque reste la gestion du rĂ©gime sans gluten dans sa vie sociale, en dehors de son foyer, que ce soit lors de sorties privĂ©es, au restaurant, lors d’évĂ©nements publics ou en

cantine. Il y a rĂ©guliĂšrement des hĂ©sitations par rapport Ă  la composition des plats, ou aux risques de contaminations croisĂ©es
 », expose l’Association luxembourgeoise des intolĂ©rants au gluten (Alig), fondĂ©e en 1997. C’est pourquoi Caroline ne perd jamais de vue son rĂȘve, malgrĂ© les difficultĂ©s : « À l’Institut Paul Bocuse, on m’a dit qu’il fallait que j’en trouve un autre », sourit-elle. Et pourtant, en 2023, le Guide Michelin a rĂ©compensĂ© son restaurant 100 % sans gluten de Kayl d’une Ă©toile. Elle avait tout juste 27 ans.

U N PA R C O U R S S E M É D’EMBÛCHES Le chemin s’avĂšre compliquĂ© : « Suivre certains cours, comme la boulangerie, c’était trĂšs dur pour moi, avec la farine partout qui me donnait des boutons, des dĂ©mangeaisons, et toutes les rĂ©alisations que l’on devait goĂ»ter
 » Sur son temps libre, pugnace, elle s’emploie alors Ă  tester toutes les recettes qu’elle a apprises avec des substituts.


SANTÉ

À SAVOI R Q U ’EST-C E Q U E LE G LU T E N ? Le gluten vient d’une protĂ©ine contenue dans certaines cĂ©rĂ©ales. Le mot gluten vient du latin glutinum qui signifie colle : il confĂšre Ă  certaines pĂątes leur texture Ă©lastique.

Q U E LS SO NT LE S SYM P TÔ M ES DE L’INTO LÉ R A NC E ? Ils sont principalement digestifs : diarrhĂ©es, ballonnements, nausĂ©es, vomissements, manque d’appĂ©tit. Ou encore fatigue, anĂ©mie, dĂ©pression, douleurs articulaires


CO M M ENT DÉ T E R M INER L’INTO LÉR AN C E ?

« Ça me demande beaucoup plus de temps qu’un autre chef d’arriver Ă  rĂ©aliser une recette. Il faut trouver les bons produits, la bonne technique. Mais je me suis rendu compte qu’on pouvait presque tout faire, mĂȘme s’il y a toujours de petites choses plus difficiles Ă  rĂ©aliser. » Le pain qu’elle sert aujourd’hui au Pavillon Eden Rose lui a demandĂ© deux ans de travail. « Mais je suis vraiment contente du rĂ©sultat, certains clients repartent mĂȘme avec ! »

D E S R ÉC O M P E N S E S I N AT T E N D U E S Caroline Esch, au mĂȘme titre que l’Alig, apprĂ©cie le dĂ©veloppement des produits sans gluten et l’ouverture d’enseignes dĂ©diĂ©es, comme rĂ©cemment la boulangerie Chambelland Ă  Luxembourg. « Ces enseignes sont peut-ĂȘtre un peu chĂšres, mais il faut savoir que les recettes sans gluten sont souvent plus chĂšres que les recettes traditionnelles », explique la spĂ©cialiste qui avait aussi eu pour ambition, un temps, d’ouvrir une boulangerie-pĂątisserie sans gluten. Rejointe par son compagnon et chef, ValĂ©rian Prade, Caroline Esch a su rĂ©aliser un rĂȘve qui ne lui apporte aujourd’hui que des satisfactions : « Parfois, Ă  la fin du repas, certains clients pleurent ou me prennent dans leurs bras, car ils ont Ă©tĂ© touchĂ©s de pouvoir, pour une fois, dĂ©guster de bons plats sans s’inquiĂ©ter
 » Parmi toutes les Ă©toiles de son mĂ©tier, celles qui brillent au fond des yeux de ces clients apaisĂ©s ont assurĂ©ment une saveur toute particuliĂšre pour Caroline Esch.

Il faut pour cela effectuer une prise de sang qui mettra en Ă©vidence la prĂ©sence d’anticorps spĂ©cifiques.

QUELLES PEUVENT ÊTRE LES CONSÉQUENCES DE CETTE INTOLÉRANCE ? En l’absence de prise en charge, les consĂ©quences Ă  long terme recensĂ©es sont les cancers digestifs, l’ostĂ©oporose, les carences, et une possible stĂ©rilitĂ©. Mais la disparition des symptĂŽmes peut ĂȘtre rapide si la maladie est prise en charge rapidement et qu’un rĂ©gime sans gluten est mis en place. Les tissus intestinaux atteints guĂ©rissent alors.

Q U E DO IS-JE ÉLIM INER DE M O N A LIM E NTAT IO N ? Le pain, les pĂątes, la semoule, la chapelure, les biscottes, les viennoiseries, les crĂȘpes, les pĂątisseries, les gaufres, l’amidon, les biscuits salĂ©s et sucrĂ©s du commerce
 Il faut Ă©liminer plusieurs cĂ©rĂ©ales : le mot Ă  retenir est SABOT : S comme Seigle, A comme Avoine, B comme BlĂ© (y compris Ă©peautre, froment et kamut), O comme Orge et T comme Triticale (hybride blĂ© et seigle).

QU’EST-CE QUE LA MALADIE CƒLIAQUE ? La maladie cƓliaque ou intolĂ©rance au gluten est une maladie intestinale chronique et auto-immune liĂ©e Ă  l’ingestion de gluten. Chez les malades, le gluten provoque la destruction de la paroi du petit intestin, ce qui engendre la malabsorption de nombreux nutriments essentiels dont le fer, le calcium et l’acide folique.

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PRODUITS DE SOINS MAISON

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La pleine saison du jardinage est enfin arrivĂ©e ! Donnez un peu d’amour Ă  vos mains qui travaillent dur avec cet apaisant duo composĂ© d’un savon et d’un baume. Les huiles essentielles et les exfoliants doux nettoient, hydratent et apaisent vos mains vertes.

TEXTE & RECET TES KIRSTY VON BOCH

A

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 Le printemps
 Quel bonheur de se rĂ©veiller au son des chants d’oiseaux, de retrouver le parfum de la rosĂ©e et de voir les perce-neige pointer dans les parterres ! Pour les jardiniers d’entre nous, c’est aussi la saison de tailler, de creuser et de planter – et tout cela risque d’affecter vos pauvres mains. Pour ceux qui en revanche prĂ©fĂšrent apprĂ©cier de loin un joli jardin, ce savon exfoliant et le baume adoucissant sont un cadeau parfait Ă  offrir Ă  vos amis ayant la main verte, ou Ă  n’importe quel ami, d’ailleurs. Les savons traditionnels sont composĂ©s de soude caustique, une solution pouvant provoquer des irritations de la peau et des muqueuses. Nous prĂ©fĂ©rons la mĂ©thode plus sĂ»re du « melt and pour » qui se rĂ©sume Ă  trois Ă©tapes simples : faire fondre, mĂ©langer, verser. Les bases prĂȘtes Ă  l’emploi sont disponibles en nombreuses variĂ©tĂ©s (en ligne ou en magasins de loisirs crĂ©atifs) : glycĂ©rine, aloe vera, lait de chĂšvre ou beurre de karitĂ©, chacune ayant des vertus cutanĂ©es diffĂ©rentes.

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La prĂ©paration est trĂšs simple, il suffit de faire fondre la base de savon et d’ajouter les huiles essentielles, les exfoliants naturels et les herbes aromatiques de votre choix pour crĂ©er un savon personnalisĂ©. Utiliser des moules en silicone permet de rĂ©aliser des pains de savon Ă  l’aspect lisse et uniforme, mais vous pouvez Ă©galement tapisser un moule Ă  cake de film alimentaire ou de papier cuisson et couper le « cake de savon » en barres individuelles une fois bien figĂ©. La crĂ©ation d’un baume hydratant consiste en un procĂ©dĂ© similaire. On mĂ©lange une base d’huile d’olive et de cire d’abeille fondue avant d’y ajouter les huiles essentielles que l’on aura choisies. L’huile essentielle est un adoucissant trĂšs efficace et la cire d’abeille fait office de barriĂšre protectrice qui retient l’hydratation de la peau pour des mains durablement douces et soyeuses. Un baume permet non seulement de soigner les mains irritĂ©es et abimĂ©es, c’est Ă©galement une excellente pommade pour la peau sĂšche et craquelĂ©e des coudes et des talons.

C R ÉER VO S P R O P R E S M É LA NG ES Servez-vous des recettes ci-dessous comme base pour crĂ©er vos propres mĂ©langes, ou rĂ©alisez un parfum Ă  la fois. Voici quelques autres huiles essentielles aux puissantes vertus cutanĂ©es Ă  tester si le cƓur vous en dit :

‱ Les huiles de lavande et d’arbre Ă  thĂ© ont des propriĂ©tĂ©s antibactĂ©riennes.

‱ Les huiles de camomille et de calendula ont des propriĂ©tĂ©s cicatrisantes. ‱ L’huile d’encens contribue Ă  un teint sain et Ă  une bonne Ă©lasticitĂ© de la peau. ‱ L’huile de rose musquĂ©e hydrate et aide Ă  rĂ©duire l’aspect des cicatrices. ‱ L’huile de menthe poivrĂ©e possĂšde des propriĂ©tĂ©s rafraĂźchissantes, elle est donc idĂ©ale en cas de dĂ©mangeaisons.


BIEN-ÊTRE

SAVON AU MIEL & À L A L AVANDE 5 PA I N S D E S AVO N

IngrĂ©dients ‱ 500 g de base de savon au beurre de karitĂ© ‱ 30 g de flocons d’avoine ‱ 2 c. Ă  c. de miel liquide ‱ 40 gouttes d’huile essentielle de lavande ‱ 1 c. Ă  s. de fleurs de lavande sĂ©chĂ©es, et quelques-unes pour la dĂ©coration

2 HEURES

MatĂ©riel ‱ moules en silicone ou moule Ă  cake tapissĂ© de film alimentaire ou de papier cuisson ‱ saladier en verre ou carafe munie d’un bec verseur ‱ fouet

BAUME P OUR M AINS DU JARDINIER

1 Couper la base de savon en petits cubes d’environ 2 Ă  3 cm. 2 Placer les cubes dans un saladier ou une carafe adaptĂ©

1 VERRE (250 ML)

au four Ă  micro-ondes.* 3 Faire fondre la base de savon au four Ă  micro-ondes par intervalles de 30 secondes. Retirer la base de savon du four Ă  micro-ondes aprĂšs chaque intervalle et mĂ©langer. 4 Une fois que la base de savon est complĂštement fondue et lisse, ajouter les flocons d’avoine, le miel, l’huile de lavande et les fleurs de lavande. MĂ©langer pour amalgamer le tout, le mĂ©lange commence Ă  durcir Ă  mesure que vous mĂ©langez. 5 Verser le savon dans les moules et saupoudrer de plus de fleurs de lavande si dĂ©sirĂ©. 6 Laisser reposer dans un endroit frais pendant 2 heures jusqu’à ce que le savon ait complĂštement pris avant de retirer des moules.

IngrĂ©dients ‱ 250 ml d’huile d’olive ‱ 5 c. Ă  s. de granules de cire d’abeille ‱ 20 gouttes d’huile essentielle de lavande ‱ 20 gouttes d’huile essentielle de bergamote ‱ 20 gouttes d’huile essentielle d’orange ‱ 10 gouttes d’huile essentielle de romarin ‱ 20 gouttes d’huile essentielle d’ylang-ylang

2 HEURES

MatĂ©rial ‱ bocaux en verre ou boĂźtes vides munis de couvercles ‱ saladier ou carafe rĂ©sistant Ă  la chaleur ‱ fouet

1 MĂ©langer l’huile d’olive et les granules de cire

d’abeille dans un saladier ou une carafe adaptĂ© au four Ă  micro-ondes. 2 Faire fondre au four Ă  micro-ondes par intervalles de 20 secondes jusqu’à ce que le mĂ©lange soit totalement fondu.* Retirer le mĂ©lange du four Ă  micro-ondes aprĂšs chaque intervalle et mĂ©langer. 3 Ajouter les huiles essentielles une fois que le mĂ©lange est complĂštement fondu et lisse et mĂ©langer. 4 Verser la pommade dans les bocaux en verre et laisser figer. 5 Une fois la pommade figĂ©e, couvrir d’un couvercle et conserver Ă  l’abri de la lumiĂšre du soleil et de la chaleur.

*

Il est Ă©galement possible de faire fondre les bases Ă  savon et Ă  baume au bain-marie. Placer un saladier rĂ©sistant Ă  la chaleur sur une casserole d’eau bouillante en vous assurant que le fond du bol ne soit pas en contact avec l’eau. MĂ©langer jusqu’à ce que le tout soit complĂštement fondu.

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BIEN-ÊTRE

P E T I T M A I S C O S TAU D

FA IR E POUSSER DE JEUNES POUSSES CHEZ SOI Les jeunes pousses sont savoureuses et on les utilise souvent, dans l’univers de la gastronomie, pour garnir des salades et des sandwiches et pour ajouter la touche finale de bien des assiettes Ă©toilĂ©es au guide Michelin. Ces petites pousses dĂ©licates occupent Ă©galement une place bien mĂ©ritĂ©e dans le monde de la santĂ©. Coup de chance, les faire pousser soi-mĂȘme est vraiment trĂšs facile.

TEXTE KIRSTY VON BOCH

L

es jeunes pousses sont des plantes adolescentes : plus matures qu’une graine germĂ©e, elles ont encore besoin de pousser avant d’atteindre le maximum de leur croissance. Ces pousses tendres peuvent concentrer une teneur en nutriments bien plus Ă©levĂ©e que leurs homologues adultes et atteignent jusqu’à six fois la quantitĂ© de certaines composantes excellentes pour la santĂ©. Ces petites merveilles reprĂ©sentent une source trĂšs riche de vitamines et de minĂ©raux essentiels dont le zinc, le fer, le potassium et le magnĂ©sium, parmi tant d’autres. Leurs propriĂ©tĂ©s antioxydantes peuvent contribuer Ă  empĂȘcher le dĂ©veloppement de problĂšmes de santĂ© tels que la maladie d’Alzheimer, l’hypertension voire certains types de cancer. Cela suffit Ă  ce que l’on en intĂšgre Ă  nos repas de tous les jours ! Trouver ces jeunes plantes en grande surface peut ĂȘtre un vrai casse-tĂȘte, mais bonne nouvelle ! Il est trĂšs facile de les cultiver chez soi. Une soixantaine de variĂ©tĂ©s de graines est adaptĂ©e Ă  la culture de jeunes pousses. Le brocoli, la roquette, la betterave, la coriandre et le chou kale sont parmi les plus populaires. La pĂ©riode de germination peut varier selon les graines choisies, il vous faudra peut-ĂȘtre attendre entre 7 et 21 jours avant la rĂ©colte.

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BIEN-ÊTRE

JEUNES P OUS SES DE BROCOLI ‱ 1 c. à s. de graines de ‱

1

2 3 4

5 6

brocoli (bio de prĂ©fĂ©rence) ser viettes en papier — non chlorĂ©

‱ rĂ©cipient peu profond — d’environ 20 x 10 x 5 cm et muni d’un couvercle, les boĂźtes de fruits en

Faire tremper les graines de brocoli dans de l’eau pendant quelques heures voire toute la nuit. (Toutes les graines n’ont pas besoin qu’on les fasse tremper.) Verser les graines dans une passoire et laisser Ă©goutter le temps de prĂ©parer le rĂ©cipient. Lavez-vous bien les mains pour Ă©viter tout transfert de bactĂ©ries dans le rĂ©cipient. Humidifier deux serviettes en papier et ĂŽter l’excĂ©dent d’eau dĂ©licatement. Elles doivent ĂȘtre humides et pas complĂštement trempĂ©es. Tapisser le fond du rĂ©cipient de serviettes en papier humides pliĂ©es. Saupoudrer les graines sur les serviettes en papier, lisser en une couche uniforme avec le dos d’une cuillĂšre. Les graines doivent ĂȘtre lĂ©gĂšrement espacĂ©es les unes des autres.

‱

plastique fonctionnent trùs bien flacon vaporisateur rempli d’eau

Humidifier l’ensemble avec de l’eau. Couvrir le rĂ©cipient et le placer dans un endroit sombre pendant une semaine, comme l’intĂ©rieur d’un placard par exemple. VĂ©rifier chaque jour et vaporiser d’eau si les graines et le papier sont secs. 9 Au bout de quelques jours, vous devriez voir apparaĂźtre de petites pousses jaunes. 1 0 Au bout de 7 jours, retirer le couvercle et placer dans un endroit ensoleillĂ©. Vaporiser d’eau 1 Ă  2 fois par jour afin que le papier soit toujours humide. 1 1 Au bout de 14 Ă  21 jours, une fois que les pousses sont de couleur vert vif et dotĂ©es de deux feuilles, il est temps de procĂ©der Ă  la rĂ©colte. Ôter les jeunes pousses du pied de la tige : bon appĂ©tit ! 7

8

159


T R AV E L & F O O D D I A R I E S

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T R AV E L & F O O D D I A R I E S

ZER M AT T FOR EV ER J’aimerais pouvoir dire que Zermatt est comme une deuxiĂšme maison depuis toujours, que j’y vais tous les ans depuis mon enfance et que son domaine skiable et de randonnĂ©e n’a plus de secrets pour moi. Mais ce n’est pas le cas, malheureusement.

TEXTE NIKKI BONNAL

J

’ai dĂ©couvert Zermatt il y a seulement quelques annĂ©es, par hasard. L’engouement de mes amies, grandes adeptes de la station, pour le mont Cervin et ses alentours me paraissait un peu exagĂ©rĂ©. Cela ne m’a pas empĂȘchĂ©e de sauter sur l’occasion lorsqu’une place s’est libĂ©rĂ©e Ă  la derniĂšre minute pour un de leurs sĂ©jours annuels aux sports d’hiver. Pour faire court : ce fut le dĂ©but d’une vĂ©ritable histoire d’amour ! Au fil de ces annĂ©es, j’ai non seulement pu admirer et photographier l’incomparable Cervin sous tous les angles possibles et imaginables (sans jamais m’en lasser !), mais j’ai aussi complĂštement adoptĂ© le village qu’il surplombe. Rien d’étonnant : nichĂ©e au cƓur des Alpes valaisannes, Zermatt est une station pleine de charme et de romantisme, oĂč les voitures n’ont pas leur place. Riche de nombreuses traditions, parsemĂ©e de ruelles Ă©troites et de maisons historiques merveilleusement conservĂ©es, la petite ville offre un dĂ©cor de montagne Ă  couper le souffle.

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T R AV E L & F O O D D I A R I E S

Le Findlerhof convainc à 2 000 mùtres d’altitude avec une vue magnifique, une bonne cuisine et un chef sympathique.

Au centre, de jolies boutiques invitent au shopping, tandis que des auberges et des restaurants pittoresques offrent un large choix de plaisirs culinaires. Les hĂŽtels y sont nombreux, mais si vous recherchez plutĂŽt le calme et la tranquillitĂ©, je recommande de passer la nuit sur le Riedweg. La vue sur le Cervin et sur le village Ă  ses pieds y est imprenable, surtout pendant « l’heure bleue », que les photographes ne sont pas les seuls Ă  apprĂ©cier. Ski, randonnĂ©e ou bien-ĂȘtre, il y en a pour tous les goĂ»ts. Mais l’activitĂ© incontournable de la station reste cependant un dĂ©jeuner sur la terrasse d’un restaurant d’altitude. Avec, vous vous en doutez, toujours le mĂȘme dĂ©cor d’exception en arriĂšre-plan : Ă  Zermatt, le Cervin est roi !

S E R ÉGA L E R À P LU S D E 2 0 0 0 M È T R E S D ’A LT I T U D E Le Findlerhof est l’un de nos Ă©tablissements favoris pour se restaurer en prenant de la hauteur. Vous pouvez l’atteindre directement Ă  ski via Sunnegga ou Ă  pied en passant par Winkelmatten, le long du pont du Gornergrat. Tout y est parfait : la vue, la cuisine et l’ambiance ! En prime, le sympathique propriĂ©taire vous rĂ©serve un accueil chaleureux, que vous soyez un habi-

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Tout en haut de la montagne, vous ĂȘtes Chez Vrony ; son restaurant cool avec vue frontale sur le Cervin est une institution et toujours « place to be ».


T R AV E L & F O O D D I A R I E S

tant de la rĂ©gion ou un nouveau client. DeuxiĂšme dans notre classement, Chez Vrony, un restaurant branchĂ© rĂ©putĂ© depuis des annĂ©es Ă  Findeln. Vrony est la propriĂ©taire des lieux, et tout le monde la connaĂźt ici. Profitez de l’atmosphĂšre chic et dĂ©contractĂ©e avec une vue cĂ©leste sur le Cervin Ă  plus de 2 000 mĂštres d’altitude ! Mais que serait un sĂ©jour Ă  Zermatt sans une authentique fondue au fromage suisse, une spĂ©cialitĂ© Ă  ne surtout pas manquer. Pour se rĂ©chauffer, pour faire la fĂȘte ou tout simplement pour se faire plaisir : la fondue est idĂ©ale en toutes occasions. Mais Zermatt n’est pas seulement une station de ski exceptionnelle, c’est aussi un vĂ©ritable haut lieu de la gastronomie. Ne tardez donc pas Ă  rĂ©server votre table ! Le SchĂ€ferstube, gĂ©rĂ© par la famille Julen, sert une excellente fondue au fromage. Ferdinand, au CERVO Mountain Resort, propose Ă©galement cette dĂ©licieuse spĂ©cialitĂ© dans un cadre exceptionnel au luxe raffinĂ©. Au cƓur du village, Saycheese!, l’élĂ©gant restaurant du Grand HĂŽtel Zermatterhof, est aussi trĂšs apprĂ©ciĂ© pour sa raclette et sa fondue typiques. Avec autant d’adresses de premier choix, rien Ă©tonnant Ă  ce que Zermatt ne cesse de faire de nouveaux adeptes. Vous l’aurez compris, j’en fais moi-mĂȘme partie, et je ne pouvais pas garder ce secret pour moi !

L’une des meilleures fondues au fromage est servie au restaurant stylĂ© Ferdinand du CERVO Mountain Resort.

POUR SE RÉCHAUFFER OU TOUT SIMPLEMENT P O U R S E FA I R E PLAISIR : LA FONDUE AU FROM AGE EST IDÉALE !

FINDLERHOF F I N D EL N C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E F I N D L E R H O F. C H

CHEZ VRONY F I N D EL N C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E C H E Z V R O N Y. C H

FERDINAND R I EDW EG 1 5 6 C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E

La fondue et la raclette sont l’une de ses marques de fabrique : savourez le Saycheese! au Grand HĂŽtel Zermatterhof, entourĂ© de murs en bois et de cheminĂ©es confortables.

B I T . LY/ Z E R - F E R D I N A N D

S AYC H E E S E ! BAHNHOFSTRASSE 55 C H -3 9 2 0 Z ER M AT T, S U I S S E B I T . LY/ Z E R - S AY C H E E S E

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© BLITZ AGENCY

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GRANDE RÉGION

L A V IE DE CH ÂT E AU À quarante minutes de Luxembourg-ville, le ChĂąteau du Pont d’Oye entiĂšrement rĂ©novĂ©, renaĂźt de ses cendres et accueille particuliers ou rĂ©ceptions, pour que chacun puisse y Ă©crire son histoire.

TEXTE MARIE TISSIER

Q

ui n’a jamais rĂȘvĂ© de devenir chĂątelain l’espace d’une soirĂ©e ? Un instant volĂ© Ă  la vie oĂč l’on se croit devenu maĂźtre de lieux somptueux, chef d’orchestre de dĂźners hors du temps, Ă©crivain de contes fabuleux autant qu’extravagants. Qui n’a jamais rĂȘvĂ© d’ĂȘtre la princesse d’un jour ? Le rĂȘve d’une vie, d’une enfant romantique, oĂč l’on incarne enfin celle que l’on avait tant imaginĂ©e, l’espace d’une union, d’une rĂ©ception, d’une rĂ©union


C I N Q A N S D E R É N OVAT I O N S Recevoir, comme Ă  l’époque de la marquise, ses complices dans une salle chauffĂ©e au feu de bois et aux bougies des candĂ©labres dans un confortable salon assez grand tout en restant intimiste, dont le parquet craque sous chacun de nos pas. Le tout ensorcelĂ© par le son d’un piano sans Ăąge qui joue Ă  l’envi Mozart ou Chopin
 Vous voilĂ  convoitant un lieu d’exception. Un lieu d’Histoire et d’histoires. Un lieu sensible et chaleureux, fier et accueillant. Vous voilĂ  rĂȘvant au ChĂąteau du Pont d’Oye.

Depuis cinq ans, cette propriĂ©tĂ© du XVIIe siĂšcle, Ă  la lisiĂšre de la frontiĂšre belge, n’a cessĂ© de reprendre tournure. Depuis 1932, elle appartenait Ă  la famille de la cĂ©lĂšbre AmĂ©lie Nothomb, auteure francophone connue et reconnue, qui basa mĂȘme son Prix Renaudot, Premier Sang, dans les murs du ChĂąteau du Pont d’Oye. À la fin des annĂ©es 2010, ce dernier est donc repris par l’aujourd’hui mĂ©cĂšne, Vincent Gouverneur, un habitant de la rĂ©gion, associĂ© d’un grand cabinet d’affaires au Luxembourg. Cinq ans aprĂšs de nombreux millions d’investissements pour remettre les lieux, chĂąteau, salles de rĂ©ception, gĂźte, parcs et Ă©tangs, en Ă©tat, voilĂ  que le ChĂąteau du Pont d’Oye a recouvrĂ© toute sa superbe. Depuis dĂ©cembre 2023, douze chambres ont aussi Ă©tĂ© totalement rĂ©novĂ©es et modernisĂ©es pour recevoir chĂątelains et princesses l’espace d’un week-end Ă  deux, d’un sĂ©minaire, d’un Ă©vĂ©nement familial
 Et parmi les projets encore Ă  venir : une orangerie, un spa et des habitations plus forestiĂšres. Bien loin dĂ©sormais des chĂąteaux en Espagne.

C H ÂT E AU D U P O N T D ’ OY E 1 , R U E D U P O N T D ’ OY E B - 67 2 0 H A B AY- L A- N E U V E C H AT E AU D U P O N T D OY E . B E

165



T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! Âź

Le chef Lieven Lootens propose une expĂ©rience Ă  la hauteur du nom de son restaurant. Dans le pittoresque Merendree, Ă  deux pas de Gand, vous ĂȘtes plongĂ© dans un monde idyllique oĂč s’épanouissent les richesses de la nature, la beautĂ© authentique et la crĂ©ativitĂ© enchanteresse. Un paradis pour les sens, crĂ©Ă© Ă  partir de ce que la terre nous offre. A AR DS PAR AD IJS . B E

RECET TE LIEVEN LOOTENS PHOTOS WIM DEMESSEMAEKERS

CAROT TES & BAIES D’ARG OUSIER AU CURCUM A , AU SOUCI CITRONNÉ & AUX KUMQUATS 4 PERSONNES

Pour les carottes ‱ 4 carottes ‱ 2 c. Ă  s. d’huile de pĂ©pins de raisin ‱ 1 morceau de gingembre frais Pour la mayonnaise au sambal ‱ 150 ml d’huile de colza ‱ 5 c. Ă  s. de jaune d’Ɠuf vĂ©gĂ©tal ‱ 1 c. Ă  c. de sambal oelek ‱ 1 c. Ă  s. de vinaigre pour sushi ‱ sel, poivre Pour le glaçage aux baies d’argousier ‱ 2 c. Ă  c. d’arrow-root ou de kuzu ‱ 100 ml d’eau ‱ 100 ml de jus de baies d’argousier ‱ 1 c. Ă  s. de sirop d’écorces d’orange confites Pour la mousseline au calamansi ‱ 3 c. Ă  s. de jaune d’Ɠuf vĂ©gĂ©tal ‱ 50 ml de vinaigre de calamansi ‱ 50 ml de vin blanc ‱ 50 ml de jus de mandarine ‱ 1 c. Ă  s. de sirop d’écorces d’orange confites ‱ 5 c. Ă  s. de beurre clarifiĂ© vĂ©gĂ©tal

1 HEURE

Les carottes 1 Éplucher les carottes et les placer dans un sac sous vide avec

deux cuillĂ©rĂ©es Ă  soupe d’huile de pĂ©pins de raisin et quelques tranches de gingembre frais. Fermer le sac et faire cuire les carottes Ă  la vapeur pendant 5 minutes Ă  100 °C. La mayonnaise au sambal 1 Monter une mayonnaise avec les jaunes d’Ɠufs

et l’huile de colza, un peu de sel et de poivre. 2 À la fin, incorporer le sambal oelek et une cuillĂ©rĂ©e

à soupe de vinaigre pour sushi. Le glaçage aux baies d’argousier 1 Dissoudre l’arrow-root dans l’eau froide et remuer

Ă  feu doux jusqu’à ce qu’il Ă©paississe. 2 Verser ensuite le jus de baies d’argousier et le sirop et

mĂ©langer le tout jusqu’à ce qu’il soit chaud (juste en dessous du point d’ébullition) afin d’obtenir une sauce onctueuse. La mousseline au calamansi 1 Fouetter les jaunes avec le vinaigre, le vin blanc,

le jus de mandarine et le sirop jusqu’à ce que le mĂ©lange soit Ă©pais et mousseux. 2 Retirer du feu et incorporer dĂ©licatement le beurre fondu. La garniture

Pour la garniture ‱ 1 racine de curcuma fraĂźche ‱ 10 feuilles d’eucalyptus sĂ©chĂ©es ‱ 20 baies d’argousier du congĂ©lateur (les baies fraĂźches ne sont disponibles qu’en automne) ‱ 1 c. Ă  s. de sirop d’écorce d’orange confite ‱ 20 kumquats ‱ 20 fleurs de Tagetes tenuifolia « Lemon Gem » ‱ 20 petites branches de Tagetes tenuifolia « Lemon Gem »

1 Placer briĂšvement la racine de curcuma dans une poĂȘle sur

le gril, couvrir et fumer avec quelques feuilles d’eucalyptus. 2 RĂ©chauffer les baies d’argousier dans la poĂȘle avec

une cuillĂ©rĂ©e de sirop. 3 DĂ©corer avec des tranches de kumquat, des baies d’argousier

et des fleurs et feuilles de tagĂštes. ASTUCE

Accompagner ce plat d’un verre de limonade de baies d’argousier fermentĂ©es au kĂ©fir d’eau, agrĂ©mentĂ© d’un trait de jus de gingembre, ou d’un verre de sauvignon blanc.

167


INDEX DES RECET TES

16

18

22

24

G R AT I N

POULET À

CHURROS CON

POITRINE DE

AG N E AU D E L A I T EN

DE POISSON

L’ E S T R AG O N

C H O C O L AT E

V E AU FA R C I E

C R O Û T E D ’ H ER B E S

26

32

44

57

58

G R O M P ER EN Z A LOT

F R I C A S S ÉE D E

SOUPE AIGRE &

ƒ U F S C O C OT T E AU

O M EL E T T E R O U L ÉE

AU C AV I A R O S C I È T R E

HOMARD

ƒ U F S FA R C I S

F R O M AG E D E C H È V R E

AU S AU M O N F U M ÉE

59

60

62

ƒ U F S C O C OT T E AU

C H A KC H O U K A AU X

ƒUFS À L A COQUE

SOUFFLÉS

PA I N P ER D U

JA M B O N D E PA R M E

ƒ U F S & À L A F E TA

& A S P ER G E S

AU F R O M AG E

AU X P O M M E S

65

66

S A L A D E D E PÂT E S

P I L A F D ’AG N E AU

P R I N TA N I ÈR E

73

168

20

74

68

63

64

70

72

O N E P OT D E Q U I N OA

C U R RY V ER T AV EC

GNOCCHI CRÉMEUX

AU X P O I S C H I C H E S

P O M M E S D E T ER R E

AU B ƒ U F

82

83

84

NOUILLES

TO U R T E D E C R E S S O N -

P O M M E S D E T ER R E

S AU M O N AU

C U R RY D E L EN T I L L E S

YA K I S O B A

S A B AYO N

AU S É S A M E

C U R RY T H A Ï

CORAIL


INDEX DES RECET TES

88

90

91

92

96

S A L A D E D ’A S P ER G E S

SOUPE RAPIDE

PÂT E S AU X A S P ER G E S

DES SERT AUX FR AISES

C A B I L L AU D

& VINAIGRET TE

AU X R A D I S

& À L A R I C OT TA

& AU M A SC ARP ONE

P R I N TA N I ER

99

101

102

SAL ADE DE CHOUX

G R AT I N D E C H O U X

D E B R U X EL L E S

D E B R U X EL L E S

97

98

A S P ER G E S R ÔT I E S

B O L AU X C R E V E T T E S

AV EC M OZ Z A R EL L A

À L A MEXICAINE

103

104

107

C R ÊP E S AU X C H O U X

CHOUX DE

SAL ADE DE

K E TC H U P

CRÈME DE CHIA

D E B R U X EL L E S

B R U X EL L E S G L AC É S

BANANES

À L A BANANE

À L A BANANE

109

110

C U R RY V ER T

112

108

114

108

116

MUFFINS À L A

GÂT E AU M A R B R É

E S C A LO P E

F I N A N C I ER AU

S H AWA R M A

B A N A N E & AU C A F É

C H O C O L AT B A N A N E

MIL ANESE

T H É M ATC H A

LIBANAIS

121

126

128

144

166

C O O P ER ’ S

V I R G I N M O J I TO &

CASSOLET TE

BISCUITS TULIPES &

C A R OT T E S & B A I E S

PINK BEAM

SHIRLEY TEMPLE

D ’A S P ER G E S

GÂTE AU QUATRE- QUART

D ’A R G O U S I ER

169


AVENTURES & SAVEURS

NOUVE AU : RÉCITS CAP TIVANTS & RECE T TES E XOTIQUES ! DÉCOUVRE Z NOTRE M AGA ZINE DE VOYAGE


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